sexta-feira, 13 de julho de 2018

Árvore Qliphotica


Este material é um acompanhamento do curso de Qlipoth: A Árvore da Morte, oferecido por Marcelo del Debbio adicionado de alguns poucos insights pessoais do autor e apresenta uma introdução ao estudo da árvore da morte da cabala qliphótica. Esse estudo pode trazer medo quem só está acostumado com o lado luminoso da cabala e ilusões quem não está acostumado com cabala nenhuma. Ele fornece entretanto conceitos importantes tanto para quem quer evitar os erros do caminho com para quem quer se proteger da malícia dos demais.

Lida de cima para baixo a árvore da morte é um manual de como a opressão é criada e mantida,  Lido de baixo para cima entretanto pode ser vista como uma rota de fuga. Um mapa capaz de denunciar os mecanismos usados para nos escravizar. Este resumo trará a segunda opção com os nomes e características de cada Qlipha, bem como dos túneis que as ligam. Também foi incluído um pequeno questionamento meditativo em cada qlipha sobre os obstáculos que a árvore da morte impõe.Também será fornecida uma referência de ficção da literatura ou do cinema de uma distopia .

Entretanto a forma mais de compreender a árvore da morte é comparar cada um de seus elementos com seu correspondente na árvore da vida. Trata-se sempre de uma versão corrompida, prostituída e degenerada de sua contraparte. Por essa razão a cada elemento estudado será sempre mencionada a sephira ou caminho da qual é a sombra. Se estes nomes forem novidades para você, interrompa a leitura e faça um estudo da cabala pela via luminosa antes de continuar.

Conceitos chave:

Árvore da morte: É o oposto da árvore da vida. Composta por qliphoth e túneis.Algumas pessoas tratam a árvore da morte como como as raízes subterrâneas, a sombra ou ainda o reflexo invertido da árvore da vida.
Qlipha: Qlipha (plural Qliphoth) é para a árvore da morte o que uma sephiras é para a árvore da vida. Cada uma possui sua correspondente em uma das duas árvores. Qlipha significa literalmente casca no mesmo sentido da casca de uma fruta, que depois de separada de sua polpa doce e nutritiva e só que só serve para ser jogada fora para servir de adubo.
Túneis: Os túneis ligam duas qliphoth na árvore da morte da mesma maneira que os caminhos ligam duas sephiroth na árvore da vida. São pontos em que duas forças se influenciam mutuamente gerando um resultado específico e que engana e prende a luz como uma teia.

Vejamos agora as Qliphoth e seus túneis separadamente:

X - Nahema (Os sussuradores)

Sombra de Malkuth

Conceito chave: escravidão

Ficção distópica: Matrix

Também chamada de Lilith esta é a masmorra da árvore da morte. É o resultado concreto em um reino de escravidão, ignorância e servidão onde em vez de perseguirem sua verdadeira vontade as pessoas aceitam, servem e obedecem completamente um sistema criado para aprisioná-las. É uma jaula fácil de ver por fora mais difícil de enxergar por dentro. Por essa razão é trivial detectar as ideologias, sistemas e religiões que manipulam outras pessoas mas é muito difícil detectar os sistemas que manipulam a nós mesmos. A primeira atitude para quem quer liberdade é se tornar consciente da falta dela.

Questionamento meditativo:


“Consigo enxergar os mecanismos de escravidão em que estamos imersos?”

IX -  Gamaliel (Os obscenos)
Sombra de Yesod 
Conceito chave: Ilusão
Ficção distópica: Jogos Vorazes, a Ilha

Gamaliel é a terra das ilusões. Enquanto a imaginação consciente pode ser libertadora a mera fantasia é um grande obstáculo para o desenvolvimento. Em Gamaliel são produzidas as aspirações e ideias de que que um dia, de alguma forma a verdadeira realização virá e justificará toda escravidão dando então ao oprimido os mesmos benefícios que os opressores já tem.  Essa mitologia artificial deve de preferência durar toda a vida, por isso tradicionalmente nos sistemas religiosos a justificação só ocorre depois da morte. Enquanto isso, em termos de política, o socialismo convence as massas que a elite do partido é um mal temporário é necessário e o capitalismo convence os pobres que um dia, se tiverem sorte ou trabalharem muito poderão se tornar ricos. Tudo isso faz os prisioneiro serem os primeiros a defender suas prisões e a defender o mesmo sistema que os vampiriza. Na escala pessoal se trata da preguiça e da auto-ilusão que tudo consome e nada produz. 

Questionamento meditativo: 

"Quanto da minha criatividade é limitada pelas fantasias que consumo?”

Túneis:
32 (IX - X)

Thantifarax (Intolerância)

Sombra do Mundo

Afim de vender as ilusões de Gamaliel dominar os escravos de Nahema, Thantifarax, o carcereiro do jardim do éden, é a intolerância que garante exclusividade dos sonhos. Individualmente é a incapacidade de imaginar. Na sociedade  é o consumo apenas dos mitos enlatados e autorizados rechaçando qualquer sonho que saia da norma como ridículo, insano ou perverso.


