terça-feira, 12 de setembro de 2023

Blavatsky e o Luciferianismo

 

Poucas figuras foram mais responsáveis pelo renascimento ocultista do século XX do que a poderosa figura de Helena Petrovna Blavatsky. Nascida na Ucrania em 1831, filha de um oficial do exército russo e uma mãe que lhe deu um modelo a seguir em termos de gosto pela leitura e não-conformismo com os valores aristocráticos. Sua mãe escreveu alguns romances com o pseudônimo Zenaida R’Va. Também de sua avó Helena Pavolvna de Fadeef herdou a curiosidade e o gosto pelo conhecimento científico, uma vez que ela se correspondia com vários cientistas da época, era uma expert em geologia e botanica e teve inclusive um fóssil batizado com seu nome: A Venus Fadeef. Aos 17 anos seu casamento foi arranjado com Nikifor Vlavatsky, um homem de 40 anos que estava aprestes a tornar-se o vice-governador de Yerivan na Arménia. Entretanto em pouco tempo Helena abandonou Nikifor e mudou-se para Constantinopla.

Os próximos 25 anos de Helena são assunto de controvérsia entre seus biógrafos, uma vez que há pouca evidências documentais de onde ou o que exatamente estava fazendo nesse período. Seja como for, foi aqui que ocorreu seu maior desenvolvimento intelectual. Bruce Campbell em Ancient Wisdom Revived, destaca quatro fatos mais concretos desse período:

1. Ela viajou pela Europa, Oriente Médio e América do Norte
2. Ela envolveu-se com espiritualismo e conheceu Paulus Metamon no Cairo e D.D. Holm na Inglaterra.
3. Ele teve algumas fases “bohemias” onde experimentou drogas (especialmente haxixe), e teve relacionamentos com vários homens e teve pelo menos dois filhos fora do casamento.
4. Ela adquiriu um certo sentimento de que tinha uma missão para sua vida.

Em 1871 fundou sua primeira organização, a Societé Spirite no Cairo. Após algumas viagens emigrou para os Estados Unidos em 1873. Em Nova York teve vários empregos incluindo um trabalho em uma fábrica de flores de plástico. No ano seguinte ela conheceu Henry Steel Olcott, um jornalista e ocultista, em uma casa em Chittenden, Vermont, conhecida por seus fenômenos “espiritualistas”. Olcott e Blavatsky tornaram-se amigos, e em 187 fundaram a Theosophical Society com um número de outros interessados em espiritualismo e conhecimentos tradicionais. HPB não era apenas a líder do grupo, mas também sua Secretária Correspondente. Seus talentos não era administrativos, mas seu carisma e sua redação arariam muitos outros Teosofistas para “a causa”.

Isis sem Véu

Logo depois de fundar sua sociedade HPB conheceu Prof Hiram Carson em sua casa em Ithica, New York. Ela foi lá para ajudar o professor a fazer contato mediúnico com sua filha que havia morrido a pouco tempo. Foi lá que ela começou a escrever seu trabalho mais conhecido Isis sem Véu. Junto com Olcott ela continuou o segundo volume e o trabalho foi publicado em 1877. Pouco depois de sua publicação houveram denuncias de que a obra era uma série de plágios sem referencias de mais de 100 outros livros de ocultismo que circulavam na época. William E. Coleman descobriu mais de 2000 passagens que repetiam letra por letra alguns desses livros (3)

Após os primeiros dois ou três anos a Sociedade Teosófica estagnou, o número de membros diminuiu enquanto o grupo tentava encontrar uma identidade própria que o destacasse do espiritismo já dominante. Em 1878 houve uma fusão da Sociedade Teosófica com o Arya Smaj, uma organização indiana que promovia o retorno aos valores e costumes dos Vedas e dos Arianos (Indo-Europeus). Este foi o início de uma longa relação da ST com a política e a sociedade indiana. Por fim em 1878, Blavatsky e Olcott se mudaram para a Índia e em fevereiro de 1879 o quartel general da ST mudou-se para Bombaim, e sem seguida para Adyar, A teosofia se tornou mais e mais aberta aos ensinamentos indianos, tanto budistas como hindus. Mais de 100 lojas da sociedade foram abertas na Índia naquela época.

Foi apenas neste época (1897) que os Mahatmas (Grande Almas) ou Mestres se tornaram parte integral dos ensinamentos teosóficos, apesar de HPB depois afirmar que ela encontrou em contato com eles no Tibe, durante seus anos obscuros pré-1973. Mas é razoável conclui que toda essa história de Magatmas tenha sido uma fabricação para ganhar prestigio, poder e carisma, não diferente do que fez Anton Lavey em 1960 e Carlos Castanheda em 1970.

Blavatsky direcionou seu talento mediúnico de falar com parentes mortos das pessoas para se comunicar agora com os “Mestres Ocultos”, uma prévia de uma prática comum na mania esotérica do século XX de canalizar mestres e inteligências extraterrestres. Um artificio também usado por Alester Crowley em 190009. Em 1884 os fenômenos de Blavatsky foram investigados pela relativamente cética Society for Psychical Research que a declarou como fraudulenta. Também, em uma passagem pela Inglaterra Blavatsky foi acusada de charlatanismo por um membro antigo em Adyar.

Blavatsky eventualmente se mudou para a Inglaterra em cerca de 1887. Seus cinco últimos anos de vida foram dedicados a escrever A Doutrina Secreta (1888) e artigos para seu jornal Lúcifer, criado naquele período. Também aqui ela criou a ‘Esoteric Section” como um círculo interno dentro da Sociedade Teosófica,

Em maio de 1891 HPB morreu, mas sua voz e visão foram o farol e os princípios guias da ST por vária gerações seguintes. Uma das principais colaborações da Sociedade Teosófica para o renascimento do ocultismo foi suas profundas conexões entre as várias religiões e tradições ocultas do oriente e do ocidente. Em várias ocasiões Blavatsky afirmou que todas essas escolas derivam de uma única e mais antiga ‘Doutrina Secreta” anterior as escolas de sabedoria Gregas e Hindus (4), curiosamente isso é verdade embora a linhagem Indo-Europeia de amvos os povos não fosse conhecida cientificamente na época. Blavatsky teria gostado disso uma vez que outro legado da TS no ocultismo foi uma tentativa de criar pontes entre as descobertas do método cientifico e os conhecimentos das “sabedorias ocultas”

Lúcifer na Loja Branca

A relação da Teosofia com o caminho da mão esquerda é altamente ambígua e de muitas formas antecipou as ambiguidades na carreira oculta de Aleister Crowley, que tinha 16 anos quando HPB faleceu. Blavatsky prontamente identificava suas ações com a “Loja Branca” ou “A Grande Fraternidade Branca”, que ocasionalmente comparava com a “Loja Negra”. Era também comum que declarasse ser parte da Fraternidade Branca ao mesmo tempo que muitas obras suas fazem referencias bastante positivas a Satan. Sua revista publicada em seus últimos anos recebeu o nome de Lúcifer.

Mas importante do que estes nomes e notar o contraste entre a pratica e a teoria do seu sistema que tinha como objetivo final o desenvolvimento humano ou iniciação. Isso ocorreria pela transcendência do ego em uma realidade superior como uma centelha da individualidade em um imenso fogo ou uma gota em um oceano. A individualidade deve ser superada como o “eu da matéria” e o “botão da personalidade” é esmagado para que o EU do espírito – além de individualmente – possa florescer, como está colocado em A Voz do Silêncio.

Quando vemos esse sistema em ação não temos – nem teoricamente – almas sem ego e sem personalidade, mas sim Mestres Ascensos e ‘Ocultos” – e diga-se de passagem, mostrando-se com corpos humanos e na companhia de grandes indivíduos da história da humanidade como Pitágoras, Jesus, Confúcio e Mesmer. Assim a realidade implícita do mito Teosófico é por suas próprias definições um caminho da mão esquerda. A personalidade e consciência do individuo não é obliterada, mas estes indivíduos ascendem a um nível de consciência, individuação e imortalidade, antes reservada a deuses e deusas.

