domingo, 16 de janeiro de 2022

PALAVRA ABRACADABRA

 


Existem fatos intrigantes sobre a palavra Abracadabra. Qual é o seu verdadeiro significado?

Alguns místicos do passado mencionaram esta palavra como parte integrante de uma Doutrina Secreta que vem se perpetuando no tempo, através do trabalho incansável das Ordens Iniciáticas, tanto no Oriente como no Ocidente.

Jean Riviere em sua obra “Amuletos, Talismãs e Pantáculos”, nos diz que a palavra ABRACADABRA vem do hebraico Abreq ad Abra (UBPU IÇ NBPÇ). Traduzidas do hebraico estas palavras são:


N BPÇ = estrela Sírius

I Ç = caudal das águas celestiais

B PU = pronúncia/som/verbo/luz


O sentido desta frase em hebraico respeitando a ordem é provavelmente "Senhor de Sírius, envia teu Verbo".

Alice Bailey , em diversas de suas obras faz interessantes revelações a respeito de Sírius.

Esta palavra é nitidamente uma antiga invocação.

Que as informações aqui já são suficientes para empreendermos as nossas próprias investigações. Para ajudar, envio abaixo dois arquivos com figuras de textos escaneados de Dicionários Hebraicos que me serviram para realizar a tradução que apresento.

A palavra ABRACADABRA foi escrita incorretamente em vários textos antigos que ao transliterarem a palavra para o hebraico, utilizaram um KAPH final ao invés de um QOPH final.

KAPH é K, e QOPH é Q.

A palavra ABREK, transliterada e traduzida do hebraico, significa estudante, enquanto que a palavra ABREQ significa Sírius.

A primeira lista (à esquerda) refere-se à consulta feita no Dicionário de Hebraico-Português de Rifka Berezin - Edusp-1995 – São Paulo/SP e a segunda coluna (à direita) refere-se à Pesquisa feita no Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português, das Editoras Sinodal/Vozes-1989.

Obs: A pesquisa foi feita em dois dicionários porque nem todos trazem todas as palavras existentes no hebraico. A palavra "Sírius", por exemplo, só foi encontrada no Dicionário da Dra. Rifka Berezin, que é catedrática de Hebraico na Universidade de São Paulo.

Também, entre o primeiro século da Era Cristã, época provável da origem do Quadrado Sator, e 2 de julho de 1859, data da primeira publicação de um quadrado de palavras da língua inglesa, na revista acadêmica britânica "Notes and Queries" (Notas e Indagações), foram criadas três importantes formas geométricas compostas de palavras, aparentemente sem nenhuma relação com o Quadrado Sator.

A primeira delas foi o amuleto "abracadabra", que assim como o Quadrado Sator, têm uma origem misteriosa e foram utilizados com fins mágicos.

Muitos estudiosos acreditam ser uma palavra derivada de "Abraxas", termo usado por integrantes de uma seita gnóstica do século II para designar o Ser Supremo ("abraxas" também poderia ser um deus dos antigos egípcios ou um demônio que apresenta serpentes no lugar dos pés).

Escrita em grego, "abraxas" contém sete letras que, computadas numericamente, somam 365, o número de dias do ano e, segundo aqueles crentes, também o número de emanações do Ser Divino, cada uma delas representando uma virtude associada a um dia do ano. Por isso, era comum entre eles o uso de um amuleto no qual estava gravado o número 365.

Outra versão poderia ser de um acrônimo formado por palavras hebraicas relativas à Trindade: Ab (Pai), Ben (Filho) e Ruach Acadsch (Espírito Santo). Essas duas primeiras versões são as mais conceituadas.

Ou, então, a união das palavras hebraicas abreg, ad e habra, que significa "fulmine com seu raio".

Ou, ainda, a versão de uma designação formada pelas palavras celtas "Abra" ou "Abar", que significa "Deus" em celta, e "Cad", que significa "santo". O resultado: Santo Deus.

Ou o nome do deus supremo dos assírios no século II.

Outro significado atribuído a "abracadabra" é "eu criarei aquilo de que falo", que faz lembrar o poder atribuído tradicionalmente pela magia à fala humana. Já a tradição Wicca, modismo atual entre os jovens norte-americanos, prefere a tradução "não me fira", que remete à função protetora do amuleto.

Apesar das divergências quanto à origem e ao sentido da palavra "abracadabra", existe uma certeza: a primeira ocorrência registrada do termo encontra-se na obra Res Reconditae (Coisa Secreta), de Quintus Serenus Sammonicus, médico do imperador romano Sétimo Severo. Quintus faleceu em 212.

Também há consenso quanto ao uso do objeto. Os mais freqüentes referem-se à proteção contra doenças e à cura de febres. No período medieval, usado como amuleto(talismã com funções defensivas, ao qual se atribui o poder de evitar doenças e desgraças), além de afastar o azar e os demônios. É certo que a palavra se incorporou à tradição mística da Cabala judaica.

