domingo, 1 de outubro de 2017

Massagem tântrica



Massagem tântrica é um estilo de massagem que tem como base o Tantra, que é uma filosofia surgida em 2500 a.C., cuja origem nasceu na cultura Drávida, povo que vivia no vale do Rio Indo, onde hoje é conhecido como Paquistão. Tem suas raízes no Tantra Yoga.

O Tantra é uma filosofia comportamental, de princípios matriarcais, sensoriais e desrepressores. Suas meditações, práticas e vivências levam ao despertar e ascender a energia Kundalini, que é a energia vital que dá movimento à vida e consequentemente todos os processos energéticos, emocionais, mentais e fisiológicos dos indivíduos. Considera-se a ascensão da Kundalini nascendo na região pélvica (chakra básico) e subindo pela coluna vertebral até o topo da cabeça (chakra primário).

A massagem tântrica busca refinar a sensibilidade, no intuito de expandir e intensificar a sensação orgástica, encadeando diversos agrupamentos musculares na reação bioelétrica do orgasmo. Não só isso, alguns tipos dessa massagem também buscam tonificar e fortalecer os músculos genitais de homens e mulheres, a fim de proporcionar uma maior sustentação de bioenergia.

Esse trabalho de intensificação do orgasmo possui um efeito terapêutico - energizando os chakras e regulando a produção hormonal - além de um efeito meditativo, de expansão da consciência e da percepção. Não deve ser confundido, porém, com o sexo tântrico - chamado, em sânscrito, de Maithuna - ou sexo de qualquer natureza. A massagem, embora lide com a energia sexual, propõe uma quebra de paradigmas e conceitos ligados a sexualidade que, efetivamente, não poderia acontecer em uma relação sexual comum, embora não haja nenhuma citação nos textos tântricos originais.

Apesar de utilizar o termo "massagem", ela na verdade não possui ligação direta com a terapia por massagem, possuindo técnicas, filosofias, objetivos e origens diferentes da massoterapia. Portanto a nível de classificação internacional, a "massagem" tântrica não é reconhecida com uma massagem propriamente dita, mas apenas vista como terapia alternativa corporal, não pertencendo aos métodos utilizados por massoterapeutas no Brasil ou no exterior.

No Brasil

A partir dos anos 90 o brasileiro Deva Nishok criou o Centro Metamorfose, para aplicar o método que leva seu nome, a partir das ideias de um guru mexicano, inspirado na filosofia de Rajneesh Osho.

Outro discípulo de Osho, que também fez história no Tantra no Brasil é o Argentino Gabriel Saananda que está a frente e coordena até hoje o espaço Companhia do Ser.

Nadi



A palavra nadi vem da raiz nad (do sânscrito ), que significa canaleta, córrego, ou fluxo do nada, e é o canal pelo qual circula o prana pelo corpo.

Definição

Uma nadi (plural: nadis) é uma formação de energia na forma de canal na qual o prana flui e pode se conectar aos chakras. Ele ainda não é aceito pela comunidade científica. Elas começam do centro dos chakras e fluem para a periferia se tornando cada vez mais finas, tendo uma função extra sensorial, causando em parte as respostas empáticas e instintivas. A primeira vez que o sistema nadi foi mencionado na Katha Upanishad , que diz: "Cento fica as artérias do coração, um dos canais leva até o alto da cabeça . Indo para cima, através disso, a pessoa se torna imortal. "

