sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O Bastão e o Pentáculo Michael W. Ford



O Bastão

O bastão é a essência da impetuosidade do mago, é a Vontade do Trabalho em si. Criar ou decorar aseu próprio bastão deve refletir seus símbolos sagrados e os desejo do seu devir. Austin Spare chamou essas letras sagradas de Alfabeto do Desejo, uma forma de sigilos do subconsciente e símbolos que representam a mais alta expressão do Self. É a Vontade Luciferiana que é talhada à perfeição. O bastão deve ser cortado, pintado e decorado com Sigilos Específico do seu Alfabeto efeito no ápice do Sol do meio-dia, que é sagrado para Shaitan, o Djinn do Fogo. O bastão corresponde também ao Falo, o navio solar donde jorra o Elixir do sol.

O Pentáculo do Tetragramaton

O símbolo de força e as imagens conceituais do Pentagrama de Salomão,o Mago comandam os Djinn deste Livro. O Pentagrama pode ser usado como um método de dar ao Self a Forma da Pureza,mantendo-se assim um símbolo da Mente em Unidade com a Vontade. Muitas vezes, na evocação/invocação, os espíritos se tornam pontos de crença obsessiva, que parecem "falar" ou enviar"impulsos"e "desejos" para o feiticeiro que são contrários ao propósito do ritual. O Pentáculo de Salomão /Tetragrammaton é o Sigilo da Vontade de Deus (Deus que é SET ou a Vontade Divina - o Self acima de tudo). Você pode carregar o Pentáculo do Tetragrammaton com você simbolizando sua Vontade durante o Rito.Quando alguém entra na encruzilhada dos Espíritos, entra na Arena de Anon, onde estão os Espíritos que existem entre o Éter e a Terra por tempos sem fim - a aceitação da carne de nossos desejos neste momento representa portanto um fio perigoso para se andar estendido sobre a obsessão/possessão. Considere a força de Vontade como um Guia neste trabalho, esta é a razão para se estar em contato direto com o Sagrado Anjo-Serpente Guardião e envenenado com a Luz de Set,O Adversário.Os nomes no Tetragrammaton representam o poder da Vontade que o mago usa em sua obra, assim é o Pentagrama que ascende pelos reinos luciféricos do Ar. Tetragrammaton é a fórmula do Sagrado Anjo Guardião ou do Self/Daimon Superior (Genius). Soluzen no centro representa o Forma ou o Espírito que é convocado para se manifestar no Ponto, o lugar de manifestação dos espíritos(O Triângulo e o Círculo) Bellatar é o falar e para que possam lhe ouvir e lhe entender (o instinto, o impulso , a realização).Bellonoy é enxergar os tesouros que buscamos (iniciação, o despertar,a renovação, a percepção superior).Halliza é aparecer em forma humana, ou naquela que possamos desejar para exibição.Abdias é querer que esse espírito ou Daimon se reuna a a nós em união,para que o Espírito Luciferiano se torne um com a luz do Sol ou da Lua.

Os Punhais de cabo branco e negro Michael W. Ford



O Athame ou O Punhal do Cabo Branco

A faca de cabo branco é a Ferramenta Mágica do Trabalho de iluminação do seu Guia Angélico, é a Lamina o Solar e Luciferiana da Vontade Divina. Ela é usada nas operações da Divina Vontade do Sagrado Anjo Guardião. O Athame também é usado ao traçar o círculo e visualizar aluz em torno de si. Você pode querer decorar o punhal com runas de invocação e proteção, tal como descrito na"Chave do Rei Salomão"(Clavicula Salomonis), traduzida por S.L. MacGregor Mathers. O punhal deve ser feito na hora de Mercúrio quando sob o sinal de Ram ou Escorpião. Alternativamente você pode fazê-lo quando a Lua estiver minguante em um espaço de tempo mais provável de se conseguir. Quando você obter uma faca de punho branco com cerca de seis centímetros de comprimento espere até que a Lua esteja minguante.Encha um balde ou bacia com água destilada e purificada e derrame sal,óleo de Abramelin e algumas gotas de seu próprio sangue. Tenha um pequeno fogo no qual colocará a lâmina. Conforme ela é aquecida visualize os fogos de Azazel e Hécate, purificando e abençoando a lâmina com sua divina Vontade. Quando a lâmina estiver quente, pegue a faca ecoloque-o na água e diga:"Pelo sangue que eu dou eu potencializo essa lâmina, a faca da minha Divina Vontade Pela Lua Crescente e Minguante eu recebo as estrelas caídas ardentes e antigas Lâmina de aço que eu invoco,com os fogos de Azazel chamado Shaitan eu te consagro, pelas chamas de Hécate eu te capacito!O círculo é traçado na jornada Sabatica do Celestial e do Infernal -Bem-aventurada é esta lâmina sagrada - Assim seja!"

Adaga de Evocação - O Punhal de Cabo Negro

A faca de cabo negro é a lâmina da Evocação Bárbara, a faca dedicada a Shaitan da Meia-Noite e Banal, a lâmina adversária demoníaca de Lúcifer, a arma sagrada de banimento e comando - o raio luminoso do Djin caído. O punhal de cabo negro é usado para traçar o círculo e comandar osespíritos do triângulo no sacro círculo dentro do ponto de encontro do espírito. A lâmina pode serconsagrada na hora de Saturno.Da mesma forma, na lua minguante tenha um conteiner de água destilada e preencha-o com pimenta enegrecida Óleo de Hecate e algumas gotas do seu próprio sangue. Com o fogo ardendo segure sobre ela o punhal. Veja em mente o fogo do submundo de Hecate-Lilith e Banal, dos Deuses Daemonicos abaixo de nós que abrem os portais da transformação. Veja seu fogo dando poder ao punhal com a língua serpentina do Shaitan da Meia-Noite, o purificador da faca do cabo negro.Quando emergir a lâmina na água, recite:"Pelos Mistérios das Profundezas, O Dragão Enrolado guarda os portões do Leviatã Por Hecate e o Crânio envolto em rosas, que é o silêncio e a beleza Eu te invoco lâmina de aço, envenenada na Escuridão da Terra Torne-se a faca da Garra do Diabo, meu instrumento sagrado de convocação Nasça Daemon-Água Por Banal e pelos reinos das sombras-lâmina seja abençoado! Que assim seja!"

O Triângulo de Evocação Michael W. Ford



Sobre o triângulo goético de evocação, uma distinção deve ser apresentada. Os três pontos do triângulo se referem aos Três aspectos de Hekate, sendo o ponto de encontro para os espíritos,geralmente simbolizado pelas encruzilhadas. O histórico triângulo na Magia Cerimonial é o ponto de materialização do Demônio. Uma vez que o presente trabalho explorá os caminhos de invocação destas forças, o triângulo nos serve de união entre o Demoníaco (Chtonico/Atávico) e o Angelical(Celestial/Empírico). O triângulo contem em seu centro um círculo que é o ponto de evocação no qual Salomão dizia poder prender os espíritos. Dentro do triângulo deve estar o nome de Azazel,uma mudança significativa do tradicional MICHAEL.

O propósito disso é abençoar o círculo com o poder deificador de Azazel que é também mais comumente reconhecido com Lúcifer.Como o Feiticeiro do Caminho da Mão Esquerda visa a comunhão e uma forma de auto-deificação antinominiana, uma associação do Self com Azazel é feita, é uma confirmação formal da dedicação ao caminho. É por esta auto-deificação que o Daimon é controlada dentro do círculo pela Vontade focada do mago, ao invés de uma força 'santa' qualquer. Esta é uma abordagem psicológica em que o feiticeiro totalmente depende da sua própria Vontade para controlar o ritual, acrescentando assim um senso real de perigo ao rito. Cuidados devem ser praticados no entanto com esta distinção, já que os Djinn deste livro são antigos e astutos.

Tradicionalmente o triângulo deve ficar a cerca de 60 cm do círculo mágico ter cerca de 90 cm de lado. O triângulo deve ser colocado no quadrante ao qual o espírito evocado pertence. A base do triângulo deve estar na direção do círculo e o ápice apontando para o seu quadrante. Sugere-se que a Lua seja observada para esta operação. Os nomes ao redor do triângulo são ANAPHEAXETON,TETRAGRAMMATON e PRIMEUMATION.

O Círculo Goético Michael W. Ford



O círculo é um antigo elemento usado desde os antigos tempos da prática mágica, a palavra suméria Zisurru quer dizer especificamente, um círculo traçado no chão. O chão em si é chamado de qemu,estes aspectos da feitiçaria primitiva sobreviveram até os dias de hoje em várias culturas, das práticas Vodus a Magia Thelemica, Sabática ou na Bruxaria Luciferiana. O círculo no chão não é de forma alguma uma obrigatoriedade, alguém pode por exemplo criar um Ourabouris - emblema leviatánico que simboliza o Self contido em si mesmo,que o fascínio e o auto-encantamento guie até os Portões dos cumes Infernais e Celestiais da Magia da Luz, o despertar da vontade e da divindade.O círculo deve ser entendido como a essência do Self, que é a ponte entre a vigília e o sonho, entre o celeste o infernal, a pura essência de Azazel. O circulo original de Salomão, redesenhado por Aleister Crowley pode ser uma forma poderosa, um Círculo Ouroborico, mas ao trabalhar será necessário um foco mais Luciferiano.