VIII - Samael (O veneno de Deus)
Sombra de Hod

Conceito chave: Mentira

Ficção distópica: 1984

Esta qlipha é a ninho da mentira e da desonestidade intelectual. Aqui os interesses são mais importantes do que a verdade e a própria linguagem é manipulada, para não mais expressar a realidade mas sim favorecer nossos planos. No indivíduo essa sombra se manifesta sempre que pronunciamos inverdades e distorcemos os fatos por interesse próprio. Em uma escala maior ela faz nascer o controle da mídia para atender interesses políticos. Por essa razão quem tem o poder político sempre tentará controlar o poder midiático. Além disso o próprio controle de quais palavras e rótulos são usados para descrever uma situação já é uma expressão de poder. Usualmente em um sistema opressor bem estabelecido a liberdade de expressão é cerceada e toda produção intelectual precisa de aprovação.

Questionamento meditativo:

“Fui convencido de que algo é tão complicado que não possa entender?”

Túneis:

31(VIII-X) Shalicu  (preconceito)

Sombra do Julgamento
As mentiras fabricadas em Samael são perpetuadas no reino de Nahema através do preconceito. A cultura de escravidão e das falsas idéias são disseminada aqui por meio do uso de imagens, símbolos, piadas, histórias e linguagem viciadas que sustentam algumas mentiras essenciais.

30 (VIII-IX) Raflifu (falsos ídolos)

Sombra do Sol

Para assegurar que as mentiras se integrem a sociedade são construídos ídolos que representam o sucesso dentro de um sistema particular.  Estes falsos ídolos, são castas ou heróis que representam os sonhos encarnados dos escravos, mostrando que é possível chegar lá. Para serem como eles as massas o imitarão e farão tudo o que ele disser.

VII - A'arab'zarak (Os corvos da dispersão)
Sombra de Netzach

Conceito chave: Distração

Ficção distópica: Admirável Mundo Novo

Aqui gralham os corvos da dispersão cujo grande objetivo é tirar o nosso foco. Na esfera pessoal a influência dessa qlipha é sentida no escapismo de distrações usadas como válvula de escape para os problemas reais. Na esfera coletiva essas distrações reafirmam as ilusões criadas em Gamaiel e as mentiras criadas em Samael quando as autoridades desviam a atenção das massas mantendo-as ocupadas e longe das questões importantes e dos problemas reais. É o famoso Pão e Circo de Roma que se desenvolveu hoje para se transformar na indústria do entretenimento vazio onde o burlesco e o grotesco impede as pessoas de pensarem.  

Questionamento meditativo:
“As distrações que me ocupam me afastam de meus problemas reais?”

Túneis:

29 (VII-X) Quliefi (Medo)

Sombra da Lua

Por outro lado quando os corvos da distrações falam diretamente com os escravos é sempre em um contexto de restrição no intuito de gerar um medo institucionalizado. Enquanto Tzuflifu diz que tudo vale, Quliefi brada que tudo é proibido. Isso torna os escravos confusos, sem saber como agir, para onde seguir e prontos para obedecer.

28 (VII-IX) Tzuflifu (Desejos)

Sombra do Imperador

As distrações de  A'arab'zmak quando conversam com as ilusões de Gamaliel criam um espaço onde finalmente os oprimidos podem dar vazão aos seus desejos. Numa escala pessoal aqui estão os vícios m geral Seguindo uma receita aprovada todos os desejos e paixões podem ser satisfeitos. Estes desejos não são apenas permitidos, mas compulsórios e quem quer que não os alimente é um proscrito.

27 (VII-VIII) - Paraxitas (Ódio ao diferente)

Sombra da Torre

As distrações de  A'arab'zmak somadas as mentiras de Samael se unem para formar uma casca mental de o ódio a tudo o que for diferente.  Assim esse túnel é a origem de toda cultura do “nós contra eles” e faz uma eficiente separação de seres humanos em grupos opostos. Se você identifica um certo ódio irracional a um tipo específico de ser humano, provavelmente já está respirando o ar deste túnel.

VI - Thagirion (O Sol Negro)
Sombra de Tipheret

Conceito chave: Egoísmo

Ficção distópica: V de Vingança

Thagirion é o agente centralizador das ações de todas as esferas vistas anteriormente. Ela queima com a  obsessão de fazer valer seus desejos acima de todas as outras  vontades e arde ao extremo de não emitir mais qualquer luz de cima. Isso faz  a estrela da vontade entrar em colapso gravitacional tornando-se um grande buraco negro no centro da árvore da morte. Em uma escala pessoal é o egoísmo autoritário, na história tem se traduzido na ascensão de imperadores na antiguidade e dos grandes ditadores industriais como Stalin, Hitler e Mao.

Questionamento meditativo:

“Abro mão de minha verdadeira vontade por medo e insegurança? Sou autoritário com alguém?”