Função e Ativação

Nadis são usadas ​​para levar a energia de força vital conhecida como prana em sânscrito, através do corpo. Elas são ativas quando circulam dentro do canal Pingala , e passivas quando circulam dentro da Ida . Quando ativada a kundalini circula dentro do canal Sushumna. A nadis Ida e Pingala são relacionada aos dois hemisférios do cérebro . Pingala é extrovertida (Ativa) ,energia solar a sua Nadi, e corresponde ao lado direito do corpo e do lado esquerdo do cérebro. Ida é a lunar introvertida a sua Nadi, corresponde ao lado esquerdo do corpo e do lado direito do cérebro. Estas nadis também disse tem uma função extra-sensorial , desempenhando um papel nas respostas empáticas e instintivas. As duas nadis são estimuladas através de diferentes práticas de Pranayama, incluindo shodhana nadi , que envolve respiração alternada pelas narinas esquerda e direita, que alternadamente estimulam , respectivamente, os lados esquerdo e direito do cérebro. A palavra nadi vem do nad que significa "canal", "curso", ou "fluxo" e em sânscrito raiz. A respiração ritmada e as técnicas respiratórias especiais devem influenciar o fluxo dessas nadis ou correntes energéticas. De acordo com este tipo de interpretação (que é a interpretação do Yoga) as técnicas de respiração purificam e desenvolvem essas duas correntes energéticas e os exercícios respiratórios especiais , cujo objetivo é despertar a kundalini entre os sete Chakras Nadi em nosso corpo. Dos sete , quatro estão no tronco do corpo , dois na cabeça e há um no pescoço. Chakra é o centro de força associado com o corpo sutil do homem. Cada chakra é governado por uma encarnação da deusa Parashakti.

Número e principais nadis

Existe uma indefinição nos tratados quando ao número de nadis. No Shiva Samhita é de 350.000 nadis. Já o Hatha yoga Pradipika mencionava, há 3500 anos, 72.000 nadis. Na prática do Yoga são mencionados, entretanto, somente as três principais: Sushumna, Ida e Pingala,

A Sushumna, é talvez o mais importante dos canais de energia. Ela segue o alinhamento do Merudanda (Meru: a montanha que é o eixo do mundo pela mitologia Hindu), o eixo da coluna vertebral (cerebro-espinhal) e flui da extremidade inferior da mesma até chegar a extremidade da cabeça, na assim-chamada coroa-craniana. Sushumna é descrito como de cor vermelha (a cor do fogo (Agni).
As nadis da Ida e da Pingala são frequentemente relacionados aos dois hemisférios do cérebro.
Pingala é o princípio masculino (aquecendo-se para acima, tem como qualidades a extroversão e a energização). É a nadi solar, e corresponde ao lado esquerdo do cérebro.
Ida é o o princípio feminino (tranquilizando para baixo, tendo como qualidades a introversão e a serenidade). É a nadi lunar, correspondendo ao lado do direito do cérebro.
As duas nadis são estimuladas e limpas com a prática do Nadi Shodhana Pranayama, que envolve respirar alternadamente através das narinas esquerdas e direitas, que estimulariam alternadamente os lados respectivamente direito e esquerdo do cérebro.
Nadis são consideradas às vezes como estendendo até a pele do corpo, outras como se estendendo ao limite da aura.

Outras nadis são gandari, hastijihva, pusha, yashaswini, alambusha, kuhu e shakini.


Nadis no mundo

Na Alemanha

O conceito é originário do Tantra, usado na pratica do yoga. A maioria de Nadis saem do "Kanda".

Na França

As nadis são os canais subtis aonde o prana circula no organismo, sendo o Prana algo originado de um período de atividade intensa, de acordo com tradição Yoga do "Pranotthana".

Na Itália

O termo vem da filosofia Advaita (vedanta), muito usado no yoga. As nadis Ida e Pingala, transportam diferentes polaridades energeticas. A Pingala é positiva/masculina é ascendente; e a Ida é negativa/feminina é descendente. Na Sushumna escore Vajra, luminosidade que vem de Surya (sol) e no seu interior passa Citrini, brilho que vem de Chandra(lua). No interior de Susumna existe outra nadi, chamada Brahmanadi, onde passa a energia da kundalini Muladhara para Sahasrara. Estes ultimos são loti ou chakras.