O Leviatan que forma o círculo deve ser sigilizado e carregado pela essência de nomes de poder Luciferiano, sendo:

SABAOTH (Senhor do Sabbat, Deus Sabático. associado a Zabbathi)

ADONAI (Senhor da Terra, associado a Lucifer)

AZAL’UCEL(Forma sigilisada de Azazel e Lucifer, usada como iniciador ou Genio do rito do Sagrado Anjo Guardião, apresentado neste livro.)

BABALON(O Poder da divindade de Lilith–Hecate–AZ, Aspectos Femininos do Demoniaco)

LILITH (Rainha do Sabá–A Vampira, A Senhora de Crimson Caul, Mãe de Cain e criadora das Succubi).

Estes nomes, são escritos ao redor do círculo na linguagem oculta conhecida como Thebano. Eles provem ainda uma conhecida, mas não vista, fórmula sigilica, não diferente da apresentada no Alfabeto do Desejo ,sugerido por Austin Osman Spare.

O Corpo de Sombra Michael W. Ford



O Aspecto Demoníaco ou Infernal do Corpo de Sombra é igualmente um significado do desenvolvimento do self. A Sombra é desenvolvida inicialmente pela meditação e eventualmente pelos sonhos. Primeiro deve-se aproximar a Sombra do guia Diabo-iniciático, seja este Mephistopheles, Belial, Lucifuge ou Shaitan. Alguns Luciferianos invocam a sombra como um Demônio feminino, como Lilith-Hecate ou Balalon, a Mãe Escarlate dos Sucubos e a Besta da Terra. Alguns vêem Ahriman corretamente como o Iniciático ou Daimon feiticeiro das Sombras. A Sombrado Guia Vampírico, o aspecto móvel e o corpo fantasmagórico de seu self. O Caminho Luciferiano trabalha com tais Forças Demoníacas como Guias Iniciáticas, e está relacionado diretamente ao self. A Sombra é importante como Adversária, como é o Corpo dos Sonhos como troca de pele, despertando o corpo psíquico nos sonhos ou no plano astral para ir diante do Sabá, ou à escuridão da noite. Este é o Olho Imortal e Ígneo da Sombra, que se alinha como Corpo de Luz, tornando-se eterno e capacitado à separar-se do corpo psíquico. Quando se está trabalhando com Demônios Goetios ou Anjos, permita evocar os seus aspectos sombrios e luminosos e adquirir os seus conhecimentos e atributos, que estão associados à Vontade, você vai crescer com percepção de si mesmo. O que você aspirar de tais contatos, você acabará crescendo a través deles, por tais ações.O Corpo de Sombra é desenvolvido pelas seguintes técnicas:Decore seu templo ou Câmara em uma visualização apelando com distinção à dragões, demônios, à imagem popular de Set, Lilith, Balalon sob o Dragão, etc. A consciência negra deve ser emana de seu Templo Negro e a força demoníaca com qual você virá à Trabalhar. Você pode ungir seu próprio ser no Óleo de Hécate, no Óleo de Lúcifer ou ainda no Óleo de Abramelin. Sente-se quietamente num lugar confortável, fitando o imensidão negra ou um espelho nublado se possível. Comece primeiro por fixar-se no espelho e focar-se nos verdadeiros aspectos da sua face. Busque entender o que você distingue das pessoas pelas suas características, o que você é de baixo da superfície. Esta face, por sua vez, torna-se uma máscara do que está de debaixo do é socialmente construído e aceito: a auto-maquilagem. Comece focando-se em seus aspectos sombrios, que impelem você e seus desejos abissais. Sua forma fortuita de vontade no espelho, é moldada no que forma seu sombrio desejo. Agora feche seus olhos e comece a encarnar seu Corpo de Sombra. Visualize seu próprio ser evocando uma grande sombra negra, que é ígnea ou violeta em um espírito incandescente. A sombra como uma besta com longas garras, uma face que se transforma ao mesmo tempo em Demônio com uma Cabeça Chifruda, escamosa como a pele da serpente e uma cabeça de lobo erguendo-se diante das sombras, tornando-se uma união de besta e homem. Sua sombra crescee se expande, e pode mudar de forma de acordo com sua Vontade e Desejo. Descendente inferior da terra, permitindo sua Arimânica Sombra absorver e associar com outros demônios elementais,sentimentos e emoções. Entendendo que esta sombra é você, isto é, a escuridão lançada abaixo do iluminado e resplandecente Corpo de Luz que você tem evocado adiante.Você está perfeitamente encarnado, Luciferianamente brilhante e negro. Agora você pode erguer o Demonium da Terra para apanhar vôo com as asas do morcego ou da coruja. Levante-se na tempestade e no noturno céu nebuloso, e voe adiante para as Chamas do Sabá na Estrada Fantasma de Hécate. Como você, precipitando-se numa grande sombra que é inflamada em sua frente. Este aspecto é infernal e demoníaco em todo o caminho. Sua essência é negra e assombrosa, mas como você a cumprimenta, ela irá tomar forma. A face é a de um Diabo Chifrudo,de semblante pouco humano que é escamoso e pronuncia um profundo e oculto linguajar antigo com um Tridente, seus olhos são amarelos e escarlates, e você se sente próximo a à ele. O seu corpo é uma sombra enegrecida com garras segurando um Bastão Bifurcado, que é o mesmo que o Anjo Luciférico abraçou previamente. Outra cabeça insurge das sombras, que é o Animal na forma deSeth, que tem um chifre que surge da cabeça energrecida e uma chama violeta; seus olhos são os mesmos que os outros.O corpo é o de grande escuridão, de que uma plethora (?) de bestas e demônios formam o círculo de Daimones em um sentido anti-horário. Do olho Esquerdo desta Besta, Senhora da Escuridão, um grande relâmpago rebenta de seus olhos, estes arremessam você em um estado de êxtase. Uma simples questão é levantada, que você saberá responder pelo instinto. Você nunca será capaz de voltar a partir do Caminho, como o Caminho Solitário da Divindade deve ser marcado sobre sua testa como a Marca de Cain. Como você está sombrio, deixe-se crescer próximo a este rei infernal e entre em sua essência. Abra seus olhos astrais nestas sombras e entenda que você pode assumir qualquer forma que você desejar. Você é um Vampiro, Incubo, Set-like e Essência Imortal. Você se torna como Ahriman, o rei infernal que molda o mundo segundo seu desejo. Você poe comunicar-se e aspirar vários pontos de congregação com todos os Espíritos Goetios no Plano dos Sonhos, seu Portal é o Sonho. Este é o Corpo Sabático de que você sairá! Você pode viajar adiante para descobrir a Grande Deusa Escarlate atrás de você. Ela está vestida em vermelho, e sua cabeça está coberta com uma Coifa sangrenta com a Marca da Crescente. Suas mãos são pálidas como o marfim, enegrecidas, como animais com unhas afiadas e cruéis. Ela é rodeada de sibilantes como as línguas das serpentes. Você lhe pede para levantar o véu carmesim, que o ela faz–Uma caveria está debaixo, e os Olhos são negros. Antes de esta caveira encarnar-se, há uma face que é de grande beleza e ela olha até você. Seus olhos são silenciosamente Negros como o Túmulo, e Ela sabe de você mais do que ninguém; amigo, amante ou membro da família.Esta Deusa, Lilith também chamada Hécate, Ruha-Az ou Babalon é a Deusa da Chama, ela é soberana dos súcubos, Vampira e do cavaleiro Dragão. Ela abre adiante sua túnica e estende seu amplo beijo, para revelar seus dentes e língua. Ela nos convida.Você deve ir até sua musa e mãe, amante e prostituta - Sinta esse fogo sensual dentro de si, abra seus olhos. Ela abraça você e você é seduzido pelo seu beijo. Antes que ela tocasse seus lábios, ela bebeu cálice dourado que é enchido com sangue. Ela lambe seus beijos com outra língua de serpente, e profundo gosto de sangue conduz dentro dela. O abraço é de supremo êxtase, que abala os alicerces de seu ser. Como você está perto dela, outra mão conduz à caveira banhada em sangue, que foi capturada fornicando em um “beijo inferior”. Este é o seu sacramento, o elixir da Besta e o Venom do Sabá Infernal. Beba profundamente e conheça o despertar Vampirico da Sombra.Quando você vir diante do Sabá ou desejar consultar-se em sonhos com os Espíritos Goetios, sempre se lembre da união com ambos os aspectos da Sombra, e e da Luz. Este é o espelho do seu ser, pela magia você se tornará semelhante à Deus, bem-vindo ao despertar e à evolução!