A esse respeito, o número 9 tinha uma função mágica essencial: em hebraico, "abracadabra" é escrita com 9 letras; a letra aleph aparece 9 nove vezes no lado esquerdo do triângulo; e, freqüentemente, o amuleto era usado por 9 dias ao pescoço e depois jogado num rio.

A palavra "talismã" vem do grego telesma, que significa "mistério". Um talismã pode ser constituído de um pedaço de papel escrito, uma pedra ou metal com palavras ou símbolos gravados, ou mesmo uma forma geométrica ou figura feita de pedra ou metal.

Seu poder adviria da capacidade de estabelecer contato com forças ou influências sobrenaturais, usando-as em benefício do possuidor na satisfação de desejos e aspirações.

São três as formas geométricas conhecidas de disposição das letras da palavra "abracadabra", todas com objetivos mágicos.

A primeira, mostrada acima, forma um triângulo invertido, com a ponta para baixo, indicando a concentração de forças celestes ou sobrenaturais na direção da Terra.

A segunda, forma um triângulo retângulo pela eliminação da última letra de cada linha, até que sobre apenas uma delas, sugerindo, segundo princípios da magia imitativa, que também o problema se extinguirá progressivamente:

Essa forma é transcrita no terceiro volume da famosa obra "Da Filosofia Oculta", de autoria do mago Henrich Cornelius Agrippa (1486-1535) e publicada em 1510. A terceira disposição assume a forma de um losango ¾ mostrada abaixo, ao lado da forma triangular.

Esta última (a triangular) possuía um caráter tridimensional, assemelhando-se a um funil: os poderes do mal seriam capturados por ele e, num movimento de redemoinho, desceriam até a ponta, onde se perderiam num abismo sem fundo:

Eliphas Levi (1810-1875), considerado o maior ocultista do século XIX, referia-se ao "abracadabra" como "o triângulo mágico".

O romancista brasileiro Joaquim Manuel de Macedo, autor de "A Moreninha", mencionou o amuleto numa cena do conto "A Luneta Mágica". Nela, é descrito o aposento de um misterioso armênio que prometera ao protagonista Simplício, míope em alto grau, uma luneta mágica para livrá-lo desse problema:

"Sobre o altar maldito descansavam os instrumentos da magia e, entre outros, a vara mágica, a espada, a taça e a lâmpada; a um lado, no chão, estava a trípode. Globos, triângulos, a figura do diabo, a estrela de seis raios, o abracadabra, as combinações do triângulo, e uma infinidade de símbolos enchiam a mesa e o gabinete".

Para os jogos de palavras, a importância do amuleto "abracadabra" reside na engenhosidade da distribuição das letras: a forma triangular permite que a palavra "abracadabra" seja lida até de 1024 maneiras diferentes; na forma em diamante, são contadas 252 ocorrências de "abracadabra".

Modernamente, a palavra "abracadabra", já dissociada de sua representação geométrica, é usada principalmente por mágicos durante números de palco, quando fingem evocar poderes sobrenaturais supostamente responsáveis pelo efeito da ilusão.

Também aparece no sentido figurado, assumindo conotação negativa, quando se quer designar uma solução pretensamente mágica, mas superficial e ilusória. Talvez um fim um tanto inglório para aquela que foi a mais famosa de todas as palavras da magia.

Abrahadabra

 


Abracadabra es una palabra usada como hechizo o encantamiento en trucos de magia escénica y por pequeños grupos tribales primitivos europeos que profesaban animismo y panteísmo. Históricamente se creía que tenía poderes curativos cuando estaba inscrita en un amuleto.
Abracadabra es de origen desconocido, y su primera aparición se encuentra en las obras del siglo ii del médico romano Serenus Sammonicus.​ Varias etimologías populares están asociadas con la palabra:​ desde frases en hebreo que significan «iré creando conforme hable»,​ o arameo «yo creo como hablo»,​ hasta etimologías folclóricas que apuntan a palabras similares en latín y griego, tales como abraxas.​ De acuerdo con el Oxford English Dictionary en línea, «no se encontró ninguna documentación que apoye ninguna de las diversas conjeturas».​

Otras hipótesis apuntan a que significa «Envía tu fuego hasta el final».

Historia
La primera mención conocida de la palabra fue en el siglo ii en un libro llamado Liber Medicinalis (a veces conocido como De Medicina Praecepta Saluberrima) creado por Serenus Sammonicus, médico del emperador romano Caracalla, quien en el capítulo 52 prescribió que los enfermos de malaria llevasen un amuleto que contenía la palabra escrita en forma de triángulo.​ El poder del amuleto, explicó, hace que las enfermedades letales desaparezcan. Otros emperadores romanos, incluyendo a Geta y Alejandro Severo, eran seguidores de las enseñanzas médicas de Serenus Sammonicus y también podrían haber usado el encantamiento.

Los gnósticos de la secta de Basílides la utilizaban como fórmula mágica para invocar la ayuda de los espíritus benéficos contra las enfermedades y los infortunios.10​ Se encuentra en las piedras de abraxas que se usaban como amuletos. Posteriormente, su uso se extendió más allá de los gnósticos.