Túneis:

26 (VI-VIII) A’ano’nin (Propaganda)

Sombra do Diabo

O imperativo egolatria de Thagirion é reforçado por meio da máquina da propaganda. Ou seja, um esforço ativo e oficial de promulgar sua ideologia e, muitas vezes, um culto a sua imagem divina. Na política pode surgir como um monopólio declarado dos meios de comunicação ou como criptocracia das mídias por parte

dos poderosos.

25 (VI-IX) SakSakSalin (Status Quo)

Sombra da Temperança

A normalização da realidade para atender os designeos de Thagirion é o que dá origem ao status quo. A idéia aqui é que a opressão não é apenas uma configuração arquitetada com malícia mas sim o estado natural e original das coisas. Qualquer tentativa de mudança é portanto não natural e fadada ao fracasso.

24 (VI-VII) Niantiel (Culto a juventude)

Sombra da Morte

Uma das maneiras de tornar seu controle certo é criar nos escravos um culto a juventude no qual qualquer acúmulo de sabedoria ou vivência é visto como não desejável. A indústria da moda, os padrões de beleza são alguns de seus efeitos físicos na coletividade. Mas o culto a ignorância e a infantilização são também sinais mais sutis deste túnel.

V - Golachab (Os incendiários)

Sombra de Geburah

Conceito chave: Violência

Ficção distópica: MadMax

Esta é a esfera da violência e da subjugação por meio do uso da força. Sua diretriz é reinar pelo terror causando danos, sofrimento ou morte em qualquer oposição. No mundo particular se traduz em ira ou mesmo violência doméstica e em termos de geopolítica na indústria bélica. O monopólio das armas e o constante pensamento belicoso é um dos mais antigos artifícios de tomada e concentração da autoridade. Se a concentração de força for desproporcional a opressão está garantida, permitindo como disse Sun Tzu, em A Arte da Guerra, subjugar o inimigo sem lutar. Quem controla as armas coloca-se ainda acima de todos os conflitos menores e geralmente prospera vendendo munição para os dois lados.

Questionamento meditativo:

“De quem ou do que tenho medo? Do que esse medo me afasta?”

Túneis:

23 (V-VIII) Malkunofat (Burocracia)

Sombra do Enforcado

A força de Gloachab se expressa no mundo das mentiras de Samael por meio da regularização extrema e imposição de regras e procedimentos explícitos. Aqui nascem os impostos dos governos,  as regras inúteis capazes de validar ou invalidar rituais e em particular a hierarquia das castas que colocam cada pessoa em seu devido lugar.

22 (V-VI) Lafoursian (Injustiça)

Sombra da Justiça

Enquanto as regras de  Malkunofat algemam toda intelectualidade, Lafousian estabelece a injustiça por meio de uma política de exceção. Por um lado isso significa que algumas pessoas terão tratamento especial enquanto outras pessoas enfrentarão todo o rigor da lei. A decisão de quem é quem cabe a quem possui o monopólio da violência.

IV - Gma'Asheklah (Os perturbadores)
Sombra de Chesed
Conceito chave: Ganância
Ficção distópica: Elysium

A influência dessa qlipha se revela quando a prosperidade e riqueza serve apenas a si mesma.  Quando isso acontece o comércio e a indústria não prosperaram mais provendo soluções, mas sim perpetuando problemas. Aqui nascem as atuais indústrias químico-farmacêutica-alimentar onde as sementes só podem ser plantadas uma vez para serem compradas e remédios de uso prolongado recebem mais pesquisas do que a cura das doenças propriamente ditas. É também a casa da indústria financeira onde riqueza não tem mais origem no trabalho e sim na especulação e nos juros sobre juros. Em uma escala microcósmica a influência dessa qlipha pode ser vista quando o dinheiro torna-se um fim em si mesmo.

Questionamento meditativo

“Quais são as coisas que cobiço? Do que essa cobiça me afasta?”

Túneis

21 (IV-VIII) Kurgasiax (Poluição)

Sombra da Roda da Fortuna

A fim de vender e enriquecer cada vez mais Gma'Asheklah produz neste túnel toda sorte de poluição. De um lado do túnel o vendedores vendem qualquer coisa que gere lucro, do outro lado o comprador compra qualquer coisa que lhe sirva de distração. Isso significa total negligência com as consequências de longo prazo, o meio ambiente e as outras pessoas.

20 (IV-VI) Yamalu (Suborno)

Sombra do Heremita

O poder do ego aliado ao desejo da riqueza por si só faz nascer o corrupto e o corruptor. Sabendo disso Gma'Asheklah e Thagirion se manipulam mutuamente o tempo todo, um para acumular ainda mais recursos e o outro para impor mais facilmente seus planos

19 (IV-V) Temphioty (Desumanização)

Sombra da Força

O acúmulo de poder como meta e a violência extrema como método nos levam ao último limiar da árvore da morte que ainda pode ser considerado humano. Aqui ocorre a completa desumanização e não existe mais nenhuma barreira. O “Nós contra eles” se degenera ainda mais e dá origem ao “Eu contra todos”.