Somos lembrados com isso que as raízes históricas da Teosofia foi o Espiritualismo, um tipo de culto de personalidades semi-imortais. No espiritualismo estas entidades são em geral impotentes para afetar os seres vivos, mas os Mestres Ascensos virtualmente controlam os vivos e poderiam fazê-lo a qualquer momento que desejassem.

Qualquer praticante tradicional do caminho da mão direita, seja Hindu, Cristão ou Budista rapidamente enxerga  Teosofia como um sistema que glorifica o individuo, promove os interesses Indo Europeus e propõe uma método racionalizado de autotransformação que não destrói o Eu, mas o eleva. – e todos eles teriam suas razões para se opor a estes métodos e os condená-los como um caminho sinistro. Apesar disso, há o medo inato que muitos humanos tem das implicações do caminho da mão esquerda – conhecimento (pois ignorância é benção ), consciência, poder (pois com ele vem responsabilidade) e imortalidade individual ( pois nela não há paz) e talvez por isso as estruturas do caminho da mão esquerda são ocultas e disfarçadas na teosofia em feitiçarias semânticas como as que encontramos na Doutrina Secreta “E agora seu eu é perdido no EU. Ti mesmo no TI MESMO, mergulhado naquele EU de onde primeiro se irradiou.”

O Portador da Luz

O fato de Blavatsky nomear sua revista como Lúcifer é uma indicação positiva de sua atitude para com essa figura nas tradições da humanidade. Lúcifer foi publicado na mesma época em que ela escrevia “A Doutrina Secreta”, nos ápice de seu conhecimento nos últimos anos de sua vida de modo que este título não pode ser renegado coo uma mera indiscrição da juventude.

Seu entendimento de Lúcifer-Satan, tal como revelado em (7) é claramente uma variação da interpretação Ofita-Gnóstica desses mitos. Quando se refere as tradições hebraicas ela compara Jehovah Elohim com o demiurgo que criou o mundo e o aspecto físico do homem e que o verdadeiro deus que pode libertar a humanidade retomando seus aspectos divinos com Lúcifer-Satan.

Este aspecto divino é a imortalidade espiritual e dinâmica (DS I , 193) em oposição a imortalidade física e estática que Jehovah oferece (DS II , 242). HPB não tem melindres em expressar sua valorização daquilo que os teólogos cristãos ortodoxos chamam de “demônios” nem sua opinião detratora dos “ignorantes e maliciosos ” destes teólogos, seu Deus e seus anjos. Os “demônios” ela vê como os aspectos mais verdadeiros, elevados e espirituais dos deuses (ou Deus) (DS II , 475)

O Deus dos teólogos ortodoxos é, para Blavatsky, a fonte do verdadeiro mal no mundo que é comparada com “a fora cega e antagonista da natureza, sua reação, oposição e contraste”, mas mesmo nisso ela pode ver que na realidade estas coisas podem ser “más para alguns, boas para outros” (SD,II, 413). Das doutrinas esotéricas do Hinduísmo e Budismo ela parece ter absorvido o principio de que o “bem” envolve um entendimento da dualidade e a necessidade de preservação enquanto “mal” é entendido como a destruição de um ou mais destes aspectos pelos outros:

Na Doutrina Secreta (I 416), lemos:

“Na natureza humana, o mal denota apenas uma polaridade da Matéria e Espírito, um esforço da vida entre dois Princípios manifestos no Tempo e Espaço, que por princípios são um per sé, tanto quanto enraizados no Absoluto. No Kosmos, o equilíbrio deve ser preservado. A operação de dois contrários produz harmonia, como as forças centrípetas e centrifugas que são necessárias uma a outra – mutuamente interdependente – para que ambas possam viver. Se uma é eliminada, a ação da outra ira imediatamente se autodestruir.

Anjos caídos, deuses em ascensão

HPB vê a humanidade – ou pelo menos uma parte dela – como a verdadeira encarnação da centelha divina. Em sua interpretação do conflito entre Satan e Jehovah ela diz que que Satan “Clamou e impôs seu direito de uma vontade e julgamento independente, seu direito de livre-agência e responsabilidade”. Esta é, segundo ele, a verdadeira natureza dos “anjos caídos” (DS II, 193). Um “anjo caído” é portanto um agathodaimon (um bom espirito) em oposição a Jehovah e seus anjos autômatos obedientes que são kakodaimon (maus-espíritos). Os “anjos caídos” são uma criação mais antiga, possuem livre arbítrio e se rebelaram contra a ordem natural de Jehovah (DS II, 60) Uma das ideias revolucionárias contidas na Doutrina Secreta é que o dom da centelha divina é o resultado da encarnação destes “anjos caídos” em corpos humanos – por meio da reprodução sexual. Algumas dessas ideias foram mais tarde expandidas por Jorg Lanz von Liebefels (Adolf Joseph Lanz) em trabalhos como Theozoologie.

Seja nas tradições hebraicas onde ela interpretou o mito do Eden contido em Genesis ou no mito de Prometeus dos gregos, HPB enxerga metáforas retratando a transformação de “anjos caídos” em corpos físicos e assim inseminando a humanidade carnal com a faísca divina. Jehovah ou Zeus, criaram a carne – sem consciência ou mente – mas Lúcifer ou Prometeus, ‘representam o intelecto infuso na humanidade (DS II, 421). Desta maneira o homem terreno é (ou pode ser) feito divino (DS II, 198).

Prometeus (e Satan) é visto quebrando a ordem natural do desenvolvimento estritamente cíclico e colocando seu presente divino em veículos físicos mais frágeis. Isso cria uma tensão entre os veículos físicos e o espírito divino (DS II, 420). Novamente a desarmonia entre estes dois polos dualísticos é enfatizada.

Blavatsky deixa claro que a centelha divina é mais forte em algumas pessoas do que em outras. Ela diz ainda que em uma certa parcela da humanidade “a faísca sagrada” está faltando.. a humanidade tem um mesmo sangue, mas não uma mesma essência (DS II, 421). A porção da humanidade em que os “anjos caídos” encarnaram prefere o livre-arbítrio a escravidão passiva, a dor da auto-consciência individual e mesmo a tortura do que futilidade imbecil e instintiva da beatitude” (DS II, 421). Tudo isso se relaciona com os aspectos essencialmente evolucionários dos ensinamentos esotéricos da Teosofia.

A Doutrina Secreta contem toda uma cosmologia que delineia a evolução pré-determinada das “raças-raiz” deste planeta. Haverá sete delas. O ápice da atual evolução humana está na Quinta Raça-raiz,- Os Arianos. Mas estamos já no crepúsculo da época Ariana, governados pelos Anglo-Saxões – mas virá desse grupo a raiz que formará a próxima raça que necessariamente aparecerá. A propósito ela localiza o aparecimento da próxima etapa evolucionária como sendo a América do Norte (DS II, 444). A história da primeira raça-raiz foi a dos que “desceram a matéria”, mas só durante o curso da Quarta Raça o equilíbrio foi quebrado em favor de uma evolução espiritual – conforme a humanidade definida por sua centelha divina começou a ascender a seu estado divino. Para Helena, isso descreve o caminho evolucionário de cada indivíduo, assim como da espécie como um todo.

Mestra da via Sinistra

A retórica teosófica – especialmente dos anos seguintes a atuação de HPB – foi certamente temperada com um certo gosto de “magia negra” e “via sinistra”. Estes autores são hoje tão pouco mencionados e mal são reconhecidos como teosóficos. Seja como for está claro que para HPB, Lúcifer (qualquer que seja seu nome) era seu Deus e modelo de comportamento e que a evolução para um estado imortal de existência iluminada pela independência era sua meta. Isso basta para que possamos considerar ela uma verdadeira Mestra do caminho da mão esquerda – mesmo se ela em sua época usasse este termo.