El ministro puritano Increase Mather descartó la palabra por carecer de poder. Daniel Defoe también escribió despectivamente sobre los londinenses que colocaron la palabra en sus puertas para protegerse de la enfermedad durante la gran peste de Londres,11​ pero Aleister Crowley la consideró como poseedora de gran poder, diciendo que su verdadera forma es «abrahadabra».


Hocus Pocus

Hocus Pocus é um encantamento utilizado por mágicos do século XVI (hocus pocus, tontus talontus, vade celerita jubileis) com a função de criar um ar de mistério em suas performances.

A origem do termo permanece obscura. Alguns acreditam que deriva da forma latina empregada na eucaristia católica romana, quando o sacerdote diz "hoc est corpus" (este é o corpo). Esta tese não é muito aceita, pois os mágicos não ousariam ofender a Igreja Católica (cuja autoridade moral era respeitada na época) usando o momento mais sagrado de sua celebração religiosa numa forma vulgar como truques de mágica. Esta visão, porém, reflete uma perspectiva exclusivamente católica, pois justamente no século XVII ocorreu o movimento da reforma religiosa cristã, em que os protestantes contestavam que a missa fosse conduzida em latim, dando preferência ao uso das línguas locais, para que os fiéis pudessem entender os ensinamentos da Bíblia. Não é a toa que uma variação a esta frase, usada nos países protestantes, notadamente na Países Baixos, soasse "Hocus pocus pilatus pas", em que o nome 'pilatus' também constitui uma óbvia referência a Pôncio Pilatos, personagem do Novo Testamento.

Há também a teoria de que o "Hocus Pocus" teria se originado a partir do nome de um lendário mago italiano - Ochus Bochus. Uma tese que deve ser considerada é a de que o encantamento venha do galês hocea pwca (o truque do pwca).

O "Hocus Pocus" deixou seus vestígios na língua inglesa - a expressão passou a significar, no sentido mais amplo, "truque" ou "fraude", assim como "Sinsalabin" ou "Abracadabra". Talvez seja também a raiz de uma outra palavra, hoax, que significa "farsa".

Abrakadabra

 


Abracadabra ou abrakadabra é uma palavra mística usada como encantamento e considerada por alguns a frase mais pronunciada universalmente em outras linguagens sem tradução.

História
Hoje a palavra é normalmente usada como encantamento por mágicos de palco, principalmente por ilusionistas[1]. Antigamente, porém, acreditava-se no poder de tal palavra para a cura de febres e inflamações. A primeira menção conhecida à mesma foi feita no segundo século[2] depois de Cristo[3], durante o governo de Septímio Severo[4], num poema chamado De Medicina Praecepta (em um tratado médico escrito em versos), pelo médico Serenus Sammonicus, ao imperador de Roma Caracala[5], que prescreveu que o imperador usasse um amuleto com a palavra escrita num cone vertical para curar sua doença:

A B R A C A D A B R A

A B R A C A D A B R

A B R A C A D A B

A B R A C A D A

A B R A C A D

A B R A C A

A B R A C

A B R A

A B R

A B

A

De acordo com Godfrey Higgins, tinha origem em "Abra" ou "Abar", o deus Celta, e "Cad", que significa Santo. Era usado como um talismã, com a palavra gravado sobre um Kameas (Amuleto quadrado), transformando-se em um amuleto. Segundo, Helena Petrovna Blavatsky[6], Higgins estava quase certo, o termo era uma corruptela da palavra gnóstica "Abraxas" e essa, por sua vez, era uma corruptela de uma palavra antiga sagrada copta ou egípcia, uma fórmula mágica que significava "não me firas", sendo que seus hieroglifos se referiam à divindade como "Pai". Era comumente utilizado sobre o peito sob as vestimentas.

Etimologia
Existem hipóteses estreitamente relacionadas acerca de sua origem:

Uma possivel fonte é o Aramaíco: אברא כדברא avrah kahdabra que significa: "Eu crio enquanto falo" Outra possível fonte é do Hebreu: Aberah KeDabar: "Irei criando conforme falo"

Em um de seus textos, Eduardo Galeano a traduz do Hebreu antigo por: "Envía teu fogo até o final" Por último, também se crê que pode derivar da palavra "Abraxas"[7] usada como uma fórmula mágica pelos gnósticos da seita dos Basilides em invocar a ajuda de espíritos beneficentes contra a doença e infortúnio. É encontrado em pedras Abraxas, que eram usadas como amuletos.

Posteriormente, seu uso espalhou-se para além dos gnósticos, e nos tempos modernos é aplicado com desprezo (como por exemplo, os oponentes no início da teoria da evolução) para uma concepção ou hipótese que pretende ser uma solução simples de fenômenos aparentemente insolúveis.

O gnóstico médico Quintus Serenus Sammonicus deu instruções precisas quanto ao seu uso na prevenção de mística ou cura de febres em geral.

Thelema
"Abrahadabra", palavra que aparece no Livro da Lei, e é descrita por Aleister Crowley como a "Palavra do Aeon" e que ela "representa a Grande Obra completa, sendo assim é um arquétipo de todas as operações mágicas menores" (A.C.) Não deve ser confundida com a Palavra da Lei do Aeon, que é Thelema.