O Corpo de Luz Michael W. Ford



O Corpo de Luz é o Duplo Astral usado para alinhar-se com o Anjo Familiar/Eu Superior. Este Daimon é chamado Azal’ucel, Palavra Emblemática que vem da combinação de Lúcifer e Azazel, o portador da luz, despertado através da rebelião. O Corpo de Luz pode ser desenvolvido através da meditação, ioga e outras práticas que pode você visualizar numa essência branca ou ígnea, que se eleva a partir de sua carne; isto é uma linda e brilhante luz branca, o Espírito Luciferiano do Sol. Alguns desejam transformar esta luz em roxo–brilhante ou chama enegrecida no centro, de onde surge um Olho. O Olho representaria o Olho de Seth/Shaitan, o Adversário e Gênio Imortal do Self.O Ritual de Azal´ucel e o Rito do Adversário é um instrumento que é utilizado como prática para alcançar um contato com o Eu Superior. Isto é usado, além disso, para limpar a mente e focar o self no Trabalho que deseja empreender.O Corpo de Luz não é interposto adiante através dos sonhos, mas despertado no Plano da Consciência Mental. Descobra um confortável lugar para a meditação, decorado com as representações do Eu Superior/Daimon. Ungindo o pescoço e os membros no Óleo de Abramelin e tenha o espaço iluminado com luz natural se possível–deixando o sol entrar no recinto. Lembre-se,o sentido é atingir o empíreo ou reino celestial do Aethyr, a Consciência Superior do Self.Uma vez calmamente meditando, visualizando o seu corpo astral se expandindo, do qual uma grande luz e chama está subindo sobre o seu corpo psíquico, vendo o Olho dentro deste Fogo. Erga então seu ser através do Aethyr, de que você está flutuando e cintilando no céu. Quando você começar à queimar visualize um Grande Anjo perante você. Eis um grande vento violento e impetuoso sobre você e este Serafim.O anjo é iluminado em luz resplandecente, com lindos Olhos negros maliciosos e estranhamente puros deste ser. A face Saturnina contudo excêntrica, e a sua aura tingida com a escuridão de baixo da superfície. O corpo de anjo é quase em chamas, e seu corvo é uma esmeralda brilhante. Na mão deste anjo está um tridente, que é uma cruel sentinela pontiaguda. 

As Asas deste Djinn do Fogo são negras e pontudas, indicando um aspecto infernal não somente visível às chamas interiores. Quando você se fixa nos Olhos de Azazel, chamando Lúcifer ou Azal´ucel, ele o ilumina com um lampejo que vêm do seu Olho Esquerdo. Como isto relampeja abruptamente, uma voz é ouvida em sua mente,uma simples questão é inquerida. Você desejará saber esta questão quando este momento chegar?Mova seu ser e seu corpo de Luz à este Angélico ser, e permita ao seu self tragar-se em suas chamas.Deixe os seus olhos se abrirem- no plano astral com os olhos de Lúcifer; você despertará nesta luz.Pratique freqüentemente, até que você sinta a instintiva comunicação com esta força. Você está se tornando a Luz Luciferiana!O Corpo de Luz é utilizado em vidência bem como em trabalhos que envolvem tarologia. Premite ao self ouvir à grande parte dos instintos que lhe concedem previsão, este sendo um poderoso instrumento para todos aqueles que fazem uso diário em suas vidas. Isto é altamente recomentado ao Trabalho com os Espíritos da Goetia depois de você ter Concretizado a união com o Corpo de Luz,para confirmar o auto-controle e a direção central as metas.

El Legado Luciferino


La serpiente es también la sabia palabra de Eva. Este es el misterio del Edén: es el río que fluye del  Edén. Esta es también la marca que fue puesta sobre Caín ... y esta serpiente es también aquel queapareció en los últimos días en forma humana en la época de Herodes ... "
Hipólito

La marca de Caín

Hace algunos años, unos obreros que trabajaban en una cámara subterránea de una catedral medieval de Ginebra, Suiza, descubrieron un extraño suelo de mosaico considerado de gran antigüedad. Dichomosaico representa un icono muy apreciado por los merovingios: el Sol Negro. El Priorato de Siónsostiene que una de sus principales comandancias se encuentra en Ginebra, puede que sea cierto. Oculto en cierto lugar recóndito de la catedral, lejos de la vista del público, se encuentra uno de los más extrañosconjuntos de reliquias de toda la cristiandad: un plato y una taza relacionados con las leyendas de Caín,Salomón, Cristo y Lucifer.Una antigua variante de la tradición bíblica, la denominada “marca de Caín”- se cree que le fue inflingidaal primer hijo de Adán – se dice que fue causada por una piedra que cayó de la corona de Lucifer durantela guerra en el cielo, y que rebotó sobre la frente de Caín. Según esta leyenda, la marca tenía la forma deuna serpiente roja. La joya de la corona de Lucifer se convirtió en una reliquia sagrada que fue pasandode padres a hijos a través de las dinastías, con el tiempo llegó manos del rey Salomón. Este contrató a unmaestro artesano para que tallase la enorme piedra y la convirtiese en un vaso y un plato. De acuerdo conesta misma leyenda, estos mismos utensilios fueron más tarde usados por Cristo en la Última Cena. Estahistoria, por extraña que sea, es emblemática del inequívoco simbolismo luciferino que constantemente serepite en lo concerniente a la tradición del linaje del Grial – simbolismo que ha sido cultivadodeliberadamente por los merovingios a lo largo de su historia.

Melusina

Dentro de la tradición más abiertamente luciferina del linaje del Grial, destaca la extraña saga deMelusina, una mujer mitad humana mitad serpiente. Supuestamente era hija de Godofredo de Bouillon,quien fuera rey de Jerusalén (o “Defensor del santo Sepulcro”, como prefería ser llamado), y principalimpulsor de la creación tanto del Priorato de Sión como de los Caballeros Templarios. Fue debido a deBouillon – descendiente de Jesucristo, del Rey David y de la figura histórica de Lohengrin – que lostemplarios adoptaron la Cruz de Lorena como emblema esotérico. Este símbolo es conocido en Alemaniacomo la Cruz de Lothringren o Lohengrin (origen del nombre “Lorraine”), y se decía que Lohenggrin la llevaba dibujada en su escudo. A Godofredo le sucedió como rey de Jerusalén su hermano Balduino y a éste le sucedió a su vez Fulco el Negro, un miembro de la prominente dinastía de los Anjou. Este Fulcofue quien se casó con la hija de Godofredo, la mítica Melusina. Según cuenta la leyenda, cuando Fulco le pidió matrimonio a Melusina, esta aceptó casarse con él, pero con una extraña condición: que una noche ala semana, concretamente la noche del sábado, se le permitiera pasarla sola y en la más absolutaintimidad. En esa noche su esposo no podría hablar con ella ni entrar en sus aposentos. Fulco aceptó elextraño acuerdo y, según se dice, durante los primeros años su matrimonio transcurrió muy felizmente.Sin embargo, con el tiempo, la curiosidad se apoderó de Fulco. Empezó a preguntarse por qué suencantadora esposa requería estar un tiempo apartada de él, y que era exactamente lo que hacía duranteesas noches. Incapaz de resistir la tentación, Fulco irrumpió una de esas noches en su dormitorio, sólo para encontrarse frente a frente con un horrible rostro. Su mujer se había transformado en una figura cuyamitad era de serpiente. La totalidad de sus extremidades inferiores se había transformado en una enorme serpiente de color blanco azulado. Melusina se horrorizó tanto al verse descubierta que se desplomó muerta. Se dice que su fantasma (en forma de media serpiente) ronda desde entonces por el lugar, y puede ser escuchada por la noche, deslizándose tras la puerta cerrada.Hay una variación de esta historia en la que se dice que lo que hizo Fulco fue mirar a través de la cerradura de la alcoba de su esposa durante una de sus noches privadas. Allí vio a Melusina sentada en  una bañera, su cuerpo cubierto de escamas de cintura para abajo, y sus piernas convertidas en una cola de pez. Profundamente perturbado por lo que había visto, Fulco se vio finalmente obligado a preguntarle a su esposa. Al darse cuenta de que su confianza había sido traicionada, Melusina se fugó y jamás se la volvióa ver.Por muy extrañas que sean estas historias, muchos monarcas europeos se sienten orgullosos de tener aMelusina en su árbol genealógico. De hecho, según el libro Mitos de la Edad Media de Sabine Maring-Gould, cierto número de familias reales habrían alterado su árbol genealógico con el fin de poder apelar asu condición de descendientes de la “ilustre” dama serpiente. Su historia se hizo muy popular en Francia,Alemania y España, y durante un tiempo raramente dejó de encontrarse impresa.En los primeros y felices años del matrimonio de Melusina, esta dio a luz un hijo, Godofredo de Anjou.Godofredo llegaría a ser el primero de los Plantagenet en convertirse en rey de Inglaterra. Durante elnacimiento de Godofredo se encontraba presente Bernardo de Claraval, famoso abad cisterciense y uno delos fundadores de la Orden del Temple. En el mismo instante en que vio al bebé, Godofredo pronuncióesta enigmática frase: “Del diablo ha venido y al diablo regresará”. Aunque la saga de Melusina fue una apreciada en muchos lugares de Europa, no sucedía así en todas partes. La historia tambiénfue muy conocida en Inglaterra, pero no igualmente apreciada. En su libro La conquista de la familia,Thomas B. Costain escribe:
 “Los condes de Anjou y sus encantadoras pero malvadas esposas se ganaron una reputación tan nefasta a lo largo de los siglos, que el pueblo de Inglaterra se horrorizó cuando vio que uno de ellos(Godofredo) iba a ocupar el trono de Inglaterra.”
A pesar de ello, la casa de los Plantagenet proporcionó a Inglaterra algunos de sus más destacados monarcas, muchos de los cuales admitieron sentir cierta debilidad por su matriarca mítica, Melusina.Ricardo Corazón de León, llegó incluso a mencionar su supuesta ascendencia luciferina como la razón por la cual su familia “carecía de los afectos naturales de la humanidad”.La historia de Melusina tuvo tal impacto en la psique colectiva de los franceses que todavía hoy, enalgunos lugares de Francia, las “Melusinas” (galletas de jengibre con la forma de una mujer con cola deserpiente) se venden durante el Primero de Mayo. El hecho de que tanta gente haya tomado esta extrañahistoria en sentido literal resulta bastante incomprensible para la mente moderna. Mas extraño todavía¿por qué una familia que supuestamente desciende de Cristo y del rey David hace pública la inclusión ensu árbol genealógico de una criatura mitad humana y mitad serpiente?Al parecer, dada la inverosímil naturaleza de esta historia, los estudiosos e historiadores la handesestimado totalmente, tachándola de puro folklore. Sin embargo, los miembros de esta familia (lafamilia del Grial) no son ajenos a la hábil utilización del simbolismo. El simbolismo nunca ha sido usadode forma gratuita. Se utiliza para revelar a los iniciados lo que precisamente permanece oculto para los no iniciados. Y la imaginería asociada a Melusina es muy específica en sus connotaciones: hace referencia a Lilith, la primera esposa de Adán, que en la tradición cabalística viene representada por una hembra Humana desnuda cuya mitad inferior es una cola de serpiente. Esto a nosotros nos sugiere que losmerovingios trataban conscientemente de mantener viva una tradición esotérica – alguien que posee un gran secreto acerca de la verdadera naturaleza de su linaje sagrado. 