O impacto da Teosofia e a Doutrina Secreta criou ondas ainda não mapeadas em todo renascimento ocultista da época. Ideias teosóficas, ainda que se por sua própria natureza se alterem, evoluam ou degenerem, foram absorvidas em diversos graus direta ou indiretamente por várias escolas ocultistas da América e da Europa Central. Os trabalhos deixados por iniciados da Golden Dawn mostram uma extensa compreensão das ideias teosóficas entre seus membros, e portanto na própria carreira de Aleister Crowley. Na Alemanha, não apenas o secretário local da sociedade Rudolf Steiner, criou sua própria e bem sucedida Sociedade Antroposófica, mas temos ainda o exemplo da Fraternitas Saturni que também tem uma influencia teosófica significativa.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Canalização de Babalon

 

Os Irmãos da A :. A:. são Mulheres…”

– Aleister Crowley, O Livro das Mentiras.

Uma Nota sobre Gênero e Sexualidade

Embora os termos Mulher Escarlate e Babalon se refiram tradicionalmente a correntes canalizadas exclusivamente por mulheres biológicas, não encontro razão convincente para que assim seja, e acredito que em nosso estado atual de evolução psicológica e espiritual, nossas únicas limitações em quais energias somos capazes de experimentar, explorar e incorporar, são nossas próprias imaginações. Portanto, tentei expressar as seguintes ideias em termos de gênero neutro. Onde eu falhei nisso reflete apenas as limitações de minha própria imaginação, e não as limitações da alma humana como ela busca a si mesma. Espero que todos os leitores, independentemente do gênero, encontrem aqui inspiração para seus próprios caminhos criativos.

O CAMINHO:

Trilhar o caminho de BABALON é buscar permitir-se experimentar a existência como pura sensação, suspendendo juízos de valor de prazer-dor, bem-mal, atrativo-repulsivo pelos quais comumente limitamos e definimos nossa experiência humana cotidiana. Percorrer o caminho de BABALON é procurar se permitir ceder totalmente às sensações de prazer e desejo no encontro com todas as facetas da existência, sem medo da dissolução do “eu”. Trilhar o caminho de BABALON é permitir-se a liberdade de iniciar a paixão, dentro dos outros, dentro de si mesma.

Entre as quatro faces da deusa – Donzela-Ninfa-Guerreira-Anciã – Babalon é a Guerreira. Babalon é aquela indivídua de poder que está aberta e consciente e em contato com sua sexualidade mágica, mas não é definida por nenhum outro indivíduo, apenas por sua própria Vontade de experimentar a existência. Ela/Ele é aquela indivídua capaz de representar a deusa na canalização do amor incondicional total do universo por todas as coisas na criação – independentemente da beleza ou feiúra percebida, atratividade ou repugnância, sexo ou idade, ou reações emocionais pessoais. Segura em si mesma e em seu poder mágico, aquela que trilha o caminho de BABALON é livre para ceder totalmente ao desejo – os desejos dos outros assim como os seus próprios, mas mantendo sua integridade pessoal, independência e poder.

Capaz de abrir suas sensibilidades aguçadas para uma consciência da existência como pura sensação, Babalon é a adepta tântrica, com todos os poderes que isso implica. Babalon funciona como skryer (vidente), como médium psíquica e voz oracular, na voz de seus próprios sonhos de realidade, e não dos de outro. Como Guerreira, aquela que trilha o caminho de Babalon trabalha ativamente pela transformação positiva da cultura e da sociedade, em um papel de liderança, e através da aplicação de coragem, vontade, criatividade, amor e, acima de tudo, a Voz Feminina.

TÉCNICAS PARA ENCONTRAR O OUTRO, TÉCNICAS PARA ENCONTRAR O EU:

a) “Tome o que eles dão.” Em cada encontro em sua vida diária, tome o que o outro lhe der. Se eles estão com raiva, aceite isso. Se eles estão tristes, deixe isso passar para sua consciência. Se eles estão sexualmente atraídos por você, deixe isso entrar em seu campo de energia também. Não importa qual seja sua reação pessoal normalmente, seja medo, atração, tédio, repulsa, aceite o indivíduo diante de você sem julgamento. Absorva as energias deles em você tocando-os levemente no ombro, pegue a mão deles na sua, deixe a essência fluir dos olhos deles para os seus. Irradie de volta para eles tanto amor quanto aceitação. Perceba que isso não tem nada a ver com suas reações “pessoais”, mas é a canalização de Babalon quando ela toca a esfera humana.

b) Como extensão do que foi dito acima, imagine fazer sexo com todos que encontrar, sejam atraentes ou não, velhos ou jovens, independentemente do gênero e dos tabus sexuais tradicionais. Continue esta prática até ser capaz de imaginar tais encontros sem excitação, repulsa, culpa, vergonha ou medo. Tendo perdido o poder de todas essas emoções sobre você, você terá desenvolvido bondade e tolerância pelas diferenças dos outros, pois amamos o que mais se parece conosco.

c) Dissolva as fronteiras do ego através do momento do “beijo”. Nesse momento inefável, as fronteiras entre si e o outro se confundem. Prolongue este momento até sentir uma energia e consciência diferente de “você mesma” se mover através de você. Beije uma planta. Beije um objeto inanimado, como uma pedra, um carro, um lápis, seu athame. Beije um animal. Beije outro ser humano. Ao fazê-lo, você irá para aquele momento do beijo, fundir suas essências interiores e aprender algo do ser do outro, esteja avisado que o outro, por sua vez, terá tirado uma parte de você também.

d) O espelho: lugares de troca. Usando sua imaginação, olhe nos olhos de outra pessoa até que você “se torne” essa pessoa, olhando para si mesma que assim se tornou “o outro”. Isso pode ser muito intenso, até mesmo perturbador para ambas as partes. Quando bem-sucedido, há um lampejo de união com o outro que é um fluxo de puro amor universal , um alcance e identificação com eles, pois todo amor é união com o que desejamos, com o que absorvemos em nós mesmos. Para as aventureiras: tente isso com alguém que você não gosta, ou alguém com quem você está com raiva.

e) Espelho, espelho meu. Olhe para o seu reflexo no espelho até que ele não seja mais familiar para você, até que a face se torne a do outro olhando de volta. Irradie bondade para aquele outro no espelho, dê-lhe sua aceitação, deixe seu amor fluir por ele e então retorne como ele é novamente refletido de volta para você.

f) “Monogamia Mágica”. Quando buscamos a musa da inspiração via união com o outro, encontramos essa dificuldade: a musa está dentro de nós, não o outro. Nenhum indivíduo pode, portanto, nos dar o que já não possuímos dentro de nós mesmas. No entanto, podemos encontrar nessa primeira emoção de um novo amante a faísca que acende a inspiração indescritível que buscamos – pelo menos temporariamente. No entanto, se alguém persistir na prática tântrica com um determinado indivíduo, há um aprofundamento do poder à medida que as máscaras são retiradas. Em vez de se tornar familiar e entediante, há um ponto em que o amante se torna totalmente misterioso, totalmente OUTRO – e, portanto, um canal transcendente de força mágica criativa.

MAGIAS DO ORGASMO:

Orgasmo é energia. Movimentos rítmicos voluntários do corpo e da respiração constroem padrões de energia, induzindo respostas primárias profundas no corpo e na psique. No momento do orgasmo, o senso de “eu” pessoal amplia seus limites, fundindo-se com o fluxo vital do universo, a mente e o corpo brilhando com mil alfinetadas de energia e luz dançantes. O orgasmo cria um portal para outras dimensões. Onde a pessoa comum simplesmente perde a consciência de si mesma, adormecendo feliz, a adepta tântrica cavalga a corrente da descarga orgástica para os mundos astrais, onde acessa realidades criativas onde o poder de querer uma coisa é suficiente para fazê-la assim.

Orgasmo Respiratório – Em seu templo ou sala do santuário, estabeleça um ritmo respiratório. Visualize a força vital ao seu redor como brilhantes pontos de luz dançantes. Respire esta luz em seu corpo; permita-se experimentar o oceano circundante de energia vibratória no qual nadamos constantemente e do qual derivamos nosso ser. À medida que o ritmo da respiração se estabelecer, você se aprofundará cada vez mais em um estado meditativo; sua consciência se acalmará, tornando-se lúcida e clara. Experimente cada uma das seguintes práticas até que surjam sensações físicas distintas, que indicam sucesso:

Imagine que você está inspirando e expirando, não pelo nariz ou pela boca, mas pelos ossos das pernas; respire pelos ossos dos braços.