"Criarei conforme falo"
Uma possível origem seria do Aramaico: אברא כדברא avra kedabra que significa "Criarei conforme falo".

Bênção pela Palavra
Aqui há o ponto de vista de que a palavra deriva do Hebraico, ha-brachah, que significa bênção, e dabra, forma em Aramaico da palavra em Hebraico davar, que significa palavra.

Desapareça como essa palavra
Alguns argumentam que a palavra viria do Aramaico abhadda kedhabhra, que significa 'desaparecer como essa palavra'. Acredita-se que tal forma era usada para combater diversas doenças.

Outras teorias
Outras teorias dizem que a palavra "abracadabra" deriva da união das palavras hebraicas abreg - ad - habra que juntas significam "fulmine com seu raio". Há também a teoria de que "abracadabra" tenha surgido pela união das palavras celtas abra (Deus) - cad (Santo). Uma curiosidade notável a respeito de "abracadabra" é que a pronúncia da palavra é praticamente igual em quase todas as línguas.


Abracadabra


Palavra mágica de origem desconhecida. Segundo a crença, seu poder consiste em afastar malefícios, doenças e a morte.

O cronista latino Wuintus Serenus Sammonicus, que acompanhou o imperador Severo à Bretanha, no ano de 20, menciona essa palavra num poema como uma cura para febres infecciosas.

Eliphas Levi, em seus tratamentos de magia, discute longamente o triângulo mágico formado pelas letras da palavra abracadabra, e a conecta com outros conceitos mágicos inclusive com o simbolismo do tarô. Para melhores resultados, a palavra deve ser escrita na forma de um triângulo e usada ao redor do pescoço.

Alguns estudiosos afirmam que abracadabra é uma corruptela do termo sagrado gnóstico abraxas, uma fórmula mágica significando, entre outras coisas, “proteja-me” ou “não me deixe cair em desgraça”.

Outros insistem que ela deriva do aramaico abhadda kedabrah, "doença, desapareça desse mundo”.

Essa fórmula mágica foi usada intensamente pelos primeiros gnósticos, que procuravam aproteção dos espíritos benevolentes ou combater a aflição.


Fonte: Dicionário Mágico.

OS SACRAMENTOS SEXUAIS


Um sacramento sexual é a combinação de secreções produzidas durante um ato de contato sexual, normalmente combinando dois sistemas sexuais, Mas não necessariamente. É coletado no pico da paixão sexual e usado em atos de consagração e magia, mas mais frequentemente, numa Eucaristia sexual. A natureza única do sacramento é encontrada na sua posse dos trinta e dois Kalas originados nos participantes iniciados. Uma descrição da antiguidade de seu uso é encontrada no ‘Panarion’ de Epiphanus, que afirma :


        “… após eles terem intercurso na paixão da fornicação eles ergue sua própria blasfêmia ao céu. A mulher e o homem pegam o fluido da emissão do homem em suas mãos, eles ficam de pé, levantam as mãos ao céu trazendo ao pai da natureza de tudo, aquilo que eles têm em suas mãos e dizem ‘nós oferecemos este presente, o corpo de Cristo’ e eles o comem.”


A descrição acima certamente captura o uso gnóstico do sacramento sexual por volta do tempo da escola de Mistérios Essênia. Nas escolas tântricas do oriente e do ocidente o uso iniciático do sacramento sexual é uma importante faceta dos ensinamentos secretos. A tradição tântrica do Santuário abarca estes mistérios e ensina-os sob a guisa de “A Eucaristia”.  

O uso da Eucaristia pode ser dividido em duas fases, religiosa e ritualística.


1. Uso Ritual da Eucaristia

Incluem-se cura, consagração e outras práticas ocultas.


2. Uso Religioso da Eucaristia

Está baseado na manifestação das forças universais através dos participantes para seus Kalas ativados que são emitidos nos magos sexuais. Este uso é visto na Missa Gnóstica e outras missas usadas e muitas ordens tântricas modernas. Estes ritos são extremamente poderosos e manifestam forças de outras dimensões diretamente na experiência dos magos envolvidos na Missa.


Consumindo o Sacramento Sexual

É interessante notar a reação dos magos ocidentais em relação ao consumo de secreções sexuais dentro de uma situação ritual. No livro ‘Sexual Occultism’ de John Mumford, ele explica a razão para esta reação nos seguintes termos :

         “… qualquer repugnância em relação ao sexo oral entre os ocidentais é devida à confusão disseminada sobre as diferenças entre excreções corporais (produtos eliminados não mais necessários) e secreções sexuais (fluidos ricos em nutrientes).”

É imperativo para o mago vir a entender a natureza das secreções sexuais, elas não são apenas ricas em nutrientes (portanto o seu uso em certos ritos de cura) mas são um veículo para a manifestação dos Kalas, através dos quais formas de natureza parafísica materializam-se e podem ser usadas. Sendo que o consumo da Eucaristia é o aspecto central de várias missas tântricas, a repugnância sentida em relação ao consumo de fluidos sexuais deve ser resolvida e substituída com uma atitude saudável diante do corpo e seeus produtos. 