III - Satariel (Os ocultadores)
Sombra de Binah

Conceito chave: Negação

Ficção distópica: Fahrenheit 451

Ocultar recursos, informações e possibilidades é o que rege esta qlipha. A idéia é que as pessoas não podem lutar contra um inimigo que você nem sabem que existe e não podem buscar por tesouros dos quais você nunca ouviram falar. Daí vem o impulso imediato de todo criminoso de ocultar o próprio crime e de todo ser humano de negar as próprias falhas. Além disso, quanto mais subimos na hierarquia de uma corporação, mais avessa ela será a transparência. Existem câmeras de vídeo apontando para a cabeça de todo caixa, mas nenhuma janela nas salas de reunião de cúpula. O governo nega ter conhecimento.

Questionamento meditativo:

“Sou um agente de luz e libertação ou um agente da restrição e ocultamento?”

Túneis:
18 (III - V) - Characith (Censura)

Sombra da Carruagem

A ocultação violenta se traduz em censura.  Ou seja, no uso sistemático de uma força superior para suprimir idéias, recursos e pessoas. Queimar livros, controlar acesso, proibir manifestações e calar pessoas são os primeiros degraus deste túnel, o último deles é a execução  de qualquer pessoa que pense ou fale demais.

17 (III-VI) - Zanradiel (Difamação)

Sombra dos Amantes

Difamação é outra arma usada para ocultar esforços da oposição. Numa escala pessoal este túnel se traduz na fofoca e na inveja, mas na humanidade não faltaram exemplos históricos do uso sistemático da difamação como no macartismo e na inquisição espanhola.

II - Ghogiel (Os estorvadores)
Sombra de Chokmah

Conceito chave: Confusão

Ficção distópica: Arquivo X

Enquanto Satariel preocupa-se em ocultar a realidade por meio da restrição e da falta de acesso, Gkogiel faz a mesma coisa por meio de um lamaçal de lixos inúteis, vomitando infinitas versões deturpadas da verdade. A idéia aqui é que a razão se não pode ser completamente eliminada ela será então ocultada em uma multidão de irracionalidade. A verdade desaparece assim em meio a um mar de mentiras. Um governo por exemplo pode criar e soltar as mais bizarras teorias da conspiração para ocultar a conspiração verdadeira tornando-se impossível distinguir o certo do errado. Os estorvadores causam a alienação pelo excesso de informação.

Questionamento meditativo:

“As coisas que consum, defendo, e acredito colaboram com minha verdadeira vontade?”

Túneis:

16 (II-IV) Uriens (Sectarismo)

Sombra do Hierofante

O enxame de lixo de Gkogiel  encontra a ganância de  Gma'Asheklah e dá origem ao túnel do sectarismo.  Em pequena escala aqui nascem as panelinhas, mas nas grandes corporações gera círculos internos dentro de círculos internos e eventualmente no surgimento de dissidências concorrentes.

15 (II-VI) Hemetherith (Loucura)

Sombra da Estrela

O ego inflado em Thagirion dá a luz a todo tipo de extravagância que reforça seu poder e caráter único distanciando-o das demais pessoas. Desvirtuada da verdadeira vontade quando mais poder, mais loucura ao ponto de não haver diferença entre o poder supremo e a loucura completa.

14 (II-III) Dagdagiel (Corrupção)

Sombra da Imperatriz

Ação dos ocultadores e dos estorvadores dão origem a corrupção em seu sentido mais abstrato, de essência estragada, ou core (núcleo), rupto (rompido). Se estabelece uma versão invertida do lema caoista e então “Nada é permitido e tudo é verdadeiro”. Daqui o erro se multiplica de forma virulenta para todos os outros túneis abaixo como uma herança maldita, um pecado original e um câncer fora de controle que cresce até consumir tudo, incluindo a si mesmo.

I - Thaumiel (O Gêmeo de Deus)
Sombra de Kether.

Conceito chave: Destruição

Ficção distópica: H.P. Lovecraft

Toda perversão vista nas outras sombras e que causam a escravidão ao desembocar em Nahema podem ser rastreadas até essa qlipha que essencialmente fala da essência do mal sendo causada por um ato de vontade externo ao sistema em uma intenção de destruí-lo. Essa é a única explicação possível para a existência da arte da morte, pois ela existe em uma constante situação de auto-destruição com diversos sistemas de opressão concorrendo uns com os outros e  se destruindo mutuamente. Segundo a tradição da cabala sepharadita, por exemplo, entidades de fora do nosso sistema solar, não podendo participar da criação de nosso mundo lançaram no coração humano suas sementes de corrupção e essas sementes por sua vez destroem toda a árvore da vida, de dentro para fora. Esses seres anti-cósmicos são retratados também nos mitos de H.P Lovecraft que fala de deuses extraterrenos completamente fora de nossa realidade, sem qualquer interesse humano e capazes de destruir tudo o que existe.