Respire pelo topo do crânio, continuando até que sua mente se expanda, abrindo-se para o universo.

Respire pelos poros de sua pele, até que seu corpo se sinta limpo, inteiramente vivo e aberto à sensação.

Respire energia da base da coluna até o topo do crânio. Respire a energia de volta de sua cabeça para a base de sua coluna, seu corpo ficando carregado de energia e luz enquanto você respira a corrente de energia para cima e para baixo em sua coluna.

Respire energia para cima e para fora pelo topo de sua cabeça, depois para baixo e ao redor de seu corpo, aparecendo como o azul brilhante de sua aura protetora, crescendo no azul brilhante do círculo que o envolve em seu espaço sagrado, um círculo que se torna mais brilhante, mais vital a cada respiração.

Respire através dos sete centros vitais dos chakras, cada um por sua vez, despertando-os para vibrar com luz viva.

Orgasmo Corporal: Exercício Tântrico da Árvore da Noite – Em comunhão com o Anjo do seu Eu Superior, leve-se ao orgasmo, sem ansiedade, sem culpa. Registre suas visões.

Orgasmo através da base da coluna – Malkuth. Aqui experimentamos o poder da troca de energia tântrica; o poder de destilar o elixir transformador à medida que os semioquímicos dos kalas sexuais fluem do corpo, e a Chuva Prateada de Nuit cai das estrelas.

Orgasmo através do centro abaixo do umbigo – O Nó de Brahma. Aqui nos conectamos com o poder pessoal, experimentando o Ch’i como tentáculos de luz, irradiando, alcançando objetos de atenção e desejo. Somos capazes de “ver” a nós mesmas e a outros humanos como ovos luminosos brilhantes, nós de luz interconectados, vórtices de senciência que pulsam com o ritmo da vida.

Orgasmo pelo umbigo – Yesod. Aqui experimentamos o poder do fascínio e do encantamento, da imaginação inflamada pelo desejo; o poder de criar ilusões, de criar nosso próprio universo – seja o céu, ou seja o inferno. Aqui experimentamos a “suculência” da vida, sua riqueza e a sensualidade inerente a tudo o que flui: emoções, rios, sangue.

Orgasmo através do diafragma – Véu de Paroketh/Nó de Vishnu. Aqui encontramos o poder da fala em silêncio: o poder da invisibilidade: o poder do sudário. Aqui encontramos a capacidade de entrar nas dimensões externas através do buraco negro cosmológico do espaço interestelar, que é a matéria colapsada sobre si mesma pelo poder da atração interna.

Orgasmo através do coração compassivo – Tiphareth/As Encruzilhadas. Aqui encontramos o poder da invisibilidade, o poder de entrar no corpo, no coração e na mente do outro. Aqui experimentamos a realidade do Eu como nada mais do que um Vazio sem Ego.

Orgasmo através da área da garganta – Nó de Shiva/Daath/Entrada para o Universo B e os Túneis de Set. Aqui experimentamos o poder do xamã, da mudança de forma, o poder da transmutação consciente da célula primordial. Aqui nós tocamos e experimentamos a combinação masculino-feminino/feminino-masculino existente como possibilidade nascente dentro de nosso próprio corpo de luz. Aqui também percebemos passado-presente-futuro como existente no Agora.

Orgasmo através do terceiro olho – Binah/Chokmah de pétalas gêmeas no centro da testa. Aqui experimentamos o poder de entrar no Tempo do Sonho; deixar o corpo à vontade. Aqui está o poder de exteriorizar, objetivar e universalizar nossa concepção interna, subjetiva e altamente pessoal da realidade. Aqui também está o poder de proferir as ‘palavras de nascimento’ do Mestre do Templo.

Orgasmo através da coroa da cabeça – Kether / Sahasrara Chakra de mil pétalas – elevando a kundalini pela espinha, permitindo que a consciência flua através do topo do crânio para o universo em explosão, a chuva de estrelas em constante expansão. Aqui experimentamos a luz e a energia das Estrelas acima como fonte de inspiração e sustento espiritual, a semeadura de nossa raça; e acessar o poder da viagem no tempo transdimensional e interselar.

Orgasmo por todos os poros do corpo. Aqui experimentamos os pontos de interconexão da luz cantante que cobrem a carne viva, sentimos os nadis vibrantes do corpo sutil, pequenas picadas de luz que são as bênçãos dos kalas das estrelas quando chovem das dimensões transplutonianas. Aqui experimentamos o universo vivo com estrelas multicoloridas rodopiantes e pulsantes. Aqui encontramos o poder de chamar os Grandes Antigos, viajantes atemporais, os deuses que estão sempre retornando, espiralando do passado e do futuro em um agora eternamente desdobrado.

TANTRA DA TERRA E DO CÉU:

Com os braços erguidos, respire sol, lua e estrelas. Alcançando-os, deixe a energia deles fluir através de você. Experimente sua bênção como um beijo prolongado.

Colocando as mãos sobre a terra (se dentro de casa, o chão, mas visualizando a terra), envie energia orgásmica fluindo para o corpo que tudo aceita da terra. Experimente a bênção de Seu amor abrangente como uma abertura profunda do coração para a quietude, o silêncio, a paz.

Liber Hermafrodito

 

Trata-se este de um Líber Classe D (Instrução e Ritualístico), a ser empreendido por duas pessoas (podendo ser da mesma polaridade sexual ou não) em um Rito de Matrimônio ou Enlaçamento.

Qualquer pré-conceito quanto ao vocábulo matrimônio que remeta ao sentido matrimonial osiriano é descabido, estando este matrimônio muito mais em um Estado “mezzo” isiânico e “mezzo”  horusiano. Além de que,qualquer nota de ojeriza e desgosto por qualquer aspecto do Ritual mostra que sua Consciência ainda não gerou Seth e não assasinaste Osíris para que Hórus renacesse,e portanto não estás preparado para fazer tal ritual.

Parte A: Solis e Luna
É mais lúdico e interessante que este Ritual comece a ser empreendido no entardecer e prolongue-se ao longo da Noite.

Que aqueles que realizarão o Rito mostrem-se  desnudos, perante o outro e durante todo o ritual isto será uma Realidade.

Por fim,o Homem (ou aquele que achar-se-á no papel de Hadit ao longo do Rito)deve banir os quadrantes Norte e Sul e a Mulher(ou aquela que achar-se-á como potencial Nuit ao longo do Rito)deve banir os Quadrantes Leste e Oeste. A forma de ritual de Banimento deve ser escolhida em sinestesia e empreendida igual por ambos,é aconselhável utilizar-se o Ritual Gnóstico do Pentagrama(vide “Líber KKK” de Peter Caroll) ou Ritual do Pentagrama Inverso, pois ambos são céleres, simples e enormemente eficazes ao serem feitos.

Ambos após isto,vão até o centro dos Quadrantes e fazem o Círculo da Quadradura(empreendem o seu Alambique Mágico no Astral e no Campo Real). Dando as mãos estes devem traçar o Círculo da Esquerda para Direita em comunhão.

Estes por fim devem acender no Espaço dito e reservado como Altar(este localizado ao Sul)duas velas negras e uma branca(representando a inerência e supremacia do Caminho da Mão Esquerda neste rito).

No altar ou na área destinada ao mesmo,acende-se dois incensos que representem dualidade e opostos complementares.O Incenso Indiano do Solis e da Luna são interessantes canalizadores de tal poder.

Assim,estes dão-se as mãos e olhando-se profundamente um para o outro,e de Pé ou sentados em posição de Lótus ,bradarão seguindo o paradigma abaixo:

.Ambos:”A ti invoco óh Não-Nascido.”

.Nuit:”Tu,que criaste a Terra e os Céus.”

.Hadit:”Tu,que criaste Noite e Dia.”