A Fórmula da Eucaristia

A Eucaristia como exemplificada na Missa Gnóstica é baseada na fórmula de 0=2, algumas outras eucaristias, tais como a da Missa de Maat, são baseadas em fórmulas variantes. Contudo, todos ritos Eucarísticos do presente Aeon são baseados no princípio da dualidade, as forças de Ain estando manifestas dentro das fontes sexuais duais dentro de um rito (de qualquer combinação sexual). Pode qualquer número de pessoas dentro do ritual, geralmente os dois formam a combinação central Sacerdote / Sacerdotisa dentro de qualquer missa.

A função chave do ritual é a invocação de Formas Divinas no Sacerdote e Sacerdotisa, a estimulação ritual dos centros sexuais, o orgasmo extático, a coleta de secreções e seu uso duma maneira Eucarística. Os fluidos são coletados pelo Sacerdote/isa e então passados aos outros magos representando “a Manifestação” das forças invocadas. No Tantrismo Gnóstico este sacramento era conhecido como o “Corpo de Cristo”, o pão e vinho sendo símbolos das duas fontes de Kalas, sêmen e fluidos vaginais.


Formas de Amrita

Amrita poderia ser melhor definido como “A Ambrósia Psico-Sexual” e é a secreção com Kalas ativados. Pode ser dividido numa variedade de formas diferentes. O meio tradicional de verificar a natureza dos Kalas e do Amrita é baseado na divisão tripla dos Kalas como delineado antes : Tamas, Rajas e Sattva. Estes correspondem às definições de Lava Negra (Sal); Veneno (Sacramento Qlipphótico), Pó Vermelho (Enxofre); Combinado e Mercúrio; Frio e Calmo. Esta três classes de Amrita podem também relacionar-se com nossas tabelas de várias formas de magia sexual, como ilustrado abaixo.


Gamma de Gamma                                    Frio Puro e Néctar Calmo

Epsilon de Gamma                                     Pó Vermelho

Gamma de Epsilon                                     Pó Vermelho

Epsilon de Epsilon                            Lava Negra


Sendo o Pó Vermelho uma classificação transicional, é possível subdividí-lo em duas subclassificações posteriores, como segue :


Epsilon de Gamma                           Pó Vermelho – Ênfase no Veneno

Gamma de Epsilon                           Pó Vermelho – Ênfase no Néctar      


A partir dos dados acima as diferentes formas de sacramento podem ser averiguadas, como se notará, os sacramentos puramente heterossexuais e homossexuais são os extremos com variações baseadas no poder das Formas Divinas assumidas.


Coletando Amrita

Há uma grande variedade de maneiras de coletar Amrita. Uma das variações óbvias está na natureza do sacramento. Obviamente, num rito heterossexual os fluidos podem ser coletados através do orifício vaginal após a penetração, enquanto que, num rito homossexual, os fluidos devem ser ejaculados diretamente num cálice ou vasilha de coleta. Em alguns casos um método oral direto pode ser usado, em outros casos os fluidos são coletados e então consumidos. O último método é encontrado em muitas escolas tântricas onde os fluidos eram coletados com um cálice (de formato um pouco como uma molheira) ou uma folha e então, após a benção, usado na Eucaristia. 

Uma ilustração importante de uma variação da Eucaristia Tântrica é encontrada no que é conhecido como “O Sacramento de Nu”, em termos comuns, é posição ‘meia-nove’ (69).


 O Sacramento de Nu


         “Quando Satã deita-se com uma bruxa na forma de um homem, ele toma para si o corpo de alguém que foi enforcado.” Discours Sorciers (Discurso de Feitiçaria), 1590.


         “Malditos seja o homem que se faz terra e a mulher, céu.” Maomé


         “Invoque-me sob as estrelas.” Livro da Lei  I:57


         “Acima, o precioso azul celeste é o esplendor nu de Nuit, ela se curva em êxtase para beijar os ardores secretos de Hadit.” Livro da Lei  I:14


O primeiro exerto ilustra a natureza esotérica do Sacramento ou posição de Nu. Em textos esotéricos tradicionais a posição era ilustrada sob o glifo do Enforcado invertido no sono de Siloam. Nesta posição ele estava de ponta cabeça, o que sugeria o segredo interno da posição ‘meia-nove’.

No Livro da Lei o Sacramento torna-se óbvio pelas várias referências descritivas às interações de Nuit e Hadit. Tanto faz que o sacramento seja heterossexual ou homossexual, os parceiros estão em posição para que os fluidos sexuais sejam consumidos direto do genitais um do outro. Nesta forma de magia não é necessária a penetração.

Na magia polarizada este procedimento normalmente gera um estado andrógino dentro de cada mago e dispara um balanceamento dos campos de energia para que cada mago reflita a androginia de Pan. Enquanto um sacramento apolar tende a disparar um campo de energia de poder enorme que pode ser usado com sucesso para ingressar em outras dimensões. Uma variação desta última fórmula é encontrada na imagem da Torre do Tarot. Esta fórmula de sexo oral vê um homem no papel fálicoe o outro participante (macho ou fêmea) é o papel passivo, no orgasmo o espasmo do falo pode ser usado para entrar no inconsciente, muito similar a do Sacramento de Nu. Pode também ser usado em combinação com técnicas Delta para a estimulação da Kundalini.    