Hijos de Lucifer

La sabiduría tradicional dice que el linaje del Grial es sagrado porque procede de Cristo, un hombre todavía considerado por mucha gente como el verdadero hijo de Dios. Sin embargo, a los reyes cuya dinastía desciende de este linaje se les consideraba reyes hechiceros, y algunos de ellos dieron a entender o incluso declararon abiertamente que eran realmente descendientes de Lucifer. Algunos autores sostienen que esta tesis es cierta, pero la mayor parte de ellos son teóricos de la conspiración ultra cristianos, y en ningún momento explican bien por qué creen esto, y tampoco dan detalles concretos que apoyen sus afirmaciones. El autor Fritz Springmeier en El linaje de los illuminati: “Siguiendo el típico estilo de los gnósticos, los descendientes de los merovingios afirman que por sus venas corre la sangre tanto de Cristo como de Satanas”.En primer lugar, recordemos que este linaje desciende de una figura comparable al Caín bíblico. En ciertatradición rabínica encontramos la curiosa idea de que Caín no era en realidad hijo de Adán, si no de Samael. Se pensaba que Samael se apareció a Eva en forma de serpiente y la sedujo. El fruto de esta unión fue Caín. Samael era un ángel caído, el Lucifer de los judíos. Si los merovingios conocían esta versión de la historia (lo cual es muy probable) y creían en ella, esta podría ser la base de su afirmación de que por sus venas corría la sangre tanto de Cristo como de Lucifer. Esta idea viene expresada en un famoso poema de Charles Péguy, que dice:
“Los brazos de Jesús son la Cruz de Lorena,Tanto la sangre de la arteria como la sangre de la vena,Tanto la fuente de la gracia como la fuente clara; Los brazos de Satán son la Cruz de Lorena,Y la misma arteria y la misma vena,Y la misma sangre y la problemática fuente”.
Algunas versiones apócrifas de la historia de Caín aseguran que éste era hijo de Adán y Lilith, no de Eva.Antes de convertirse en la primera esposa de Adán, Lilith fue la consorte de Dios, luego vino a la Tierra como uno de los ángeles caídos. Los detalles completos de esta historia son lo suficientemente conocidos como para volver a repetirlos aquí, pero lo interesante es que en las dos diferentes tradiciones que hablan de la filiación de Caín, se encuentra presente la estirpe luciferina de los Nephilim. También resulta interesante el hecho de que la flor del lirio toma su nombre de Lilith, y el emblema heráldico de esta estirpe es la flor de lis (aceptada comúnmente como símbolo de la lila). ¿No podría este símbolo, dentro de este contexto, considerarse como la Flor de Lilith?.La conexión Lilith/Samael está también relacionada con nuestra investigación, ya que ambos, Lilith ySamael son conocidos tradicionalmente como los padres del demonio Asmodeo . No sólo es Asmodeola imagen dominante (se muestra como reflejo de Cristo) en Rennes-le-Chateau, también se dice que fue él quien jugó el papel principal en la construcción del Templo de Salomón, el edificio del cual tomaron su nombre los Caballeros Templarios. La recurrencia de esta extraña figura en la saga del Grial tiene perplejos desde hace mucho tiempo a los estudiosos, sin embargo, parece que tanto él como los descendientes de Caín poseen una ascendencia común. Se dice incluso, en algunas tradiciones, que fue a Asmodeo a quién invocó Moisés, en vez de a Dios, para que separase las aguas del Mar Rojo. Aunque sele considera un demonio o figura diabólica, su mismo nombre revela que no siempre ha sido considerado como tal, “Asmodeus” se traduce sencillamente como “el Señor Dios” (“Ashma” significa “señor” y“deus” significa “dios”).La imaginería luciferina incluye también la presencia de “los Elohim” del libro del Génesis, según el cual estos habrían dicho: “Hagamos al hombre anuestraimagen”. La palabra “Elohim” se traduce sencillamente como “Dios” en la Biblia del Rey James, pero en realidad es un sustantivo plural, ya que enla lengua hebrea las palabras plurales acaban con la sílaba “im”. De hecho muchos investigado residentifican a “los Elohim” con los Nephilim, los ángeles caídos conocidos en el libro de Enoch como los Guardianes. Se cree que “Elohim” procede de un término mucho más antiguo de origen babilónico,“ellu”, que vendría a significar “los Resplandecientes”, dicho término posee connotaciones claramente luciferinas, ya que el nombre “Lucifer” significa literalmente “portador de la luz”. Y los descendientes de Caín, eran los reyes deificados de Sumeria, los cuales fueron llamados ocasionalmente “los Ari”, termino que también significa “los Resplandecientes”. El pictograma sumerio para “Ari” o “Ar”, como se indicó anteriormente, es un pentagrama invertido, signo asociado desde hace largo tiempo a Lucifer. Y el término “Resplandecientes” podría servir perfectamente para describir a los ángeles caídos del libro de Enoch, de los se cuenta que tenían el pelo blanco como la nieve, los ojos claros y una piel que parecía brillar y llenar de luz una habitación. Los Ari sumerios son casi siempre representados portando coronas con cuernos, y algunos de sus descendientes, según cuentan las leyendas, tenían cuernos. Por ejemplo, en la escultura más famosa de Moisés (la de Miguel Angel) se le representa con cuernos sobre la frente, algo no del todo inapropiado para alguien que pudo ser descendiente de Asmodeo. Los teólogos aseguran queno son cuernos, sino rayos de luz. No obstante, incluso los rayos de luz muestran un significado luciferino. Alejandro el Grande se consideraba así mismo hijo de un dios, también se decía de él que tenía cuernos. De hecho, incluso ahora, si usted habla con gente de ciertos lugares de Irán (que hablan de aquella invasión como si hubiese ocurrido hace una semana) le dirán con total seriedad que Alejandro tenía cuernos, y que llevaba el pelo largo para disimularlos.Uno no puede sino admitir que Caín parece haber engendrado su propia tradición, como se evidencia enu na extraña secta gnóstica conocida como los Cainitas (nombre que hace referencia a la raza de los descendientes de Caín). Al igual que los Carpocrateanos, los Cainitas creían que nadie podía alcanzar la salvación a menos que “lo hubiese experimentado todo”. Epifanio los describe como un grupo“consagrado... actos lujuriosos e ilegales con diversos seres celestiales”, como una especie de sacramento.Curiosamente, muchos eruditos los comparan con los satanistas.Hasta que punto los merovingios eran conocedores de estas tradiciones alternativas, es algo incierto. Enque creían y en que no, es algo más incierto aún. Sin embargo, es muy probable que algo supieran sobreestas tradiciones y que lo tomasen muy en serio. Lo cierto es que a día de hoy, el escudo de armas de laque fuera capital del imperio merovingio, Stenay, contiene una imagen del diablo. De hecho, el nombre original de Stenay era “Satanicum”. Y por todo el área de Rennes-le-Chateau existen numerosas referencias geográficas al diablo. Además de la estatua de Asmodeo en la iglesia, hay un antiguo monumento de piedra en Rennes-le-Bains conocido como “el sillón del diablo”, también, durante cientosde años han existido leyendas en las cuales aparece el diablo en múltiples ocasiones.Viendo el papel tan importante que este legado luciferino ha desempeñado en la mitología de los merovingios, nos preguntamos si en la Biblia y otros textos afines se podrían encontrar también rastros delos mismos. En poco tiempo, hemos sido capaces de encontrar gran cantidad de material. Lo que más nos llamó la atención fue una serie de relatos que sugerían la idea de que algunos importantes patriarcas, eran descendientes de los Vigilantes. Tomemos, por ejemplo, la historia de Abraham, el primer prosélito de lo fonoteismo, y una figura central en las tres principales religiones monoteístas. Su nacimiento, según las tradiciones apócrifas, fue predicho según las estrellas por el mismísimo rey Nimrod, quien al sentirseamenazado por ello, realizó una “matanza de inocentes”- en la cual fueron ejecutados 70.000 niñosvarones – en un intento de neutralizarlo. En consecuencia, la madre de Abraham huyó al desierto yterminó dando a luz en una cueva. Como relata el autor Louis Ginzberg en Leyendas de los judíos,nada más nacer Abraham, “La cueva se inundó con la luz del rostro del niño, como si fuera el esplendor delsol...”.Otra pista que señala a Abraham como perteneciente al linaje de los Nephilim consiste en que, según estaversión de la historia, Abraham fue dejado solo por su madre en esa cueva durante veinte días, cuandoesta regresó no fue capaz de reconocerlo ya que se había “vuelto muy grande”, tenía el tamaño de unhombre adulto y podía hablar y caminar – un indicio sin duda de cierta ascendencia divina sobrenatural.De hecho, los cronistas de la época declaraban de forma inequívoca que Abraham era un gigante. Al igualque algunos de sus ilustres antepasados, Abraham también fue un gran constructor. En Leyendas de los judíos
se dice que:“[Abraham] construyó una ciudad para [los hijos que había tenido con su esclava Hagar], rodeada deun muro de hierro tan alto que el sol no podía brillar sobre la ciudad... También les enseñó Abraham lanigromancia, para que pudieran dominar a demonios y espíritus.”
Aquí tenemos a un preeminente patriarca bíblico que practica la magia negra, el arte prohibido que los Vigilantes enseñaron a los hombres. Y, en este sentido, Abraham no es único. También se dice quefiguras como Moisés y Salomón practicaban la nigromancia. Si tres de las figuras más importantes delAntiguo Testamento se dedicaban a practicar la magia negra ¿no sería quizá razonable llegar a laconclusión de que una doctrina o tradición oculta podría encontrase en el centro de un credo que despuésfue conocido como judaísmo, y más tarde como cristianismo?. Más adelante estudiaremos esta idea (y lafigura de Abraham) con mayor detenimiento, pero primero vamos a revisar la historia de Jacob.Fue la historia de la escalera de Jacob lo que nos sirvió como punto de partida para la mayoría de nuestras posteriores investigaciones, desde entonces hemos descubierto algunas versiones alternativas de estahistoria en las que el simbolismo es mucho más vivo. Por ejemplo, en un texto apócrifo titulado La escalera de Jacob,podemos leer en 1,1-6:
“Llegó a un lugar y apoyando la cabeza sobre una piedra se durmió allí, porque el sol se había puesto.Soñó con una escalera apoyada sobre la tierra y que terminaba en el cielo. En la parte superior de la escalera se encontraba la cara de un hombre esculpida en fuego. Había 12 escalones que subían hasta el  final de la escalera, y en cada uno de los escalones podían verse rostros humanos a derecha y aizquierda... y el rostro [de la parte superior] era de fuego... [y era] sumamente aterrador...”
La escalera del sueño de Jacob puede interpretarse como la representación de una relación directa entreDios y el hombre, o entre los hijos de Dios y el hombre – el patrimonio Nephilim de las doce tribus deIsrael lideradas por Jacob. El “sumamente aterrador” rostro de fuego al final de la escalera se supone quees Dios, pero también podría considerarse como una aparición luciferina. La idea de que la escalerarepresenta el descenso de las doce tribus, puede ser corroborada por los doce escalones de la misma, uno por cada futuro hijo de Jacob. Podemos encontrar un apoyo para esta idea en Las leyendas de los judíos,donde la historia de Jacob se cuenta con mayor detalle:
“Jacob tomó doce piedras del altar en el que su padre Isaac había yacido para ser sacrificado, y dijo:‘Era el propósito de Dios hacer que surgieran las doce tribus, pero ni Abraham ni Isaac las hanengendrado. Si ahora estas doce piedras se unen formando una sola, entonces sabré con certeza queestoy destinado a ser yo el progenitor de las doce tribus.’ Y en ese momento tuvo lugar el milagro; lasdoce piedras se unieron formando una sola, apoyó sobre ella su cabeza y, al instante, la piedra se volvió suave y blanda como una almohada... Tuvo un sueño en el que toda la historia del mundo se desplegabaante sus ojos.”
El sueño de la escalera de Jacob es tanto un recuerdo como una profecía. Es al mismo tiempo un anunciode la llegada de las doce tribus y una alusión a su linaje de ángel caído. En un extraño apéndice de estahistoria, Jacob unge la piedra que le servía de almohada con un aceite que procedía directamente delcielo, y entonces Dios coloca la piedra en “el abismo” para que sirva como piedra angular para sutemplo. Pero ¿por qué querría poner Dios la piedra angular de su templo en el abismo? ¿Podría ser porqueel prototipo sumerio de Jehová, Ia, era conocido como “el señor del abismo”?