.Ambos:”Tu és Ra-Hoor-Khuit(eu mesmo feito perfeito).Aquele que é Inominável,Insondável e Inconcebível.”

.Nuit:”Tu és IA-BESZ(A Verdade na Matéria).”

.Hadit:”Tu és IA-APOPHRASZ(A Verdade em Movimento).”

.Nuit:”Tu,distinguiste entre o Justo e o Injusto.”

.Hadit:“Tu,fizeste a Fêmea e o Macho.”

.Nuit:”Tu,formaste a Semente e a Fruta.”

.Hadit:”Tu,produziste o úmido e o seco,e aquilo que nutre toda Vida criada.”

.Ambos:”Tu,criaste os Homens para amarem e odiarem uns aos outros.”

Após tal conclame,o Homem deve ajoelhar-se perante a Mulher ou colocá-la sentada em um local que ponha-a no Alto(uma cama talvez ou um trono) e ajoelhar-se logo em seguia. Dando a mão a Mulher,este diz:

– “Eu sou Hadit(este por fim faz o símbolo de Hadit ao isto falar).O teu Rei Sol.Sou o teu Centro,seu Profeta,sua Luz sempre Irradiante,sempre Clamante por ti óh minha amada de pálpebras azuis.Eu sou Had a manifestação de Nv(isto conclamando este deve projetar-se e ver-se como uma imagem solar na pessoa de sua consorte).”

A Mulher olhando para seu amado,beija-lhe a mão em um gesto de carinho e diz-lhe:

– “Eu sou Nuit(esta faz o símbolo de Nuit enquanto isto fala).Sou tua Rainha Lunar!Sou o teu Círculo Azul,sua Sacerdotisa,seu Nada e seu Tudo,sempre Desejosa por ti óh meu amado de olhos flamejantes.Eu sou Nv a manifestação de Had.(isto conclamando esta deve projetar-se e ver-se como uma imagem lunar na pessoa de seu consorte).

Falado tal,a Mulher deve pegar ambas as mãos de seu consorte,e colocá-lo de pé ao mesmo Tempo que levanta-se(caso esta esteja abancada).Esta deve por fim dár-lhe um beijo na testa e dizer.

– “Que a Beleza sempre corresponda e gere a Beleza!Que sejamos Unos,um Ser,Um Andrógino,Um Hermafrodito!”

Ambos andarão até o altar localizado à Sul.E encherão uma taça ou cálice com vinho.Este cálice deve ser segurado pela Mulher,que conclama:

– “Este é meu Útero.Eu que sou Nuit,Babalon,Grande Mãe,Hécate,Varda,Jahi,Águia Branca!Todos aspectos da Yoni .Cálice infecundo,sua senhora Lua!”

O Homem,pegando o athame disposto no Altar ergue-o acima de sua cabeça com ambas as mão,e conclama:

-”Este é meu Falo.Eu que sou Hadit,Satannas,Deus Cornífero,Mormo,Manwë,Ahriman,Leão Vermelho!Todos aspectos do Linga.Espada virgem,seu senhor Sol!”

Após o Homem isto falar,segue-se a seguinte proclamação:

Homem:”Que o Linga encaminhe-se para a yoni que clama languidamente por ele!”

Mulher:”Que a Yoni receba acalentadoramente o linga que anseia libidinosamente por ela!”

Nisto,o Homem deve encaminhar o athame até este afundar-se no vinho contido no Cálice.E segue-se mais uma conclamação:

Homem:”Está feito!Yin e Yang unidos.Linga e Yoni fundidos.Lua e Sol num novo ser reunidos!”’

Mulher:”Está feito!Surge a Criança Andrógina.O Hermafrodito Iluminado.Rebento de Hadit e Nuit.”

Homem:”Sim,Baphomet,Ra-Hoor-Khuit,Yonilingam.

Mulher:”Esta nova criança,somos Nós Mesmos feitos Perfeitos em um Só Ser.Eu estou em ti e tu estás em Mim.Dois Demiurgos,um Só Deus!’”

Após esta declaração, o Cálice é colocado no altar,junto com o athame e o casal dá-se um longo beijo[ambos devem imaginar-se como duas formas – Lua e Sol – fundindo-se em um só ser enquanto se beijam(um ser que é uma criança andrógina ou hermafrodita,e que possui característica de ambos)].

Nisto,o Homem deve pegar o athame disposto no Altar,fazer um corte em sua mão e enquanto faz tal diz:

– “Este é o meu sangue,que agora é seu sangue!”

A mulher pegando o athame da mão de sua alma-complementar,faz um pequeno corte em sua mão e conclama também:

– “Este é o meu sangue,que agora é o seu sangue!”

Estes,levam  à boca de cada um suas áreas a sangrar e devem sorver o sangue um do outro(neste momento cada um dos envolvidos deve-se imaginar sugando o seu próprio Vitae).Após tal,eles unem as feridas.E depois dão-se um longo amplexo.

Parte B:A Consumação
Por fim,estes devem deitar-se em um local confortável e empreender a posição védica do Gagah(O Homem sorve a vulva da Mulher,enquanto esta sorve o seu pênis.Caso ambos sejam de mesmo sexo no material,deve-se imaginar ver um órgão oposto ao seu.Exemplo: No caso de duas mulheres,a que representa a Mulher deve imaginar-se a sorver um falo),e imaginarem-se como  um Oito Infinito(Símbolo Grego da Eternidade),e com a Energia fluindo livremente entre ambos os corpos.Caso não haja disposição para ulteriores orgasmos por parte de um dos envolvidos após um,este deve ser aqui evitado(deve-se parar poucos momentos antes do orgasmo)

Nisto,o Homem como uma serpente,encaminha-se para vulva feminina(ou outro órgão em questão,mas sempre imaginando ser o oposto do seu),e realiza o kâmapâcanastiram(“Tratado da Flecha do Prazer”,ritual Siddha Iogis.Vide apêndice)sobre esta.Enquanto sorve a Mulher,o Homem deve imaginar todos os seus Chacras acendendo-se progressivamente e sua Kundalini fluindo por seu Corpo somo a serpente que Sai do Enroscar de sua morada perínea para ganhar os Céus de Quetzcoatl.Deve-se dar pausas períódicas no ato de chupação da vulva,e aquele que sorve deve “soprar” toda sua Energia para o períneo de sua parceira(o)e pronunciar o seu próprio Mote Mágico Real enquanto o faz.Entre os atos de “expiração energética” este deve estimular com movimentos circulatórios,de um de seus dedos,o períneo da parceira.Enquanto ele  sorve-a esta deve sempre estimular o órgão do parceiro(a)

Depois de tal,a Mulher deve sorver o lingam do parceiro(se este for de mesmo sexo no sentido mais carnal,esta deve imaginar-se a sorver um lingam).Em alguns momentos esta sorve-o suavemente como a Vaca de Ymir fez com o Gelo Primordial.Em outros momentos,deve sorver avidamente e selvagemente como o Vento do Mayhem.Estes movimentos de felação devem ser feitos de forma circulatória,de forma vertical e fazendo uso da língua,tudo alternado ou feito em comunhão conforme for o gosto daquele(a)sorve o órgão.Enquanto sorve o Homem,a Mulher deve imaginar todos os seus Chacras acendendo-se progressivamente e sua Kundalini fluindo por seu Corpo somo a serpente que Sai do Enroscar de sua morada perínea e ganha a Morada de Zevs.Em certos intervalos periódicos,esta deve “soprar” sua Energia sobre o períneo do parceiro e pronunciar o seu próprio Mote Mágico Real enquanto faz isto.Nos intervalos entre o ato de “expiraçào energética” esta deve,com um de seus dedos,realizar movimentos circulatórios sobre o períneo de seu parceiro.Enquanto a Mulher sorve o Homem,este deve estimular a genitália desta.

As práticas de felação devem ser paradas,antes do orgasmo de uma das partes se estas provarem-se incapazes de continuar o próximo estágio graças a estafa física,caso atinjam-no.