Apêndice : Exposição da Posição de Nu


Ao discutir-se a fórmula de Nu, é interessante notar as várias exposições da prática thelêmica. Uma das mais completas delineações é encontrada no Livro das Mentiras, de Crowley, este texto foi escrito como uma coleção de criptogramas contendo vários mistérios Cabalísticos, Herméticos e Thelêmicos.

Contudo, o capítulo sessenta e nove tem um nível obviamente profundo de interpretação baseada no Tantrismo. A interpretação acompanhando este capítulo é claramente baseada no uso hermético do hexagrama mas uma dica de possível interpretação sexual também está presente e óbvia à observação. Colocamos o capítulo abaixo como uma brilhante exposição do Sacramento de Nu.


                            O LIVRO DAS MENTIRAS


                            Capítulo 69


O caminho do sucesso – e a maneira de chupar ovos !

Este é o hexagrama sagrado,

Mergulhe das alturas, Ó homem e engate-se com homem !

Mergulhe das alturas, Ó homem e engate-se com a besta !

O Triângulo Vermelho é a língua descendente da graça. 

O Triângulo Azul é a língua ascendente do prazer.

Esta troca, o dom du´plo das línguas, a palavra de duplo poder – ABRAHADABRA – é o signo da GRANDE OBRA para que a GRANDE OBRA seja completada no Silêncio.

E atrás está a palavra igual Cheth, que é Câncer, cujo sigilo é

Este trabalho também se come, atinge seu próprio fim, nutre o trabalhador,

Não deixa semente e é perfeito em si mesmo.

Pequenas crianças, amem-se.

Comentário Sessenta e Dois


A chave para entender este capítulo é dada no número e no título, o primeiro sendo inteligível para todas as nações que empregam figuras arábicas, o segundo apenas para experts em decifrar o inglês.

O capítulo alude ao desenho de Levi do Hexagrama e é uma crítica dele, ou seu melhoramento. É o hexagrama comum, o hexagrama da natureza, o triângulo azul está de pé como fogo e o azul está de ponta cabeça como água.

No Hexagrama mágiko isto é invertido, o triângulo descendente é o de Hórus, um signo especificamente revelado por ele pessoalmente, no Equinócio dos Deuses (é a chama descendo sobre o altar e envolvendo a oferenda queimada). O triângulo azul representa a aspiração, sendo que o azul é a cor da devoção, e o triângulo, cineticamente considerado, é o símbolo da força dirigida. Nos três primeiros versos a formação do hexagrama é explicada, sendo um símbolo da separação mútua do Sagrado Anjo Guardião e seu cliente. Na conjunção é indicada a consumação do trabalho.

O verso quatro explica em linguagem suavemente diferente o que dissemos acima e a imagem escrita das línguas é introduzida.

No verso cinco, o simbolismo das línguas é desenvolvido.

ABRAHADABRA é um exemplo primal de uma palavra criptográfica. Assumimos que o leitor tenha estudado suficientemente esta palavra no Liber D, etc.O sigilo de Câncer liga este simbolismo com o número do capítulo. Os versos restantes continuam o simbolismo Gálico.

A MAGIA SEXUAL NO GNÓSTICISMO

“Como crianças são aqueles que entram no reino. Quando vocês, como estas pequenas crianças, tirarem suas roupas sem vergonha, quando vocês fizerem dois tornarem-se um, quando vocês fizerem macho e fêmea numa unidade, então vocês entrarão no reino.” Evangelho de Thomás


Os mistérios da Magia Sexual não são apenas descobertos no oriente. Se aceitarmos a hipótese de difusão central e localizarmos o ponto de partida dos Mistérios na Tartária, cujos restos são encontrados hoje no deserto de Gobi, então podemos facilmente ver como os mistérios se espalharam nos templos do ocidente como do oriente.

O Gnosticismo foi de longe o maior culto tântrico dentro da história ocidental, não podendo ser definido como um movimento pois cobre uma grande variedade de diferentes teorias e práticas muito afins aos vários sectos encontrados dentro do Hinduísmo ou Budismo). Contudo, teorias gerais abraçadas em comum pelas seitas gnósticas e estas formam uma ligação ocidental importante para as nossas modernas tradições tântricas. 


Remanescentes Tântricos Dentro do Cristianismo

Nos trabalhos de John Allegro as origens do cristianismo são, afinal, deixadas nuas. O cristianismo é mostrado como sendo derivado dos cultos antigos de fertilidade do Oriente Médio com uma doutrina primária sendo o uso de ritos sexuais na forma de Eucaristia. Encontramos, num exame, que os deuses centrais, tanto na tradição grega quanto hebraica, Zeus e IHVH derivam de um único e comum termo composto de duas sílabas, IA e U. 