El Mesías Serpiente

Uno de los más extraños símbolos que frecuentemente se usan en relación con el linaje del Grial, y amenudo en contextos inesperadamente brutales, es el de la serpiente. Todos estamos familiarizados con laserpiente del Génesis como principal villano de la teología cristiana – el mismo diablo. Por ello laserpiente a llegado a ser considerada como un emblema del mal. ¿Cómo puede entonces explicarse elextraño episodio, presente en el Antiguo Testamento y en algunas leyendas apócrifas judías, en el queDios da instrucciones a Moisés para que construya una serpiente mágica de bronce, cuya sola visiónsalvaría a los israelitas y llevaría la muerte a sus enemigos? En algunas versiones de esta historia se diceque dicha serpiente podría curar las mordeduras de las serpientes venenosas. Incluso algunas llegan aafirmar que podrían salvar sus almas. El especialista en la Biblia James Kugel, nos dice a propósito deesta historia:
“La fascinación de Moisés por la serpiente de bronce, a preocupado mucho a los antiguos interpretes. Después de todo, un objeto hecho por el hombre que tenía el poder de curar las mordeduras de serpientecon solo mirarlo ¿no era algo más propio de la magia que del credo correcto? Y lo que es peor, de estamisma serpiente de bronce se llegó a decir posteriormente que ella misma paso a convertirse en objetode idolatría.”

Las explicaciones que dieron los interpretes antiguos no resultan demasiado satisfactorias.

A su juicio, noera la serpiente la que curaba a la gente, sino Dios, que era a quién realmente estaban mirando. Pero estono explica por qué se hizo una imagen de bronce para representar a Dios, o por qué se le dio forma deserpiente. Todos los aspectos concebibles de esta historia están completamente en desacuerdo con lo queconocemos sobre la ortodoxia cristiana o el judaísmo primitivo. Otra versión de la historia que aparece enla Carta de Bernabé, dice:
“... el Espíritu, dirigiéndose al corazón de Moisés, [le dice] como hacer una representación de la cruz yde aquel que iba ha morir en ella... entonces Moisés talló la figura de una serpiente.”