Questionamento meditativo:

“Eu mesmo colaboro com a escravidão e opressão de outras pessoas?”

Túneis

13 (I-IV) Gargoprias (Traição)

Sombra do Sacerdotiza

O agente externo é o verdadeiro manipulador que puxa os cordões de quem puxa o cordão. Ele promete o domínio completo da árvore ao mesmo tempo que estimula sua destruição, o resultado não poderia ser outro senão a traição. O ego pensa estar traindo o mundo quando na verdade está sendo traído e colaborando com sua aniquilação final.

12 (I-III) Barachial (Feitiçaria)

Sombra do Mago

As sementes do mal de Thaumiel podem corromper mais facilmente o sistema quando existe dentro dele um agente colaborador. A figura do mago negro como alguém que usa a feitiçaria de um poder sombrio superior é fácil de visualizar e representa bem este túnel, mas em outras escalas a feitiçaria está presente em qualquer ato intencional e consciente de maldade. Esse agente entende que a árvore da morte não pode ser mantida por muito tempo e, decidido a tirar o maior proveito possível antes da destruição final, opta pelo mal.

11 (I-II) Amprodias (Suicídio)

Sombra do Louco

O terceiro túnel que liga a Thaumiel é o daquelas pessoas que, entendendo que a árvore da morte é por si só decadente e que esconde em sua própria estrutura a essência de sua destruição, não vê outra solução senão destruir a si mesmo em antecipação da destruição do todo. Essas pessoas também optam pelo mal, mas levam seu ódio ao cosmos a última consequência acabando com sua própria vida numa tentativa de escapar do sistema.

Considerações finais

Embora essas explicações possam dar a entender que a Árvore da Morte só existe em grandes instituições, seitas e organizações, devemos considerar que o aspecto sombrio pode estar presente em qualquer manifestação. Mesmo uma relação a dois pode ser qliphotica. Ainda mais, é possível e bastante comum sabotarmos nós mesmos e assim fazemos sempre que nos desvirtuamos do caminho de nossa verdadeira vontade.

Rápidas Análises Qliphotica

Com base no que foi passado tentamos estruturar duas árvores da morte para servirem de comparação.

Este primeiro exemplo foi escolhido para mostrar como é muito fácil ver os mecanismos de escravização dos outros, particularmente um tão reforçado atualmente como a alemanha nazista. Por outro lado o atual sistema ocidental também tem um viés escravizador que muitas vezes passa despercebido.

Qlipha
Terceiro Reich
Ocidente
I. Thaumiel
Mönch mit dem grünen Handschuh
(O monge da luva verde)
Elite Oculta (?)
(“Illuminati”, “sionistas”, “reptilianos”, etc..)
II. Ghogiel
Contrainformação e Naziesoterismo
(Heinrich Himmler, Der Stürmer, Julios Evola, Savitri Devi Mukherji,
Karl Maria Wiligut)
Grande Mídia
(Thomson-Reuters, Time-Warner, News Corporation)
III. Satariel
Gestapo
(Walter Schellenberg, Espionagem, Bücherverbrennung)
G8
(NSA, CIA, MI6, GCHQ, etc...)
IV. Gma'Asheklah
Fascismo
(Lebensraum, Dr. Hjalmar Schacht )
Indústria Petroquímica
(Exxon Mobil, Chevron, Bayer, Basf, etc...)
V. Golachab
Militarismo
(Invasões, Präventivkrieg, Holocausto, Einsatzgruppen)
Indústria Bélica
(Lockheed Martin, Constellis Holdings, Boeing, etc...)
VI. Thagirion
Adolf Hitler
(Führerprinzip, Gleichschaltung)
Elite Financeira
Bilderberg Group, Fórum Econômico Mundial, etc...)
VII. A'arab'zmak
Propaganda e Totalitarismo
(Lebensorn, Joseph Goebbels)
Show business e Politicamente correto
(Comcast, Disney, Sony, Viacom, etc..)
VIII. Samael
Filosofia e Ciência Nazista
(Nietzschismo, Darwinismo Social, Eugenia,  Racismo, Joseph Mengele)
Controle da Informação
(Silicon valley: Google, Facebook, Amazon, Apple, Microsoft, etc..)
IX. Gamaliel
Ideal Nazista
(Volksgemeinschaft, Herrenvolk, Richard Wagner, Leni Riefenstahl, Albert Speer)
American Way of Life
X. Nahema
Povo Alemão
Consumismo Global




A segunda análise traz duas aproximações genérica para facilitar o reconhecimento de uma natureza Qliphotica em cultos e organizações políticas. O primeiro caso é um bom exemplo de árvore da morte de ação particular, e o segundo de ação coletiva, embora é claro uma coisa afete a outra. Note que em ambos os casos em Thaumiel temos alguém que sobrevive ao desmoronamento de toda estrutura e que pode facilmente fundar outro grupo para reiniciar o processo de vampirização. Outro ponto interessante é que nestes exemplos fica clara a natureza fractal destas estruturas. Assim com a árvore da vida cada qlipha tem dentro de si uma mini árvore da morte. Dentro da Gestapo certamente os membros e subdivisões se organizam de modo semelhante, assim como o Politicamente Correto que rege o que é ou não pecado no mundo moderno tem expressões em todas as outras Qliphas.