Na Espanha

Além das referências acima, aproxima a filosofia a termonologia esotérica, onde nadis são canais etericos (eter=akasha) e três principais nadis são referência ao caduqueo de Mercurio/Hermes.

Maithuna



Maithuna ou Mithuna é um termo do sânscrito utilizado no Tantra na maioria das vezes traduzido como união sexual em um contexto ritualista. É o mais importante dos cinco makara e constitui a parte principal do Grande ritual do Tantra também conhecido como Panchamakara, Panchatattva e Tattva Chakra.

Apesar de alguns escritores, seitas e escolas, como por exemplo Yogananda, consideram que este é um ato puramente mental e simbólico, existem diferentes olhares e variações nas traduções, a palavra maithuna demonstra claramente que ele se refere a casais (independente do sexo) e sua união no sentido físico, sexual e é sinônimo de kriya nishpatti (limpeza madura). Assim como nem o espírito nem a matéria, é por si só eficaz, mas ambos trabalhando juntos para trazer harmonia, sob este ponto de vista, maithuna é eficaz apenas quando a união é consagrada, pelo ato do casamento espiritual, ou pelo amor verdadeiro, por exemplo. O casal no momento do atos sexual representariam Shakti, no caso da mulher, e Shakta, no caso do homem. As escrituras advertem que a menos que ocorra essa transformação espiritual da união o ato é carnal e, segundo certas crenças, pecaminoso, Seguindo os Yôgas Clássico, Medieval e Moderno, mas em oposição ao Yôga Pré-Clássico ou Proto-Histórico dos Dravidas (filosoficamente Sankhya e praticamente Tantra), anterior à invasão Ariana do Indo, que incorporou aspectos da Filosofia Vedanta e prática Bramacharia (mística/ascética).

No entanto, é possível experimentar uma forma de maithuna sem união física. O ato pode existir em um plano metafísico, sem penetração sexual, através apenas da transferência de energia através dos seus corpos sutis, ou através da retenção sem ejaculação (orgasmos não-ejaculatórios, sem a perda da energia Kundalini, segundo a mitologia grega, favorecendo Eros (vitalidade) em detrimento de Tânato (v. a lenda de Sísifo), permitindo uma maior disposição física, rejuvenescimento e aumento da carga hormonal, sendo poupado da tendência à eliminação pela Natureza (envelhecimento), que pode eliminar uma infinidade de indivíduos que já se reproduziram, para preservar a espécie como um todo. É quando esta transferência de energia ocorre que o casal, encarnado como divindades (deusa e deus), com a sublimação momentânea dos egos, confrontam a realidade última e experiências de bem-aventurança através da união dos corpos sutis, por horas a fio.

Sexo tântrico



Os princípios tântricos

Dentro do conhecimento Hinduísta, há abrangência para a sexualidade e espiritualidade como forma de crescimento e desfrutamento próprio e com todo universo, e atingir o prazer de uma vida mais rica e equilibrada.

O Tantra é uma palavra de origem sânscrita que quer dizer trama ou tecido, e que na língua ocidental recebeu significado de doutrina ao sentido que se entrelaça uma serie de ensinamentos e práticas sexuais e espirituais.

A Energia no Tantra

O tantra considera que todos os seres vivos são formados de energia dentro de seus diversos níveis como vegetal, mineral e animal. Também considera que antigamente o ser humano era um todo completo, pois teria sido criado sexualmente andrógeno e assim que foi dividido em dois seres, só conseguiria alcançar seu ápice do seu ser encontrando seu sexo oposto que o correspondesse. Como o ser humano este diretamente ligado a rede energética do universo, a prática sexual realiza a liberação e a troca de energia necessária para alcançar o equilíbrio dito pelo Tantra.

Com a troca de energia durante o contato sexual (que para o Tantra, não é alcançar o orgasmo e sim o prazer supremo e prolongado) o homem tem uma grande descarga de energia quando alcança um orgasmo e a mulher ao ter vários orgasmos nutre e recarrega a energia de seu parceiro.