Feito tal prática,o Homem deve deitar-se longitunalmente e a Mulher deve vir sobre ele e fundir sua Yoni com o Lingam deste.Deve esta subir e descer sobre o órgão de seu parceiro.Enquanto o faz,realiza movimentos rebolativos em forma de “oito”.Enquanto sobe e desce sobre  sua alma-complementar, esta imagina os Corpos de ambos se fundindo numa só figura e elevando-se como Energia Una no Cosmo.

O Homem por sua vez,ao ver a Mulher subir e descer,deve imaginar-se como tornando-se Uno com Aquele Corpo,adentrando em um Torvelinho de Energia e tornando-se Unificado com o mesmo.A prática de visualização sexual Caotecista também é válida(ambos vêem-se nas testas ou “terceiro-olho” de seu parceiro ou projetam sua imagem sobre ele mutuamente).

Estes,neste movimento,devem procurar atingir o Orgasmo juntos.Caso isto não ocorra,uma das partes deve manter-se ativa até que atinja o orgasmo.Atingindo ambos o Orgasmo,o Homem deve deitar a Mulher,e sorver todo a Elixir da Vida Eterna(a união do fluído orgásmico de ambos).Este bebe uma parte e outra retém em sua boca e leva até a boca de sua Mulher através de um ósculo cálido,o líquido que esta deve engolir.

Após o ósculo e o ato de ingerir o Elixir Preciosíssimo da Vida,o Homem deve dizer:

– “Eu sou(neste momento ele fala o Mote Mágico Real de sua parceira)!

E esta(Mulher),após o ósculo e o ato de ingerir o Elixir Preciocíssimo da Vida retruca:

-”Eu sou(neste momento ela fala o Mote Mágico Real de seu parceiro)!

E após estes conclames estes abraçam-se e abrem o Círculo da Direita para Esquerda proclamando em comunhão:

“Está Feito!”

Caso os parceiros sejam de mesmo sexo e com órgãos simétricos no Mundo Carnal,a sodomia deve valer-se no caso de homens(mas o que exerce a função de Iod deve imaginar a entrada anal de seu parceiro como uma vagina e o que recebe o falo deve imaginar seu ânus como uma Hê) e o atrito de yonis no caso de mulheres(em um caso análogo ao acima,uma deve imaginar-se como que a conter um Falo e que penetra a Hê da outra mulher,e a outra mulher deve ver o falo da outra como que a penetrar sua cteis).

Projeção da Energia Sexual

 

Este é um método de gerar e projetar energia sexual. É um meio de dirigir um orgasmo aos planos astrais. Esta é uma catapulta para exaltar a consciência para qualquer estado que seja.

As sensações físicas do sexo são causadas pela acumulação, movimento ou liberação de Energia. O Controle é um ato de Vontade , a visualização é o meio para a magia (k ) e a Árvore da Vida é um sistema coordenado, útil na descrição da ocorrência mágicka. Assim como em cima, também embaixo …Uma implicação de que todos os pontos do Macrocosmo são imediatamente acessíveis através do microcosmo; i.e, a aura.

Quase toda a informação que você terá de outras realidades são transpostas sob forma simbólica. Os parâmetros (limitações) com os quais você realmente trabalha em suas magias(K) pessoais permaneceram fiéis a esses trabalhos sexuais. O sistema de símbolos com o qual você trabalha e pensa determinará a natureza de suas observações. Você poderá ter revelações e aprender muitas coisas novas, mas apenas coisas que se adequem através de sua própria janela ou sub-realidade particular. Eu considero o sistema da Árvore da Vida extremamente útil, mas qualquer glifo completo do universo será eficiente. Escolha seus símbolos cuidadosamente- eles são seus pensamentos .

A Técnica Projetiva

1) Gere e acumule energia sexual.

2) Formule a enrgia como uma forma astral dentro de seu corpo, nítida e brilhante.

3) Movimente a forma de energia para a base da espinha, materialize-a com a sua consciência, oriente e aspire ao “local” de trabalho.

4) Libere a energia através da espinha, direcionada e consagrada pela Vontade.

Gerar e acumular energia não é problema algum, já que qualquer método de estimulação sexual será suficiente. Alguns meios são mais apropriados para alguns tipos específicos de trabalho que outros. Todos os numerosos meios de causar excitação que as pessoas encontraram podem ser atribuídas a Árvore da Vida. Essas considerações devem ajudá-lo em seu trabalho. Ao inflamar a mente com os símbolos ou idéias que caracterizam o trabalho, é possível atingir o portal de qualquer dos planos astrais apenas através da técnica projetiva. Se você deseja permanecer em um plano astral tempo o suficiente para fazer a sua Vontade, você precisa ter afinidade com as formas desse plano, ou então você cairá de volta em seu corpo.

Uma forma simples de engendrar essa afinidade é escrever, de seu próprio punho, todas as atribuições e correspondências que puder encontrar concernentes ao plano em que deseja trabalhar. Leia essa lista cinco ou seis vezes por dia ( no mínimo) e permita que essas imagens ajam por si só em sua consciência. Execute esse exercício durante uma semana antes de iniciar o Trabalho.

Suas percepções ficarão sintonizadas às forças envolvidas, e tornar-se-ão aparentes na sua vida cotidiana. Por exemplo, se você deseja trabalhar Netzach, você aspira observar a Força Dela sob formas normalmente obscurecidas pela justaposição de todas as Sephirot. A Obra ( ambientação, postura mental) deve ser evocativa de Netzach em todos os aspectos. Quanto à geração de energia, alguns meios seriam mais alinhados comNetzach que outros. Sacerdote e Sacerdotisa seriam perfeitos para tal situação, enquanto para Hod seria melhor que o Sacerdote ou a Sacerdotisa executassem o trabalho sozinhos.

Durante o congresso sexual, ou seu equivalente, a energia sexual é percebida como sensação. O corpo animal vê o sexo meramente como uma função corporal. Não é acumulada mais energia do que a necessária para desencadear um orgasmo. Geralmente isso não é o suficiente para se trabalhar. Precisa haver controle para acumular essa energia e criar o “montante”. Precisamos também condicionar o corpo energético a lidar com um poder maior.

Para controle, você deve antes de tudo ter um grau maior de consciência. Você deve estar acuradamente ciente de cada uma de suas sensações físicas. Onde é o ponto de sensação máxima, sua extensão aurea, sua intensidade relativa, sua profundidade no corpo e assim por diante. Você deve aspirar atingir a consciência total e a habilidade de descrevê-la completa e acuradamente. Torne-se absolutamente consciente de seus limites cinestéticos e onde a sensação está localizada neles. Visualize a sensação como luz. Você deve criar uma analogia visual para tudo o que sente. De início, luz branca é o mais adequado. Não tente ainda nenhuma manipulação, apenas sinta e veja a luz. Então, cubra seu corpo com essa visão. Ela deve ser mais brilhante onde a sensação é mais intensa, esmaecendo nas extremidades. Essa visão deve seu uma qualidade integral, feita sem esforço. Deve haver uma identificação total entre visão e sensação- como quando se coloca a mão sobre a chama de uma vela. Todo orgasmo deve ser monitorado e visualizado. Mantenha um diário, sem, no entanto, ficar obcecado. Você terá mais chances de sucesso se isso for feito em um espírito de diversão, apesar do fato de que este é um rito deveras sagrado.

Na acumulação de energia, você deverá notar que a luz torna-se cada vez mais brilhante e concentrada à medida que você se aproxima do êxtase. A técnica aqui é alcançar o ponto de êxtase e permanecer equilibrado ali, permitindo que o campo de energia se intensifique e se expanda. a formulação da forma astral requer toda a concentração de seu controle. Quando concentrada e limitada pela Vontade, essa forma de energia torna-se uma espécie de objeto sólido. Quando o controle é abandonado, torna-se uma espécie de energia ou luz e é muito mais difícil de ser governada.