Esto es realmente muy extraño. No sólo tenemos a Dios representado por una serpiente, sino también a Cristo. Y lo que es aún más interesante. En la ciencia cabalística conocida como “gematría” (donde las palabras son reducidas a números) las palabras que comparten el mismo valor numérico se considera que poseen una misma esencia en un nivel superior de significado. En gematría, las palabras “mesías” y“serpiente” pueden ser reducidas ambas al mismo número: 358. Por tanto, en términos cabalísticos, el mesías y la serpiente son una misma cosa.Para algunas sectas gnósticas y ciertos grupos de cristianos primitivos, la serpiente del Génesis no era considerada el villano del libro, sino el héroe. Fue él, al fin y al cabo, quien proporcionó al hombre la sabiduría divina. Dios le había dicho a Adán que no comiese la fruta del árbol de la sabiduría, ya que de hacerlo “moriría sin lugar a dudas”. Pero Adán y Eva comieron la fruta y no murieron. En otras palabras,Dios estaba equivocado y la serpiente tenía razón. La serpiente dijo la verdad y Dios mintió. Algunos cristianos y gnósticos pensaban que este era, sin duda, el mensaje oculto del Génesis. La evidencia de que podrían haber estado en lo cierto podemos encontrarla en cierto juego de palabras del arameo. En estalengua, actualmente muerta, utilizada en la época de Cristo, las palabras “serpiente” e “instruir” son casi idénticas. La serpiente había dado instrucciones a Eva para que comiese del árbol de la vida, y al seguir este consejo encontró la sabiduría. Visto desde esta perspectiva ¿cómo no iba a poder ser vista la serpiente como el héroe del Génesis? Como indicamos anteriormente, en ciertos apócrifos judíos secuenta una historia en la que Eva es seducida por la serpiente del Edén (Samael), y es éste y no Adán elverdadero padre de Caín. ¿Podría esta extraña tradición tener algo que ver con Moisés y Cristo, posiblesdescendientes de Caín, y su conexión con el simbolismo de la serpiente? Tal vez. Ambos estarían alcorriente, obviamente, de las tradiciones relacionadas con su familia – las cuales no han llegado hasta nosotros a través de la corriente principal del cristianismo. Algunas sectas, como los gnósticos ofitas, han promovido teologías en las que Cristo es identificado de forma explícita con la serpiente. Según el autor Stephen Flowers en Los señores del camino de la mano izquierda
, estos grupos consideraban que:“Cristo llegó como una manifestación de la serpiente portadora de la luz... La serpiente trajo a la humanidad el conocimiento (gnosis) del bien y del mal (Génesis 3:1-7) y además puede ayudar al hombre a conseguir el fruto de la vida eterna, lo que hace al hombre semejante a Dios o a Cristo.”
Aunque esto es una pura abstracción filosófica, resulta interesante en la medida en que nadie esperaría encontrar ni una sola tradición en la que se identificase a Cristo con una serpiente, por no hablar de varias.Sin embargo, los ejemplos de la Cábala, Moisés y los gnósticos ofitas parecen indicar que existía algún motivo concreto para establecer dicha conexión. Sabemos que muchos años después de la muerte de Moisés, la serpiente de bronce pasó a convertirse en un ídolo sagrado para los primeros israelitas.En algunas escuelas del cristianismo esotérico, se piensa que la cruz de Cristo es un sinónimo del Árbol de la Vida. Existe incluso una divisa latina que traducida viene a significar: “La madera de la cruz es el árbol del conocimiento.” Si la cruz de Cristo es un símbolo equivalente al Árbol de la Vida, el propio Cristo tendría que convertirse en símbolo de la serpiente que habita en ese árbol. Esto puede explicar un motivo alquímico que sería inexplicable de otro modo: la serpiente crucificada. Aunque en el contexto dela iconografía cristiana esta recurrente identificación de Cristo con la serpiente parece tener poco o ningún sentido, si uno se fija en las ideas religiosas prevalecientes mucho antes del advenimiento del judaísmo, el simbolismo encaja perfectamente.En muchas culturas antiguas, como la egipcia, se veneraba a las serpientes venenosas. En Caldea eransímbolo de dios y del sol. Esto ha llevado a algunos eruditos a malinterpretar a los caldeos como supersticiosos “adoradores de serpientes”, pero esto no es así. La serpiente como icono religioso posee ungrado de simbolismo altamente sofisticado. Las serpientes son probablemente las más terrestres de lascriaturas, y sin embargo han sido identificadas con el sol. Para los caldeos esto significaría la unión del Cielo y la Tierra o del espíritu con la materia. Este precisamente es el simbolismo inherente a la noción de Cristo: la intersección de dos atributos, lo celeste y lo terrenal, lo humano y lo divino. Debido al hecho deque las serpientes mudan su piel, fueron asociadas con la idea de la muerte y la resurrección, el renacimiento y la inmortalidad. Una vez más, aquí tenemos las ideas fundamentales del mito de Cristo.Un vestigio de este denominado “culto a la serpiente” puede encontrarse en una oscura secta judía, los Naasenos . La doctrina naasena postula que Dios era un hermafrodita primordial, al igual que Adán. La secta eligió a la serpiente como símbolo de Dios porque entonces se pensaba que las serpientes poseíanambos sexos, y por lo tanto el poder de la autorreproducción. Era una criatura semejante a Dios. ¿Es posible que Cristo, el Mesías-serpiente, fuese un naaseno? Tal vez. Se puede demostrar que el apodo de“Jesús de Nazareth” es un término equivocado, ya que la ciudad de Nazareth no existía en la época deCristo, por eso algunas iglesias protestantes ahora se refieren a él como “Jesús el nazareno”. Los autores de Holy Blood, Holy Grail especulan con la posibilidad de que Jesús fuese un nazareno, otra oscura secta judía de la que Sansón era seguidor. Pero dada la cantidad de imaginería asociada a la serpiente que seencuentra en las tradiciones alternativas sobre la vida de Cristo, ¿no podría la “hipótesis naasena” ser másque probable? Después de todo, en algo tan antiguo como el Libro del Éxodo se profetizó que el Mesías podría adoptar la forma de una serpiente.Que exista una conexión entre la tradición naasena y la caldea es algo más que probable. Los reyesdeificados de Caldea fueron simbólicamente asociados tanto con el Sol como con la serpiente y se lesconsideraba “hijos del Sol” o hijos de dios. Los motivos solares/serpentinos aparecen en los nombres demuchos antiguos dioses y reyes, entre ellos algunos fundamentales para nuestra investigación. El nombre“Marduk” puede traducirse como “Hijo del Sol” o “Hijo del Señor”, ya que “duk” significa tanto “sol”como “señor”, pero “mar” también puede significar “serpiente” lo cual daría a este título el significadoalterno de “Serpiente del Sol” o “Serpiente del Señor”. Como se recordará, el nombre de la deidad tutelar de América del Sur “Quetzalcoatl” parece ser que significa “Serpiente del Sol”. En el antiguo Egipto la palabra “serpiente” también significaba “señor”, lo cual nos permite traducir “Osiris” como “Señor delSol-Serpiente”. Y el nombre de la deidad tutelar de los caldeos “Oannes” también podría ser traducidocomo “Señor Sol-Serpiente”. Además, se recordará que el dios sudamericano denominado “Noach YumChac” (obviamente relacionado con Noé) se supone que dejó escrito un texto titulado

La prueba de que soy una serpiente.

A pesar de que la imaginería de la serpiente es, obviamente, mero simbolismo, no obstante constituye un símbolo central de la identidad de los Vigilantes y su descendencia – hay que tener en cuenta todo esto,ya que más tarde sería retomado por los merovingios. ¿Podría ser un simbolismo de su herencia, procedente de algún ilustre (o tal vez sagrado) antepasado, una figura íntimamente relacionada con la ideade la serpiente solar, tal vez uno de los reyes caldeos deificados? Es posible. Si fuera este el caso, se podría explicar así la leyenda sobre la paternidad serpentina de Caín. Se habrá visto que la herencia serpentina era un motivo de orgullo para los reyes-dioses de otras culturas, mientras que es motivo devergüenza en el contexto del judaísmo. En la versión judeocristiana de los hechos, el pecado original noes el mestizaje, sino la desobediencia. ¿Podría ser que la mujer presente en todas las religionesmonoteístas como matriarca primordial fuera, de hecho, seducida por un rey caldeo? El nombre “Samael” puede proporcionarnos algunas pistas. Consiste en “Sam” que significa “sol” y “ael” que significa “hijo de Dios”. Por tanto Samael es una serpiente que representa al Sol y al hijo de Dios, precisamente el simbolismo asociado a los reyes caldeos. ¿Es esta la razón por la que Caín, un hombre recordado por otras culturas como un poderoso rey, constructor de grandes ciudades, fue convertido en un villano yeliminado de la mayor parte de los textos del Antiguo Testamento? Podría ser.Se supone que el linaje de Caín desapareció de los hechos bíblicos de la misma forma que se desvanecióel Este del Eden, y que los patriarcas posteriores son descendientes del “tercer hijo” de Adán, Set. Sinembargo, un examen minucioso de las genealogías de Set y de Caín nos muestra que esto no puede ser así. Con excepción de un nombre añadido a la lista de los descendientes de Set, las dos genealogías son prácticamente idénticas.Los descendientes de Caín fueron: Enoch, Irad, Mahujael, Methusael, Lamech.Los descendientes de Set fueron: Enos, Cainan, Mhalaleel, Jared, Enoch, Mathuselah, Lamech.Las correspondencias deberían ser obvias: "Jared" es "Irad", "Mathuselah" es "Mahujael", y asísucesivamente. En ambas listas se encuentran "Lamech" y "Enoch" (con un "Enos" adicional paraconfundir más las cosas). Es como si los autores pretendieran ocultar la verdadera historia, sin embargo,la falsificación no pasa desapercibida para los lectores más atentos. De hecho, muchos estudiosos de la Biblia han realizado comentarios sobre estas extrañas genealogías, algunos sugieren que la descendencia de Set fue una invención, y que esa figura probablemente nunca existió. Caín tenía que ser borrado de la historia judía por alguna razón, pero esa tuvo que ser una tarea bastante difícil, ya que era una figura muy conocida en el mundo antiguo, famoso por haber construido grandes ciudades a lo largo y ancho de Sumer y Caldea. El fue quien construyó Nínive, Erec, Agadé (Akkad) y Lagash. Se le consideraba como uno de los padres fundadores de naciones y culturas que aparentemente no tenían relación con la historia judía. El construyó Babilonia, y a los babilonios se les consideraba enemigos naturales de la nación judía.Curiosamente, parece ser una figura central de la historia judía que ha sido apartada de la misma de manera extraña.Posiblemente, se habla más en la Biblia de Caín bajo su disfraz del rey Nimrod de Babilonia que del propio Caín. La figura del rey Nimrod puede, como hemos demostrado, ser identificada de forma concluyente como Caín, y como Caín, es otro personaje que queda totalmente demonizado en el Antiguo Testamento. (También se le describe como habiendo vivido mucho tiempo después de Caín, algo con loque evidentemente no estamos de acuerdo). En los primeros textos judíos y cristianos es representado como un feroz tirano, un gigante que cazaba seres humanos y un rey que “hizo la guerra contra Dios”. Sin embargo, en sus antiguos reinos fue adorado como un dios siglos después de su muerte, y los reyes posteriores se consideraban la reencarnación de Nimrod.

La conexión caldea

La genealogía del linaje merovingio ha sido un misterio durante siglos, no obstante, hemos sido capaces de averiguar que su origen se remonta a los reyes pastores de la antigua Sumer. Posteriormente hemosconseguido llevar mucho más lejos nuestra investigación, y muchos indicios (tanto antiguos como modernos) parecer sugerir que el papel de Caldea es de una importancia fundamental.