Sexo Tântrico

O sexo Tântrico cria uma nova perspectiva, uma inspiração erótica de grande riqueza, uma capacidade de reflexão profunda e sensibilidade vital extrema que pode até gerar um tempo e espaço diferentes durante o contato sexual. Isto que promove as relações tântricas sua imagem mágica e alteração temporal.

A prática tântrica pode ser realizada por qualquer pessoa que se proponha a tentar alcançar o prazer supremo e prolongado. Não é de interesse do sexo tântrico, o número de orgasmos ou de ejaculações que se alcance e sim a experiência que é uma comunhão física e espiritual com o parceiro para lucidar-se com o quão intenso pode ser o prazer.

Para isto, é necessário um alto nível de concentração que propicia o desapego de toda censura imposta por si mesmo e também aumenta a sensibilidade do erotismo.

Kundalini

Kundaliní (em sânscrito: कुंडलिनी, Kundaliní) é fenômeno bioelétrico, dito ser uma corrente elétrica que fica concentrada na base da coluna; O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e com pronúncia longa no í final. Muitos por a considerarem sagrada, grafam o nome com "K" maiúsculo. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da Kundalini;

É entendida como um poder espiritual adormecido no osso sacro (cócix) que só pode ser despertado por uma alma realizada de alto nível. Depois do despertar a Kundalini atravessa seis chakras que estão acima. São eles: swadisthana, manipura, anahata, vishuddhi, ajna e Sahasrara.

Ao subir pela coluna vertebral chega-se ao sétimo chakra dando a iluminação ou Nirvana para o discípulo ou ativação da glândula pineal e liberação de endorfinas. Esse processo ocorre somente para pessoas de altíssimo nível espiritual, que estejam preparadas ou para aqueles que recebem essa bênção da Divina Mãe Shri Mataji Nirmala Devi. É o poder espiritual ou físico (dependendo da linhagem esotérica ser espiritualista ou naturalista) primordial ou energia cósmica que jaz adormecida acima do primeiro chakra o Muladhara, ficando no osso sacro chamado de Múládhár Chakra, o centro de força situado na base da coluna. É a energia que transita entre os chakras que são centros de energia no corpo físico.

Deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, "enrolada como uma cobra" ou "aquela que tem a forma de uma serpente". É a energia do Universo ou chi ou Prana em seu aspecto Purna-Shakti, total, como potencial, sendo o Prana-Shakti o aspecto biológico, ou fisico, etc.

É também tema de estudo no campo da psicologia onde a reputam de difícil condução com a disciplina e maturidade que são requeridas para esse intento.

Tantra



Tantra, yoga tântrico ou tantrismo é uma filosofia comportamental de características matriarcais, sensoriais e desrepressoras. Essencialmente, a prática tem, por objetivo, o desenvolvimento integral do ser humano nos seus aspectos físico, mental e espiritual.

Origem da expressão

"Tantra" é um termo sânscrito que significa "uso, trama, tecer". Designava uma série de tratados indianos do século VII em diante sobre ritual, meditação e disciplina. A palavra "tantra" é composta por duas raízes acústicas: "tan" e "tra". "Tan" significa expansão e "Tra" libertação.

Tal denominação tem as suas raízes em fatores históricos muito sutis, pois esta filosofia comportamental, durante a época medieval, foi severamente reprimida na Índia hinduísta, fortemente espiritualizada. Esta era a forma como os seguidores desta filosofia a viam. Libertadora, mas mantida em segredo (na escuridão).

Dispõe de imensos significados e interpretações, mais ou menos corretos, tais como "teia", "trama" ou "entretecido". "Tantra" pode ser interpretado, mais corretamente, como algo que é regulado por regras gerais. Um dos significados que a palavra possui é "código". Vale lembrar que o tantra é uma filosofia comportamental e que seus diversos significados giram em torno desse fundamento.