Criar uma esfera na luz branca é talvez uma das mais simples e eficazes formas, já que apresenta a mesma aparência seja qual for a sua perspectiva. As cores virão espontaneamente à medida que sua habilidade e percepção aumentarem. Quando você for competente na técnica, você poderá moldar essa forma de qualquer jeito que quiser, mas, mais útil ainda, é projetar a sua consciência nessa forma. Isso é feito enquanto a energia está sendo concentrada no campo do deleite pré-orgásmico.

As sensações contruídas com a continuação da estimulação.. A energia é limita-se a área genital. A acumulação ali na verdade restringirá a corrente de certa forma como ao colocar um carregador de baterias em uma bateria completamente carregada- nenhum lucro. Nós, portanto, movemos a esfera de luz para a base da espinha e a mantemos ali. O posicionamento permite que mais energia seja gerada, fluindo do chakra Sexual (mudhalahara) através dos genitais, e devidamente fixa a esfera para a eventual liberação de energia através da coluna. É na base da espinha que transferimos a consciência para a forma astral. Mas apenas a inspiração pode guiar o magista. Você deve estar absolutamente certo daquilo que aspira, pois quando a flecha é solta corre diretamente para seu alvo.

Mesmo enquanto você começa a formular as sensações, é melhor que marque o local de sua aspiração. Aqui retornamos ao conceito de Macro/microcosmo. Formule a Árvore da Vida em sua aura de modo que Kether fique posto sobre o Chakra da Coroa e Malkuth na base da espinha. Isso fornece uma mapa astral, especialmente útil ao se trabalhar com caminhos não diretamente posicionados no pilar do meio. Então, se eu desejo trabalhar em Chesed, devo fixar uma estrela azul no ombro direito, guarnecida pelo sigilo de Jupiter. Isso é fixado na aura para persistir de sua própria maneira.

Ao transferir a consciência para a base da espinha, nossa perspectiva muda radicalmente. É comum vivenciar a experiência de estar num campo de estrelas ou numa estrela em si. Sua percepção de seu corpo físico permanecerá, mas de outra forma. O sigilo que você estabeleceu (como no exempo acima) está agora a uma vasta distância de você, provavelmente longe do alcance de vista, mas sua aspiração o leva a ele assim como a agulha de uma bússola aponta o Norte.

O orgasmo agora chega a um ponto inevitável. Apenas mantendo a forma astral você conseguirá prolongar esse estado. Você deve manter-se equilibrado no próprio limiar, escorregando, mas lutando por permanecer ali, pois o deleite aumenta mais e mais. O corpo animal derrama energia abundantemente sobre os genitais , ameaçando desencadear o orgasmo. No aprendizado, será mais fácil para você e seu parceiro revezarem entre ser o ativo e o passivo, permitindo que o parceiro ativo controle os movimentos. Segure-se firme ao ápice! á medida que sua habilidade em prolongar este estado aumenta, maior será a duração e intensidade de seus orgasmos. As formas astrais que você cria serão como objetos discretos.

Quando o magista concebe força suficiente para o trabalho, há apenas a necessidade de recordar a imagem do sigilo e relaxar o controle. A energia é acumulada através do deleite e é liberada através do deleite também. O deleite é ofuscante, violento em sua ação. A força do orgasmo projeta a forma astral, na qual a consciência foi colocada, para o sigilo. A experiência pode parecer estranha no início, apesar de agradável. A sensação física através do corpo é sentida plenamente, mas há também uma sensação de precipitar-se através do espaço. Você pode ver também a energia mover-se através de seu corpo como se você estivesse fora dele. Se isso não é confuso o bastante, é comum ter visões ao trabalhar com os chakras superiores. Enquanto isso acontece, não há confusão: as percepções, enquanto distintas e separadas, são também integradas.

Este é o método básico de projeção. É o suficiente para levá-lo para qualquer coordenada astral que escolha, mas isso não confere o alcance de nenhum plano. Isso é estritamente uma questão de Conhecimento, experiência prática, e, mais importantemente, a habilidade de fazer sua Vontade lá.

Antes de proceder com as escolhas de ação nos planos, um pouco mais deve ser dito sobre a técnica.

Neste aprendizado, tome seu tempo e não tente apressar-se para chegar ao próximo passo. Trabalhe sobre um aspecto de cada vez, apenas acrescentando o próximo quando estiver realmente competente. As sensações físicas lhe garantirão o conhecimento certo de seu progresso. Elas mover-se-ão pelo seu corpo, e o que você apenas sentira nos quadris será sentido em outros lugares. Por exemplo, não há como confundir um orgasmo vindo do chakra do coração. A intensidade de seus orgasmos será devastadora.

Essa prolongação do estado pré-orgásmico não pode ser suficientemente enfatizada. é nesse mesmo ápice que a energia é erigida. Você deve ser capaz de prolongar esse estado no mínimo por 20-30 segundos. Se liberada muito cedo, você não terá ímpeto suficiente para atingir os centros mais altos.

Antes que seu controle esteja perfeitamente estabelecido, você poderá achar que seu orgasmo perde-se ocasionalmente. A energia foi reabsorvida pela aura. É quase como se ela tivesse sido arrebatada de seu alcance. após um breve descanso, você pode começar novamente. Se isso se tornar um problema recorrente, pode ser que seu controle exceda a habilidade do corpo energético de lidar com a energia que surge. Prática contínua resolverá esse problema assim como exercícios permitem que o levantador de pesos levante mais peso. Às vezes você pode simplesmente errar o alvo, ou perdê-lo, por falta de concentração adequada, ao tentar manter as formas astrais. Por isso, a familiaridade total com os chakras e a Árvore da Vida é a única solução. A visualização da forma de energia, dos chakras, e da árvore da Vida deve ser completamente automática e sem esforço. Você deve guardar a sua concentração para o trabalho em si. Se isso não ocorrer, faça uma pausa a partir da aplicação e utilize técnicas meditativas para fortalecer sua base.

A forma de energia é a base da técnica. Comece a construí-la assim que suas sensações começarem a surgir. Durante os estágios iniciais, é meramente uma cintilação. Não há porque tentar apressar o processo ou consolidá-lo antes que esteja suficientemente intenso para fazê-lo. A experiência é o único guia verdadeiro. Os 20-30 segundos ou mais de deleite pre-orgasmico são onde a verdadeira necessidade é definir e concentrar a energia.

Ao mover a forma de energia para a base ganhamos tempo para trabalhar e também mais energia. Na prática , essa forma astral pode tornar-se tão grande a ponto de circundar completamente os chakras inferiores. Isso permite um controle melhor para atá-la em um corpo mais discreto. Abandoná-la indistintamente normalmente leva a uma corrente mais generalizada, que não é realmente canalizada pela espinha. Esses resultados em uma mera superfície carregam a aura ao invés de se um brilho focado. A movimentação dessa energia é baseada na identificação da visão e sensação. É muito mais fácil construir uma forma astral do que algo tênue como a sensação. Essa é uma chave, lembre-se bem disso.

Quanto a transferir sua consciência- Vontade de estar lá. Ao estar completamente consciente das sensações e suas analogias visuais, e extrair a informação sensorial, você estará lá. Sua consciência estará onde suas percepções estiverem centradas. Isto também é uma chave. Você sentirá seu corpo físico através do seu corpo astral. Porque sua consciência está envolta em uma esfera de sensação, quando a sensação de energia se mover, sua consciência também se moverá.

Uma variante da técnica projetiva é a invocação. A Invocação de uma entidade ou forma Deus/a permite ao magista o acesso a um poder maior ou mais refinado do que é normalmente possível. Como no método pojetivo, é melhor gastar uma grande quantidade de esforço antes do trabalho, impregnando-se das idéias e sentimentos associados com a força que deseja invocar. Medite sobre o sigilo dessa força constantemente até que sua visualização seja sólida e brilhante; você deve conseguir fazê-lo sem esforços. Devidamente feito, esse trabalho preparatório constitui uma variedade de invocações em si. A quantidade de tempo necessária para essas preparações depende de seu próprio nível de compreensão e experiência. Agrupe os conceitos de Divindade de formas diferentes; tente encontrar novas associações e idéias. A forma ritual utilizada deve ser planejada e executada um todo que fli e não uma coleção de pedaços e partes. Não deve haver um ponto onde uma parte acabe e a outra comece. Qualquer brutalidade em um ritual tende a tirar a concentração. Qualquer oratória deve ser memorizada ao invés de lida, mas é melhor estar tão familiarizado com o assunto que flua naturalmente, sem esforços. A Suprema invocação se dá durante o orgasmo.