Qlipha
Grupos Religiosos
Grupos Políticos
I. Thaumiel
Alta hierarquia
Alta Cúpula
II. Ghogiel
Boataria
Desinformação
III. Satariel
Tabus
Censura
IV. Gma'Asheklah
Lavagem de Dinheiro
Lobismo
V. Golachab
Repressão
Militancia agressiva
VI. Thagirion
Líder do Culto
Caudilhismo
VII. A'arab'zarak
Monopólio Social
Pão e Circo
VIII. Samael
Doutrinação
Propaganda
IX. Gamaliel
Promessas da fé
Ideologia
X. Nahema
Cultistas
Eleitores

Kapalikas e Aghoris


Kapalikas

Uma das seitas de ascetas mais extrema proeminentes da Antiga índia. Os Kapalikas (Adoradores de Kapalim, o Portador do Crânio,um dos antigos nomes do Deus Shiva.) praticavam votos como beber licor,vinho,sangue e urina em um crânio humano; andavam nús, comiam fezes, carne dos mortos e se cobriam de cinzas. O Maitrayani Upanishad (VII,8) já mencionava os Kapalikas. Muitos tentam explicar as inscrições em templos e locais obscuros que descreviam os ascetas Kapalikas; como uma inscrição da primeira metade do séc. VII que nomeia o Deus Shiva como "Kapaleshvara". Eles se assemelhavam aos Tantra Vamacaris, mas as práticas impostas pelos Kapalikas eram bem mais radicais.
Há um episódio no "Prabodha Chandrodaya", cujo autor foi um Sannyasi chamado Krishnamishra que parece ter conhecido muito bem os Kapalikas: "Meu colar e ornamentos são de ossos humanos; eu moro entre as cinzas dos mortos e como minha comida em crânios humanos...Nós bebemos licor no crânio dos Brahmanis; nossos fogos sagrados são alimentados com os cérebros e os pulmões de homens mortos; nossas oferendas são para o Deus Bhairava (Shiva)... O poder de nossa Ordem é tal, que eu controlo Hari-Hara e a maioria dos Antigos Deuses; eu mudo o curso dos planetas nos céus; eu submerjo a Terra em água, com suas montanhas e cidades, eu bebo as águas novamente em um momento..."
Pouco se sabe a mais sobre os Kapalikas, pois sua origem ainda hoje é desconhecida e não sobraram muitos vestígios para que uma explicação mais detalhada fosse dada.
O certo é que muitos dos ritos e devoções dos Kapalikas, são seguidas, nos tempos modernos, pela seita de ascetas  chamados Aghoris ou Aghorapanthis.