Descrição

O tantra é uma filosofia hindu muito antiga (se cristalizou por volta do século XV), tendo, por características: a matriarcalidade, a sensorialidade, o naturalismo e a desrepressão.[carece de fontes] O tantra é um complexo sistema de descrição da realidade objetiva, sendo, assim, uma ciência prática e aplicável e a base do pensamento de um povo muito antigo que até hoje faz ecoar sua influência sobre a sociedade contemporânea.

Nas sociedades primitivas não guerreiras, nas quais a cultura não era centrada na guerra, a mulher era fortemente exaltada e até mesmo endeusada, na medida em que dava vida a outros seres humanos. Daí, a qualidade matriarcal dessas sociedades.

Baseado quase inteiramente no culto de Shiva e Shakti, o tantra visualiza o Brahman definitivo como Param Shiva, manifesto através da união de Shiva (a força ativa, masculina, de Shiva) e Shakti (a força passiva, feminina, de sua esposa).

Está centrado no desenvolvimento e despertar da kundalini, a "serpente" de energia ígnea, de natureza biológica e manifestação sexual, situada na base da espinha dorsal e que ascende através dos chakras até se atingir o samadhi. Uma dessas maneiras é obter a união entre Shiva e Shakti, também conhecida como Unyo Mystica.

No tantra, ao contrário da maioria das filosofias espiritualistas, se vê o corpo não como um obstáculo mas como um meio para o conhecimento. Para o tantra, todo o complexo humano é vivo e possui consciência independente da consciência central. Por isso mesmo, é merecedor de atenção, respeito e reconhecimento. Para tanto, usa mantras (vocalização de sons e ultrassons em sânscrito), yantras (figuras geométricas, desde as simples às mais complexas, como mandalas, por exemplo, que representam as diversas formas de Shakti) e rituais que incluem formas de meditação.

Os dois ramos

Segundo alguns autores, o tantra é composto por dois ramos denominados a "mão esquerda" e a "mão direita". Embora o objetivo geral dos dois seja o mesmo, os processos utilizados diferem. A "mão esquerda" está ligada muitas vezes à procura de poderes ocultos e à extroversão de energia psíquica sob forma de capacidades supranormais. A "mão direita" está ligada à canalização de toda a energia para a elevação espiritual do ser humano. Este é também conhecido como Vidya Tantra ou tantra do conhecimento, e a mão esquerda como Avidya Tantra. O tantra corretamente praticado acelera rapidamente o progresso espiritual do ser humano. Apesar disso, o tantra é, muitas vezes, encarado com desconfiança devido a certos aspectos do avidya tantra. É bem conhecido o fato de que o budismo tântrico sempre enfatiza a necessidade de supervisão por um orientador de confiança.

Vajrayana

O darma budista do presente kalpa é expresso na forma da atual religião Budista. O budismo atual do século XXI pode ser dividido em:

Teravada
Mahayana
Vajrayana

O Caminho Vajrayana é considerado um veículo Mahayana tântrico. É recomendado que os interessados em tantra budista procurem um guru internacionalmente qualificado.

A palavra Vajra significa "diamante" ou "relâmpago" e, junto com o sino, são os objetos básicos para rituais Vajrayanas.

Há também objetos que beneficiam a todos os seres, como as estátuas, as tsa-tsas, as thangkas e os bumpas.

Poucos detalhes são ou deveriam ser encontrados publicamente, pois as práticas Vajrayanas são secretas para o próprio bem dos ensinamentos e dos praticantes.

Influência no ocidente

Alega-se que o tantra teve forte influência no ocidente nas ciências ocultas. Diversos ramos do ocultismo contemporâneo, particularmente os que se dizem gnósticos, ensinam alguma versão de "sexo sagrado".

Muito da linguagem sexual encontrada na alquimia supostamente tem sua origem em tradições orientais relacionadas com o Tantra.