Por ejemplo, en Ellibro del Génesis, se nos dice que el patriarca bíblico Abraham era "un caldeo de Ur". Para la mayor parte de los lectores, este aparentemente insignificante detalle pasará seguramente desapercibido, pero para el estudioso de las culturas antiguas aparece cargado de augurios, ya que Caldea era conocida como la mecade la astrología, la astronomía y las artes mágicas. Tanto es así, que en algunas culturas antiguas, la palabra “caldeo” era sinónimo de “brujo”. Incluso en un lugar tan alejado como el norte de Europa, el término para brujo, “galdyr”, procedía de “caldeo”. Los autores del Génesis, obviamente, hicieron todo lo posible para alejar la figura de Adán de las tradiciones mágicas de Caldea, pero Abraham todavía puede parecer un ocultista, tanto en los textos bíblicos como en los extra-bíblicos. Veamos la siguiente cita del pseudo Eupolemus:
“Abraham superó a todos en nobleza y sabiduría, buscó y obtuvo el conocimiento sobre la astrología y demás artes caldeas... viajó a Fenicia y residió allí. Complació al rey de Fenicia al enseñar a los fenicios los ciclos del Sol y la Luna y todas las demás cosas... [en Egipto] Abraham vivió en Heliópolis con los sacerdotes egipcios y les enseñó muchas cosas: les explicó la astrología y las demás ciencias”
De Artapano: “Abraham... viajó a Egipto con toda su familia y enseñó astrología al rey egipcio Pharothothes”
Y de  Antigüedades de los judíos de Josefo:
“ ... antes de la llegada de Abraham los egipcios ignoraban estas ciencias, que fueron traídas de Caldeaa Egipto, [y luego] pasaron a los griegos.”
De estas citas se desprende que Abraham viajó por todas partes, no para predicar el evangelio del “únicoy verdadero Dios”, sino para difundir la sabiduría de los caldeos. Estas ciencias caldeas parecen hacerseeco de las enseñanzas de los Vigilantes y versaban sobre geometría, astronomía y los movimientos de los planetas y las estrellas. Comparemos la tradición de los Vigilantes con lo que dicen los registros de Filónacerca de los Caldeos:
“Los caldeos cultivan principalmente la astronomía, y todo lo atribuyen al movimiento de las estrellas,creyendo que todo lo que hay en el mundo está gobernado por fuerzas comprendidas en números y proporciones numéricas... buscando la disposición numérica acorde con el Sol, la Luna, los planetas y las estrellas fijas... “


Los paralelismos entre los Vigilantes y los caldeos se vuelven aún mayores cuando son vistos a la luz deuna tradición citada por Eusebio, que escribió: “La ascendencia de Abraham se remonta a los gigantes.Estos habitaban en la tierra de Babilonia. Pero a cusa de su impiedad fueron destruidos por los dioses.”Así que ahí lo tienen. Estas dos tradiciones (la de los Vigilantes y la de los caldeos) suenan tan idénticas por que lo son – una y la misma. ¿Fueron los caldeos descendientes de los Vigilantes y ejecutores de sutradición? Tal idea viene a ser reforzada por el hecho de que la palabra hebrea para “vigilante” es “ir”cuyo sonido es similar al nombre de la ciudad caldea de “Ur”, así como “ar” la palabra sumeriamencionada anteriormente y que se simboliza con el pentagrama (y que significa “Resplandecientes”).Además, a los Vigilantes se les denominaba concretamente, “los vigilantes de los cielos”, un título muyapropiado para un pueblo (como los caldeos) tan interesado en la astronomía. ¿Podría ser que Ur fuera laciudad-estado primordial de los Vigilantes? Es muy posible. Ur es considerada tan antigua que para lamente moderna ha llegado a ser sinónimo de la antigüedad misma. Todo esto parece sugerir que el statusde Abraham como un caldeo de Ur puede ser de hecho muy revelador. También parece que Abraham esmucho más que un hombre cuya “ascendencia se remonta a los gigantes”. Recordemos, se dijo que“Abraham superaba a todos en nobleza y sabiduría.” En la antigüedad “nobleza” no hacía referencia a laactitud de un hombre – significaba de noble cuna. Y a medida que lo vayamos revelando, se verá que lafigura conocida como Abraham procedía de un origen verdaderamente noble.Por el momento vamos a continuar nuestro estudio de la saga caldea examinando la historia del reyGudia. A pesar de ser uno de los más ilustres monarcas de Sumer/Caldea, Gudia sigue siendo un personaje relativamente oscuro en lo que se refiere a la historia oficial. Gudia era sacerdote-rey yarquitecto, constructor de grandes ciudades y templos, no distinto de Caín/Nimrod. Y da la casualidad deque Nimrod era el santo patrón de Gudia, y puede que también su antepasado. Gudia era como muchos profetas del Antiguo Testamento, es decir, era propenso a tener sueños y visiones. En uno de estossueños, Nimrod se apareció al rey, revelándole las medidas de un templo que deseaba se erigiese en suhonor. Al despertar, Gudia, sin pérdida de tiempo, puso en marcha planes para construir el templo de Nimrod, una estructura que con el tiempo sería considerada como uno de los más magníficos edificios desu época.Bajo el reinado de Gudia se pudo presenciar un enorme florecimiento de la civilización y la cultura en laregión. Viajó por todo lo largo y ancho de Mesopotamia (y en ocasiones más allá) acumulando madera, bloques de piedra y metales preciosos para sus múltiples proyectos. No sólo construyó nuevos templos yciudades, también reconstruyó los viejos. Por las inscripciones en los capiteles de Lagash y Ur, podemosdeducir que prefería ser visto no como un rey, sino más bien como sacerdote y profeta. Se le conocía simplemente como el “Buen Pastor”, y es posible que hubiese rechazado el título de rey (su nombre noaparece en la Lista de Reyes.)De todos los reyes que reinaron en Caldea o Sumer, sólo un puñado de nombres son conocidos fuera delos círculos especializados, o de las lecturas del Antiguo Testamento. Los primeros que nos vienen a lamente son Sargón, Kamurabi, Asurbanipal y algunos otros. ¿Por qué (o como) puede un hombre de latalla de Gudia haberse desvanecido sin más entre las brumas de la historia? Una posible respuesta sugiere que en la cultura y la época de Gudia no existían letras que correspondiesen a la “g” y la “i”. Sustituyendo esas letras por las que más se les asemejan nos encontramos con algo a la vez sorprendente y totalmente inesperado:
 Judea
.¿Es posible que Judá, el hijo de Jacob, de quien los judíos derivan su nombre, pudiera haber sido un rey-sacerdote caldeo? ¿Son Gudia y Judá la misma persona? Volviendo al Antiguo Testamento en busca de información que pudiera corroborar o desmentir tan extraña tesis, los pasajes que encontramos fueron tanraros y escasos que no parecían proporcionar ningún tipo de ayuda. Las pesquisas realizadas en Antigüedades de los judíos de Josefo y en Leyendas de los judíos de Louis Ginzberg resultaron igualmente infructuosas. ¿Cómo puede ser que en las tres principales fuentes de información sobre la historia y el folklore judíos se encuentren tan pocos datos sobre la persona de quien la tribu judía tomo sunombre? Era algo desconcertante y misterioso, como tratar de concebir un Nuevo Testamento en el quetan sólo apareciesen media docena de referencias a Cristo. Era algo que desafiaba toda lógica. Y parecíaque la lógica era la única manera de atravesar esta aparente conspiración de silencio.Así fue como volvimos de nuevo a consultar la lista de los antiguos reyes caldeos, siguiendo el razonamiento de que si Gudia y Judá eran la misma figura, tal vez otros nombres de la lista podían también resultarnos familiares. Cuatro líneas por encima de Gudia aparece en la lista un rey llamado “Irarum”. Aunque no es precisamente idéntico a “Abraham” era el único que poseía un sonido similar. Recuérdese que estos nombres no sólo se escribían y pronunciaban de manera diferente de una a otra cultura, sino que también sucedía dentro de una misma cultura. Irarum tuvo un hijo llamado “Dar” que además llevaba el título de “Ashak” (literalmente “Hijo de Dios”). El hijo de Ashak fue “Khab” (o“Khabulum”), y su hijo, a su vez tomó el título real de “Akhab” (hijo de “Khab”). El a su vez fue padre de Gudia. Así que si tenemos en cuenta el sonido de esos nombres en su respectivo orden nos encontramos con algo extraordinario:“Irarum” equivaldría a “Abraham”“Ashak” equivaldría a “Isaac”“Akhab” equivaldría a “Jacob”“Gudia” equivaldría a “Judá”Así, con una notable excepción (la figura adicional de “Khab” o “Khabalum”), nos encontramos con quela lista de los reyes caldeos es casi un reflejo exacto de la dinastía de los patriarcas del AntiguoTestamento.Llegados a este punto es prácticamente imposible determinar el verdadero significado de todo esto. ¿Eran judíos todos los caldeos? ¿Aquellos que se denominaban a sí mismos judíos eran en realidad caldeos?¿Eran ambos simplemente distintos pueblos o naciones de una población básicamente sumeria? ¿Podríaser que los llamados “Judíos Sefarditas” no se llamasen así por haber sido pastores, sino por que pretendían ser descendientes de un rey-sacerdote conocido como “El Buen Pastor”? Recordemos que estemismo título es usado para referirse a Cristo, quien se comportaba como si fuese un rey-sacerdote sin trono. También se dice en algunas antiguas tradiciones que Cristo podría ser de origen caldeo, una ideaque estudiaremos a su debido tiempo.La tradición caldea y sus conocimientos secretos, está íntimamente ligada a la astrología, la astronomía, la geometría, la arquitectura y la magia, todos ellos temas importantes de nuestras actuales investigaciones.Pero hay algo más. Se decía que Gudia practicaba el “ritual caldeo” del sacrificio del toro – una prácticaque se transmitió de Caldea a Egipto, y finalmente, o otras muchas partes del mundo antiguo.Curiosamente, se dice que este ritual es originario de la Atlántida, y Gudia, al igual que los reyes atlantes,guardaba los toros para el sacrificio en su propio palacio. Además, cuando a Gudia se le apareció unantepasado suyo en una visión y le dio instrucciones para que construyese un grandioso templo, eledificio erigido resultó ser un zigurat de siete plantas. En las leyendas se cuenta que una estructura similar existió una vez como palacio real en la Atlántida.Al revivir la arquitectura y el ritual religioso de la Atlántida, Gudia parecía estar tratando de construir un puente entre pasado y presente, o intentando reconstruir el pasado en el presente. El título que eligió parasí “Gudia”(“Señor/Rey”) se remonta hasta el primer rey deificado de Sumer. Durante dos siglos despuésde su muerte fue adorado por los babilonios como “Gudia el divino”, y colocaban estatuas suyas en los templos. Según creen algunos estudiosos, el reinado de Gudia se remonta al año 2400 AC aproximadamente. En la época en que el judaísmo comienza a tomar forma, unos 900 años más tarde,Gudia y sus ilustres antepasados se han convertido en figuras míticas de la tradición oral. Aunque hay pocas pruebas más allá de lo que hemos presentado que sirvan para vincular las figura de Gudia y Judá,las referencias que hay sobre Judá lo muestran como un gobernante de la tradición rabínica, incluyendolas descripciones de la corona, el cetro real y el sello real. Y aunque el judaísmo ortodoxo parece haber rechazado la mayor parte de lo que constituye la tradición caldea, existen indicios de que estas ideas se han mantenido de forma oculta, para reaparecer más tarde en el contexto más inesperado.