Aghoris

As palavras Aghor, Aghori, Aughar, Kapalika, Avadhoota, significam literalmente "Nada é Terrível". Como é definido por uma seita atualmente pequena e bastante obscura da Índia, os Aghoris. Os Aghoris são os devotos shivaístas (devotos do Deus Shiva) mais extremos que existem, pois emulam as características mais sinistras do Deus Shiva, nas terríveis formas de Aghora,Bhairava, Bhuteshwara e Pashupati.
O abrigo dos Aghoris são os cemitérios(shmashna) e as criptas de cremação(ghats). Eles tomam banho de cinzas, usam guirlandas feitas de ossos e crânios humanos, ingerem todo o tipo de bebida alcoólica e drogas, bebem sangue humano, comem todo o tipo de carne(menos carne de cavalo), comem fezes e bebem urina, até mesmo de cachorro,mantém relações com prostitutas em menstruação e alguns ainda praticam canibalismo.
Um asceta Aghori cozinha sua comida na pira funerária onde ele também medita. A tigela de mendicância de um Aghori é um crânio humano masculino. Uma tanga,na maioria das vezes,é sua única vestimenta e ele cobre seu corpo com cinzas da pira funerária. Geralmente nômades, os Aghoris raramente frequentam um chão de cremação muito movimentado por muito tempo. Junto com a tigela de crânio, eles levam frequentemente um sino enquanto cantam os nomes do Deus Shiva.
A cerimônia de iniciação de um Aghori é feita em um Shmashna(cemitério), onde o devoto faz um "Sadhana" durante 41 dias, tendo que passar por cinco ritos, que são eles: Mansh (Carne), Meen (Peixe), Murda (Cadáver), Madira (Licor) e Maithuna (Sexo), ou os cinco M. O papel do cemitério junto à meditação Aghori é muito importante. O simbolismo é enfatizado nos textos, o cemitério representa a totalidade da vida alimentada para consciência do Eu. Sentado em meditação sobre o corpo, o Iogue "queima" as atividades que o atormentam; da mesma maneira que os corpos estão queimados nos Ghats;meditando em um shmashna ele alcança a combustão das experiências do Ego mais rapidamente; ao mesmo tempo ele se livra do medo, ele evoca os mais terríveis demônios (Rakshasas) e obtém o domínio sobre eles. Eles justificam estas práticas dizendo que todo homem deveria destruir as inclinações e gostos,que não há nem o Bem e nem o Mal, agradável nem desagradável; para eles não existem distinções de castas ou religiões. Os ascetas Aghoris não são aceitos entre os hindus, pois transgridem todos os tabus e ensinamentos do Hinduísmo, tendo um ponto de vista mais tântrico. Uma de suas regras principais é: "Inverta todos os valores e eles acelerarão o esclarecimento." Os Aghoris desafiam regras, em oposição as hierarquias autoritárias comuns em muitas seitas e religiões.
Os Aghoris são divididos em duas ordens: Os Shud'dhs (Puros) e os Malins (Sujos). Alguns cultuam a Deusa Sitala Devi, outros Parnagiri Devi(cultuada em Pali, perto de Ajmer e considerada a deusa dos ascetas); outros adoram a Deusa Kali. Existem também dois tipos de culto, Badram(Puro) e Vakam(Impuro), sendo que o segundo é o mais preferido e tido por muitos místicos como uma das verdadeiras bases da Magia Negra. Qualquer Shaivita (devoto de Shiva) pode se tornar um Aghori. Eles levam uma vida pior do que a de um vagabundo, e um discípulo (Chela) só pode se tornar um Aghori após doze anos da morte de seu guru (Mestre Espiritual). Todo Guru é acompanhado de um cachorro e seus corpos são enterrados em posição de lótus. Embora possa haver uma conexão quase direta que ligue os Aghoris com a seita Kapalikas (Portadores do Crânio),de períodos imemoriais, os Aghoris atribuem suas origens  e filosofias a Aghorachavya Baba Kina Ram, um asceta que viveu 150 anos durante a segunda metade do século 16. Kina Ram era tido como uma encarnação do Deus Shiva, assim como foram cada um de seus sucessores.
Ao término do século 19 era calculado que cerca de 300 ascetas Aghoris viviam em Varanasi (a cidade de Shiva), hoje existam talvez um pouco mais de vinte vivendo no centro principal, no eremitério de Kina Ram (local onde Kina Ram está enterrado em uma tumba e é o centro de peregrinação para ascetas Aghoris.
Este caminho extremo e místico não é indicado para todos. E o que leva alguns Sadhus a caminharem pela trilha de Aghor? A levar uma vida de penitência tão severa? Eles dizem que há tantos caminhos quanto investigadores para segui-los. Até mesmo na índia, poucos escolhem este sinistro caminho do ocultismo.

Aghor Mantra:
                                                            
Aghorchakshur Atatighiniedhi Shiva Pashubhyah Surnanath Suvarcar.
Virasur Devakama Syena Sham Na Bhava Dvipade Sham Chatuspade.
                                                                                 ---- Rig.Veda 10.85.44

  
Aghor Mantra:

Om Aghor
Om Aghoratar
Om Hraum
Hraim Namaste
Rudrarupaya
Hraim Swaha




Os Aghori Sadhus


Aghori, do sânscrito अघोर (significando algo a cerca de “Não-Aterrorizante”) é um culto hindu a Shiva, que se aprofunda no caminho da Morte, se tornando sinistro para todos aqueles externos a ele, de tal forma a ser repudiado por muitos ocidentais e temidos mesmo dentro do Hinduísmo. O caminho e os cultos dos Aghori são totalmente voltados para a crença de que o Deus Shiva é o ser mais perfeito da criação, portanto nega-lo ou negar os habitos e ritos passados por ele é negar sua mensagem e afastar-se dele.


Este culto foi supostamente difundido no século XIV na índia, e é presente até hoje. Eles não se utilizam do sistema Vedico (baseado nos Vedas, antigos textos hinduístas), mas se baseiam em tudo relacionado a Shiva. Seu nome deriva das práticas dos monges, que levam ao mais extremo as práticas tãntricas de “quebra de paradigmas”. Estas práticas extremas envolvem sexo, ingestão de licores e vinhos proibidos religiosamente, porte de restos mortais de cadáveres e até mesmo o Canibalismo. Os hábitos considerados aterrorizantes para os homens mortais, e que diante dos olhos deles – os olhos de Shiva, são considerados sagrados. Tais práticas fizeram com que a sociedade Hindu os rejeitasse, embora ainda mantenham o “pé atrás” e o respeito a distância, Aghoris são vistos de forma péssima na índia.
A doutrina Aghori prega que se Shiva e Brahma são seres perfeitos, toda criação é boa, não existindo o mal. Portanto o ser humano, constituído apenas de um Shava (corpo morto) com emoções deve transcender seus limites e tornar-se um Shiva, negando-se dos prazeres da carne e vivendo de acordo com a ritualística de Shiva, que inclui cobrir-se com cinzas de corpos, usar crânios como taças e portar ossos de animais e pessoas, a fim de se manter sempre alinhado com as energias destrutivas e mortais.