IA significa sumo e U significa cópula. Portanto, os nomes divinos destas tribos cifram a imagem do “Sumo da Cópula”. Aqui descobrimos uma ligação direta entre a presença de uma força externa ao homem e sua manifestação na Eucaristia do pão e do vinho, símbolos do sêmen e fluidos vaginais.

É também interessante considerar os ideais sagrados do cristianismo como restos do ensinamentos gnósticos originais. A Torah, por exemplo, no Judaísmo é a ‘consumação’ da semente do conhecimento, portanto, em termos gnósticos, o Alto Sacerdote é o receptor e intérprete da Semente Sagrada. Isto é ainda mais explícito quando consideramos o mistério sexual do Tabernáculo Sagrado.  


O Tabernáculo Tântrico

O Tabernáculo era o templo sagrado construído pelos povos hebreus durante sua diáspora pelas terras inexploradas. De acordo com vários eruditos sua estrutura tem sido assinalada por uma variedade de interpretações religiosas. Contudo, quando examinamos o tabernáculo alinhado com o sistema gnóstico do Tantrismo surgem interessantes paralelos.

O Tabernáculo por todo o Oriente Médio tinha regras específicas e era uniforme, quando examinado mais de perto descobrimos que representa o microcosmo terreno do útero. A construção em si mesma é composta de três segmentos distintos:  

         – A Côrte Externa ou Portal : representa o Véu ou orifício vaginal até o hímem.

         – O Saguão : representa a própria vagina.

         – O Santuário dos Santuários (Sanctum Sanctorum) : Que representa o Útero.


O Alto Sacerdote do templo vestia robes elaborados cobertos de seivas e resinas, que claramente simbolizavam a potência do falo, além de vestir duas placas que representavam os testículos suspendendo a lança sagrada. Em muitas ocasiões ritualísticas o Alto Sacerdote, sozinho, poderia entrar no Saguão, enquanto que uma vez por ano o Alto Sacerdote entrava no Sanctum Sanctorum por um grande ato de penetração, sendo este cercado por muitos dias de cerimônias religiosas.


Ritos de Batismo

Batismo por imersão ou asperção marcava a entrada de um iniciado no Culto Tântrico Gnóstico. Nos primeiros sectos tais como os essênios, este ritual era realizado em dois estágios : os batismo de água e o de fogo. Um fino exemplo do ritual de batismo é encontrado no culto a Mithra, onde precedendo o Batismo o iniciado era deitado como fosse um morto enrijecido e o Hierofante o puxava pela mão direita simbolizando sua ressurreição numa nova vida. Seguia-se então o verdadeiro ato de batismo, onde o iniciado era posto num poço, nu, debaixo de uma grade e um touro ou animal similar era sacrificado sobre o poço para que o sangue jorra-se e banha-se o iniciado. A isto associava-se a troca do velho nome para a de um novo nome e um juramento dedicacional. 

Esta forma de batismo é bem similar ao das tradições gnósticas salvo que seu uso de sangue reflete seu tom militar ao invés das práticas usuais do Gnosticismo.

É encontrado nos primevos cultos gnósticos não influenciados pela mensagem militar de Mithra que o batismo era alcançado através do uso de secreções sexuais. Este uso de fluidos sexuais é certamente provado pelos registros de tais grupos como os essênios. Mesmo na versão bíblica do batismo de Jesus encontramos o uso da imagem da pomba, que era especificamente o símbolo de secreções sexuais no culto Essênio.  

O segundo batismo, o de fogo, era também conhecido como o ‘Rito de Shin’. Dava aos iniciados plena admissão no culto de mistérios e era celebrado po uma ocasião ritual bem como as primeiras experiências do ‘Rito da Câmara Nupcial.’ Seu propósito era marcar a confirmação de um iniciado nos mistérios e sua aceitação na e pela comunidade gnóstica.


O Rito da Câmara Nupcial

Nas imagens religiosas do novo e velho testamentos a deidade era vista como o patriarca de seu povo. No Apocalipse (Apoc. 21:2, 22:17) a Igreja é vividamente retratada como a noiva de Cristo e na Canção de Salomão do velho testamento, o abraço erótico de Deus e da Igreja é explicitamente descrito. Há muito tempo que já é aceita que a alegoria destes textos é a de que Deus e sua Igreja uniram-se em abraço conjugal.

Nos cultos gnósticos acreditava-se que através da união das várias facetas dos Aeons (afins às Sephiroth) Aeons posteriores eram produzidos, estes seguindo até que posteriores Aeons fossem produzidos e por aí vai, ao infinito. De tempos em tempos os gnósticos celebravam o Rito da Câmara Nupcial para reconciliar estas forças Aeônicas, tanto externamente quanto internamente em relação a eles mesmos. O ideal sendo um estado de androginia divina.