Cristo el caldeo

¿Caminaron esos pies en tiempos antiguos sobre las verdes montañas de Inglaterra?¿Estuvo el Santo Cordero de Diosen las plácidas praderas de Inglaterra?

William Blake
“Jerusalen”

Como revelan las anteriores líneas, pertenecientes al poema del siglo XVIII Jerusalén de William Blake,la leyenda de que Cristo estuvo en Inglaterra es algo que viene de muy antiguo y que se encuentra muy extendido. De hecho, los cronistas romanos empiezan a referirse a ella al comienzo del reinado de Tiberio César, quien murió en el año 37 DC (sólo cuatro años después de la presunta fecha de la muerte de Cristo). Fue en Glanstonbury, Cornwall, dónde la primera iglesia cristiana fue construida, presumiblemente por el propio Cristo.Para aquellos que no estén familiarizados con esta historia, está bien documentado que José de Arimatea,el tío de Cristo, estuvo varias veces en Inglaterra en el curso de sus viajes como comerciante de estaño.Según cuenta la historia, Jesús acompañaba a menudo a su tío en esos viajes, y terminó pasando algún tiempo en Cornwall durante sus famosos “años perdidos”. Aquí fue donde transcurrieron los primeros años de su ministerio, y cuenta la leyenda que construyó una casa más grande para que habitase su madre,María. Esta fue la casa que, en conformidad con la crucifixión, fue reconocida como la primera iglesia cristiana del mundo. Y esta primera iglesia cristiana fue conocida por diversos nombres, tales como “la iglesia de adobe”, “la antigua iglesia” y probablemente el más significativo, “la iglesia Culdee”, en otras palabras “la iglesia caldea”.En Reullura de Thomas Campbell, podemos leer:

“La pura Culdee Fueron de Alby’s los primeros sacerdotes de Dios Sin embargo, una isla de sus mares Por los pies del monje sajón fue pisada”

En el maravilloso libro de E. Raymond Capt The Traditions of Glastombury, se dice: “Los primerosconversos de la Culdees... fueron los druidas de Gran Bretaña, que no encontraron dificultad en conciliar las enseñanzas de la Culdees con sus propias enseñanzas acerca de la resurrección y la herencia de la vida eterna.” Además, los druidas habían creído durante mucho tiempo en la llegada de un mesías – un mesíasllamado “Jesu”. También compartían con los caldeos el interés por la geometría sagrada y la astronomía.Tenían también la costumbre de referirse a Dios como “el anciano de los días”. Claramente, lastradiciones de estos dos grupos tenían algún tipo de origen común. Capt continúa:
“Existen documentos de la Iglesia en los que aparecen los Culdees como oficiantes en St. Peter, York,hasta el año 939. Según algunas autoridades eclesiásticas, los canónigos de York fueron llamados‘Culdees’ hasta una fecha tan tardía como el reinado de Enrique II (1133 a 1189 dC). En Irlanda, un condado entero fue llamado ‘Culdee’. Los nombres ‘Culdees’ y ‘Culdish’ se hallan fuertemente ligados a la iglesia de Escocia y a sus prelados hasta una fecha muy tardía.”
El fenómeno Culdee parece ser poco conocido, poco discutido, y aún menos comprendido. Sin embargo,a lo largo de los siglos una fascinante serie de leyendas y teorías se han venido asociando con el mismo:leyendas y teorías que resultan tanto más fascinantes en cuanto que parecen coincidir con gran parte denuestra propia investigación.Lo que sigue son algunas de las suposiciones fundamentales acerca de los Culdees, recopilados por Arthur Edward Waite en su New Encyclopedia of Freemasonry

• Los caldeos fueron druidas.

• Eran idénticos a los caldeos, mencionados por el profeta Daniel

.• Eran sacerdotes en Asiria y puede que también se remontasen hasta Babilonia.

• Fueron los cainitas, los esenios, los terapeutas , y los magi

• Bajo su manto de cristianismo se ocultaba una doctrina secreta.

• Fueron matemáticos y arquitectos en tiempos de los primeros emperadores romanos.

• Fueron los constructores del Templo del Rey Salomón.

• Los culdees de York eran masones.

• Negaban la personalidad de Jesús - es decir, la personalidad histórica - y también la existencia del Diablo.

• Los monjes culdee fueron los maestros y arquitectos de su tiempo.

• Se pensaba que la alegoría histórica de la Mesa Redonda, así como la búsqueda del Santo Grial, serefieren en términos místicos a los ritos caldeos.

Si las declaraciones anteriores son ciertas, nos encontraríamos con la presencia de una fraternidad templaria en Inglaterra unos mil años antes de la llegada de los Caballeros Templarios. Y no sólo en Inglaterra, sino por todas las Islas Británicas. Los culdees tenían comandancias, escuelas e iglesias también en Gales, Irlanda y Escocia. Se dice que a pesar de la presión de Roma, los caldeos mantuvieron una presencia muy fuerte hasta el momento de la invasión de los normandos (5), que comenzó en 1066. Aquí la fecha es muy importante, ya que algunas décadas después de 1066, concretamente en 1090, fue fundada la Orden de Sión y los Caballeros Templarios por Godofredo de Bouillon.¿Es una simple coincidencia que una organización cuya historia se extiende a lo largo de más de mil años,se desvanezca sin más, y que en cuestión de sólo diez años aparezca en otra parte del mundo otro grupocon prácticamente los mismo ideales? La mayor parte de lo que los historiadores afirman sobre losculdees es increíblemente parecido a lo que se ha dicho acerca de los Templarios. Comparemos: sobreambos grupos se dice que poseen una doctrina secreta que se esconde tras la fachada de la cristiandad.Ambos grupos negaban a Cristo en cierto sentido. Ambos fueron arquitectos. Y a ambos se les asocia conel Santo Grial, así como con el Templo de Salomón.Definitivamente parece existir una continuidad de creencia, propósito y acción entre ambos grupos.Ciertamente, el misterio que a los dos les rodea parece ser el mismo. Pero si estos dos grupos representan diferentes manifestaciones de una misma tradición esotérica, esta no puede ser simplemente una tradición originada tras la crucifixión de Cristo. La tradición puede remontarse claramente al rey caldeo Gudia, y todavía más a su modelo y patrón, Nimrod/Caín.

Notas:

1 . “Asmodeo” contiene la raíz “Az”, que era otro título de Caín.

2 . De acuerdo don Louis Ginzberg, Nimrod hizo aquello por temor a que Abraham “se levantara triunfante contra él y desmintiera su religión” – un culto politeísta en el que Nimrod era adorado como undios.

3 . “Naas” es una palabra hebrea que significa serpiente.

4 . Inglaterra era entonces llamada “Albion”.

5 . En otros lugares, como Irlanda, su influencia se mantuvo firme hasta bien entrado el siglo XIV.