O mais importante de todos os Aghori foi Kinaram, que viveu cerca de 150 anos e é tido até hoje como um dos avatares encarnados do próprio Shiva. Existe um templo dedicado a Kinaram, sendo o mais sagrado dos Aghori até os dias atuais.

A maioria destes controversos monges são andarilhos ou vivem em cemitérios (chamados Shmashana), os locais sagrados do Deus Shiva. Normalmente andam nus ou com poucas roupas, como forma de transcender as sensações e emoções humanas. Os que vagam como andarilhos, frequentemente se alimentam de restos de comida ou perambulam pelas cidades portando seus Kapala (taça feita com a parte superior de um crânio).  Os rituais Aghori normalmente são crueis e dolorosos, a maioria culminando na ingestão de carne humana e meditação sentado sobre um cadáver, como forma de iluminação e transmutação de Shava para Shiva. Normalmente estes cadáveres são coletados no Rio Ganges, não ocorrendo assassinatos.

Os simbolos normalmente utilizados neste culto a shiva são os crânios (incluindo os Kapalas), o tridente de Shiva, as serpentes, as cinzas de cadáveres usadas como maquiagem e as mortalhas utilizadas como roupas. O tridente de shiva é realmente marcante, pois suas pontas representam os três Shaktis primordiais (icchi-poder do desejo; jhana – poder do conhecimento e krya – o poder da ação) utilizados por Shiva enquanto o bastão representa a coluna vertebral por onde a sushumna nadi se ergue, o caminho que a Kundalini percorre, levando o Aghori a iluminação e para perto de Shiva.

Apesar de temidos, em emergências Aghoris são convocados para realizar tratamentos de saúde física e espiritual. São os curandeiros mais eficientes de todos, pois podem tanto emanar poluição de seus corpos quanto absorver e trasnmutar o negativo em positivo, levando a cura dos enfermos. São largamente requisitados devidos a estes seus poderes. Por se considerarem parte do Universo como um todo, dizem que também possuem poderes sobre o meio ambiente em que meditam e convivem, embora raramente demonstrem seus poderes por caprichos, os guardando para ocasiões necessárias.

Apesar de serem impressionantes e controversos a primeira vista, sua filosofia tem muito a nos ensinar e é de um valor incalculável. Os Aghori levam o Caminho da Mão Esquerda a um extremo que nós ainda tememos e desconhecemos totalmente. As trevas mais intensas que tornam a luz de Shiva muito mais intensa e brilhante.


Aghori


Aghori foi uma seita tântrica da mão esquerda do período medieval indiano.

Esta seita se estabeleceu no século XIV baseava seus princípios nos textos tântricos de ordem ascética de Kapalika. Seus seguidores conhecidos como Aghori panthis, foram considerados depreciativos por suas praticas excêntricas, tais como usar crânios humanos como taças e usa-las em rituais em crematórios.

Seus membros se beneficiam de práticas com consumo álcool e carne (proibido pela cultura vegetariana da Índia).

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Luciferismo


Lúcifer estabeleceu a Ordem da Serpente no Antigo Egito, também conhecida como “A Irmandade da Serpente”, durante os milênios, os ensinamentos foram corrompidos e já não se assemelham às doutrinas originais. Esta Ordem servia para levar à humanidade conhecimento divino e poder e para completar a Grande Obra de transformarmos as nossas almas. Este conhecimento tem estado nas mãos de apenas alguns que abusam disso, para o detrimento de todos nós debaixo do comando de deuses inimigos. É dito às pessoas que se usarem esse poder irão obrigatoriamente abusar dele. Isto é outra mentira criada e espalhada por aqueles que usam deliberadamente estes poderes para fins nefastos sob a direção de “Jeová” e companhia. Revelar estes segredos bem guardados, à pessoa comum, garantiria que os que estão no controle não teriam mais o seu poder. Os ditos chamados de Demônios são os Deuses Originais. Dão-nos muita atenção e proteção, uma vez que seja estabelecida uma relação forte de confiança. Quando somos próximos ou estamos debaixo da proteção de Lúcifer, ele dá-nos ótimos gênios que são bons para trabalharem conosco. Os Sigilos deles contém importantes desenhos de símbolos alquímicos relacionados com a abertura da alma. Lúcifer não é “mau”, nem responsável pelas múltiplas doenças, pragas ou qualquer outra coisa que prejudique a humanidade. Estes males são devido à remoção e destruição de conhecimento antigo que foi substituído pelos programas do cristianismo. Luciferismo representa equilíbrio entre espiritualidade e tecnologia.