Particularmente a linha thelemita, fundada pelo polêmico mago e ocultista do início do século XX, Aleister Crowley, alega ter levado essa influência ao seu maior extremo e se apresenta como um tantra ocidentalizado.

Outra linha tântrica adaptada da tradição thelemita, que pode ser chamada de Tradição da Mão Esquerda, foi muito difundida na América Latina por Arnold Krumm-Heller e Samael Aun Weor. Para eles, o Tantra teria, como "braço mágico", certas práticas que canalizariam a energia sexual para o despertar da consciência espiritual.

Shaktipat



Shaktipat ou Shaktinipata é um termo em Sânscrito que se refere a um ato de um guru ou professor espiritual conferida por um forma de poder espiritual ou despertamento sobre um discípulo/estudante. "Shakti" se traduz como energia e "pat" como toque. Shaktipat pode ser feita por um mestre iluminado ou pela transmissão da palavra sagrada ou mantra, um olhar, um pensamento ou pelo toque. O toque é normalmente feito no ajna chakra ou terceiro olho do discípulo.

As escolas de yoga em que os gurus realizam a pratica de shaktipat incluem:

Siddha Yoga. Neste tipo de yoga, um professor transmite a sua energia espiritual ao buscador pelo métodos mencionados acima.

Bhakti Yoga, O yoga da devoção.

Maha Yoga, um escola que usa o shaktipat como sua principal ferramenta de libertação espiritual. Em algumas tradições, a iniciação no Maha Yoga consiste normnalmente de 3 dias completos recebendo o shaktipat, seguidos de meditação com o guru. Gurus destas linhagens realizam o Shatipat durante uma cerimônia que dura apenas algumas horas.

A autora Barbara Brennan no livro Hands of Light descrive o shaktipat como a projeção da "aura" do guru sobre o discípulo, pela qual o discípulo adquire o mesmo estado mental do guru, sendo importância capital o alto nível espiritual do guru. O fenômeno psicológico do erguer da kundalini naturalmente se manifesta.

Literatura Comparativas do professor Paul Zweig descrevem a sua experiência ao receber o Shaktipat deSwami Muktananda, publicado na antologia Kundalini, Evolution, and Enlightenment de John White, editor.

Gurus atuais que tenham realizado o shaktipat incluem: Mata Amritanandamayi, Adi Da, Shri Anandi Ma e Swami Nardanand.

Om Namah Shivaya



Om Namah Shivaya ( ॐ नमः शिवाय; IAST: Om Namaḥ Śivāya) é um mantra que significa: "Om, inclino-me perante Shiva" ou "Om, inclino-me perante o meu divino Ser interior". É utilizado na meditação ióguica e os seus praticantes afirmam que o seu japa induz um profundo relaxamento físico e mental, além de possuir eventuais efeitos curativos e relaxantes.

Significado

Conforme os vedas, o mantra Om Namah Shivaya é o corpo do Senhor Nataraja, o Dançarino Cósmico. É o lar de Shiva. "Namah" significa prostrações, "Shivaya Namah" significa: eu me prostro ante o Senhor Shiva (a alma é o servo de Shiva Shiva).

"Shiva" representa a alma universal, "Aya" denota a identidade entre a alma individual e a alma universal. As cinco letras de "Namah Shivaya" significam as cinco ações do Senhor: criação, preservação, destruição, o ato de ocultar e a benção; significam também os cinco elementos e toda a criação através da combinação deles. "Na" denota o poder oculto do Senhor que faz a alma se mover pelo mundo, "Mah" é a amarra que prende a alma na roda das vidas e mortes. "Shi" é o símbolo do Senhor Shiva, "Va" é a Sua graça e "Ya" é a alma individual. Se a alma se enreda em "Na" e "Mah" ela ronda interminavelmente pelo mundano, se ela se associa com "Va" ela vai em direção a Shiva. "Namah Shivaya" forma o corpo do SR Shiva e o mantra propicia que "eu me refugie no corpo do Senhor Shiva"’.