         “O Senhor disse num Mistério ‘se você não fizer os dois tornarem-se um, o macho como a fêmea, o esquerdo como o direito, o que está diante de você como o que está atrás de você e as coisas acima como as que estão abaixo, você não verá o reino’.” O Evangelho de Thomás


Na Câmara Nupcial o sacerdote e a sacerdotisa participantes assumem a forma divina do Redentor (Soter) e da Sabedoria (Sophia) de acordo com os ritos antigos, após o qual eles consumam sua união. Seguindo esta congregação faz-se exatamente com igual força a visualização das formas de Soter e Sophia. Acreditava-se que estes ritos manifestavam a Shekinah ou presença do Espírito Santo e transformava os iniciados através de sua união mística com Cristo. Neste contexto o termo ‘Cristo’ refere-se à sua semântica na palavra grega ‘Christós’ que significa a força ungidora, o filho-sol (sun-son) formado pela união do Soter e Sophia. Este rito é, numa forma primitiva, uma celebração religiosa da Missa Gnóstica (Gamaísmo) como ensinada dentro da tradição tântrica do Santuário. Ilustra a continuidade dos Mistérios dentro do ocidente e revela o significado esotérico destes símbolos que tem sido tão distorcidos pelas Igrejas Cristãs Modernas.  


         “Se qualquer pessoa torna-se um filho da Câmara Nupcial, ele receberá luz.

        Se qualquer pesso não a recebe enquanto neste lugar, ele não a receberá em nenhum outro lugar.” O Evangelho de Filipe


Os Eleutérios

Os Eleuterianos são um exemplo primal de uma comunidade Gnóstica e Tântrica primeva, conhecida como “Alento do Livre Espírito”, basearam sua filosofia no ideal de que se nós somos realmente santificados e estamos mesmo num estado de ‘Graça’ então estamos além das restrições morais. De  acordo, as coisas que podem condenar um ‘homem da carne’ são as mesmas coisas que podem ser usadas sem culpabilidade moral para o ‘Homem do Espírito Livre’. Esta idéia era baseada numa compreensão radical de vários textos do novo testamento, onde o Novo Eu foi tomado como estando além dos confins das restrições morais e legais das leis do velho testamento.   


         “Consequentemente de agora em diante não conhecemos homens de acordo com a carne, mesmo se tivéssemos conhecido Cristo de acordo com a carne, certamente não mais o conhecemos. Consequentemente, se qualquer um está em união com Cristo, ele é uma nova criação, a velha passa ao longe. Olhe ! Novas coisas tomaram existência.” 2 Conríntios 5:16,17


         “De tal liberdade Cristo nos vê livres. Ainda assim fique alerta e não se deixe confinar novamente numa escravatura opressiva.” Galations, 5:1


Ampliando esta filsofia, o Alento do Espírito Livre, mais tarde conhecido como a Intelligentiae Homines (Pessoas com gnosis), desenvolveu sistemas de misticismo sexual usando técnicas afins ao Karezza. Estas eram usadas induzir estados de êxtase bem como revelações e visões. O serviço da Igreja era feito nu e os sacramentos das secreções sexuais eram usados bem como uma imensa variedade de técnicas sexuais usando códigos bíblicos como cifras. Por exemplo, o Karezza era conhecido como o ‘Rito do Fluxo Ascendente do Jordão’. Este culto gnóstico em especial sobreviveu muitos séculos, em 1516 Hieronymus Bosch, o famoso pintor, era um membro de um grupo derivado do Alento e historiadores modernos até descobriram ligações entre eles e os primeiros Anabatistas. 


O Mistério de Shin

Ao examinarmos a história do Tantrismo Gnóstico, a questão de sua relação à Magia Sexual moderna pode surgir. Para entender esta relação devemos examinar o Mistério de Shin em relação às práticas Gnósticas e Tântricas. O movimento moderno em direção à realização da Gnosis na Magia Sexual pode ser dividida em três movimentos distintos, cada um relacionado a um aspecto do Fogo do Triplo Shin ou Shekinah.


O Fogo do Corpo

Este fogo é encontrado nas técnicas físicas da Magia Sexual que oferecem ao mago a habilidade de aprender e usar o organismo físico com seus fluxos e refluxos para atingir crescimento espiritual.


O Fogo do Espírito

Este Fogo é a essência dos Mistérios, compreendendo a matriz astral da Astrum Argentum que engloba a corrente de Thelema (93) e a de Maat (696) para guiar aqueles que buscam o estado de Humano Superior.


O Fogo da Alma

O fogo é o personagem ou forma. É forma pela influência conjunta dos fogos opostos do corpo e do espírito e tem uma grande variedade de aplicações. É pessoalmente adaptado pelo indivíduo de acordo com a personalidade, cultura e período de tempo. Como foi escrito sobre uma porta de um templo budista no Ceilão : “Para cada cem monges, há cem religiões.” Assim também é o fogo da alma, que se amolda numa variedade de fórmulas e personagens. 

Estas possibilidades ilustram como a mensagem do Novo Aeon é com certeza uma mensagem para todos, podendo ser adaptada a uma amplitude enorme de almas e culturas, enquanto é sustentada a pureza da mensagem. O fogo de Shin é um símbolo da corrente que está varrendo a civilização e irá, em seus vários aspectos, transformar e transmutar aqueles que estão prontos, no próximo estágio de desenvolvimento pós-humano, o Humano Superior.