Durante a acumulação de energia e construção da forma astral, um sigilo é colocado no Chakra cardíaco que é usado como um templo astral. A técnica difere aqui; onde aquela esfera de luz, materializada pelo magista, não é liberada como uma força projetiva. No momento da liberação da base da espinha, a forma astral é movimentada lentamente para cima, de forma que a energia não é dissipada. A forma é mantida como uma esfera brilhante e nítida. A sensação é análoga ao orgasmo mas mantida como uma fonte enquanto move-se para cima. Deve levar alguns segundos para chegar ao Chakra Cardíaco. Quando o Chakra Cardíaco tiver sido alcançado, a esfera de luz, a consciência do magista e o sigilo se fundem. Nesse ponto, o sigilo fica carregado. Se tudo tiver sido feito corretamente, com uma devastadora aspiração ao Deus/a, essa força certamente se fundirá com o Sigilo. A energia é posta no Chakra Cardíaco como uma Estrela, irradiando a aura. Essa energia é consagrada para e pela presença da força invocada, permitindo ao magista controlá-la como necessário. Por ter a forma de uma Estrela, a força deverá subsistir por bastante tempo, mesmo que sensações corporais tenham diminuído em alguns minutos. Você pode livremente comunicar-se com o/a Deus/a durante esse período que durará enquanto seus poderes de concentração persistirem.

Se a mente divagar, o contato será perdido. Você deve saber o que fazer e como fazê-lo. Pode ser pedido que você desenhe sigilos(astralmente), ou então que prove sua autoridade de controlar a força invocada. Certamente não é hora para perder a convicção ou ficar inseguro daquilo que procura. Não fique muito desapontado se de início você se eleve à beira dos portais, só para depois cair de volta em seu corpo. Você pode tentar isso como uma técnica, praticada como uma energia trabalhando sem invocações. O efeito então será o de carregar a aura com a energia de Tipheret. Isso vitalizará a aura enquanto a forma de energia é lentamente reabsorvida. Fornecerá uma sensação de saúde e vigor; você poderá vir a receber comunicação de seu Sagrado Anjo Guardião. Essa técnica pode ser aplicada durante relações sexuais normais, sem preparação intensiva ou ritual.

A função da Árvore da Vida em tudo isso é fornecer uma estrutura coerente, um mapa do astral. Não confunda o mapa com a realidade. As Sephirot estão em todas as coisas, em toda parte e em parte alguma. O que estamos realmente fazendo é concentrarmo-nos em um centro, ou uma idéia, para a exclusão de todas as outras. Os chakras são centros funcionais das Sephirot- não Sephirot em si. Esses são pontos importantes a serem lembrados.

Sete Chakras

Para os propósitos de nosso trabalho, preocupamo-nos apenas com os sete maiores centros de energia no corpo. Há muitos outros, de menor importância, e você pode querer experimentá-los quando tiver dominado os sete.

A espinha dorsal é o caminho maior para a movimentação da energia através do corpo/aura. Equivale ao pilar do meio da Árvore da Vida. Os chakras maiores são alinhados com o pilar do meio, apesar de não estarem nele em todos os casos. Os chakras usados neste sistema são:

Coroa: No topo do crânio e um pouco acima dele.

Terceiro olho: Centrado na testa, logo acima das sobrancelhas.

Garganta: Na cavidade da graganta.

Coração: No centro do peito.

Umbigo: Logo acima ou centrado no umbigo

Sexual: Entre o umbigo e o púbis.

Base da espinha: No final do coccix.

Os chakras da Base da Espinha e da Coroa são alinhados com a espinha dorsal. Os outros são posicionados na parte frontal do corpo, incrustados aproximadamente na metade da superfície da pele. São ligados à espinha como flores a seus caules. Manter uma boa postura ajuda a energia a fluir de sua aura e alinha os chakras.

A Base da Espinha é o ponto do despertar da energia. É atribuída à Malkuth e representa o polo da Terra da polaridade do Espírito da Terra. É muito importante pois nos dá um “tiro direto” para a Coroa.

O Chakra Sexual é atribuído a Yesod e processa a energia para o nosso trabalho. Muito frequentemente, a força mágicka é confundida com desejo sexual, então é comum que se desperdice energia que poderia ser aplicada em domínios mais espirituais. Basicamente, é uma questão de transmutação, já que a energia bruta pode ser processada para qualquer propósito que desejarmos. Esse chakra fornece a energia dos genitais. Ao consolidar essa energia em uma forma astral e mov6e-la para a Base da espinha, podemos “enganar” o Chakra Sexual para nos dê mais energia do que o habitual. O Chakra Sexual é, é claro, ligado à espinha, mas mover a energia diretamente para a Base da Espinha contorna os genitais- fazendo a magia sexual inoperante. Se a energia é movida primeiro para os genitais, ela não fluirá de volta para a espinha através do chakra- análogo à eletricidade nesse caso. Ela não pode fluir contra a corrente.

O Chakra Umbilical é um centro funcional tanto para Hod quanto para Netzach. Em seu modo receptivo é atribuído à Netzach. Ë quando sentinos o campo emotivo à nossa volta. É interessante notar que em nossa línguaafirma isso com termos tais como “me embrulha o estômago”; “frio na barriga”; etc. Quando projetando para Netzasch, devemos utilizar o lado esquerdo do corpo ao invés do chakra em si- movendo primeiro para o chakra, depois para o lugar correspondente na Árvore, quase sempre o quadril esquerdo. Hod é funcional através do Chakra Umbilical de uma maneira mais assertiva. É aonde podemos projetar formas de energia tais como escudos psíquicos, duplos astrais e a Vontade pura. Castaneda escreve sobre isso, e eu experieciei a projeção da Vontade desta maneira, a ponto de salvar minha visa ao escalar uma rocha.Em qualquer grau, ao viajar para Hod, nós podemos projetar a consciência para o chakra umbilical e então para o lado direito do corpo.

O Chakra Cardíaco é atribuído à Tipheret. É aonde invocamos a força Deus/a e é também associado ao Sagrado Anjo Guardião. Pode também ser usado para técnicas projetivas, apesar de que, na maioria dos casos, o trabalho aqui concerne invocações.

O Chakra da garganta responde a Geburah-Chesed; novamente, um par funcional. Esse centro é útil para tipos oraculares de trabalho e alguns dizem que é aonde a Vontade é projetada. Esse chakra pode também ser usado para a projeção da consciência.

O Terceiro Olho envolve Binah-Chokmah, como um par funcional. As funções para mim são muito difíceis de serem disassociadas, ao menos em meu atual estado de compreensão. O Terceiro Olho é muito útil para o aprendizado e rende visões das mais variadas e espetaculares naturezas. Há geralmente tal riqueza de visão que torna-se difícil trazer tudo de volta. Essas visões frequentemente tomam a forma de sigilos ou símbolos que requerem meditação para serem solucionados. Com a prática, torna-se mais fácil focalizar o que é importante para você num dado momento.

O Chakra da Coroa é associado com Kether. O trabalho aqui é de uma natureza totalmente diferente. Parece não haver ponto algum de referência.

O que eu ressaltei foi apenas o básico superficial. Se você não está acostumado com os chakras, é preciso alguma leitura complementar. Meu propósito aqui é meramente apontar como uso estes chakras, já que há certa diversidade na literatura. Não tenho dúvidas de que eu poderia projetar minha Vontade através do meu dedão do pé; não há porque perder-se em controvérsias dogmáticas. O ponto principal é ser consistente em sua própria estrutura.

A Árvore da Vida na Aura

Ao trabalhar nos planos sutis, precisa haver uma idéia bem clara de onde deseja-se trabalhar. É claro que “onde” é apenas um modo de falar. Duvido seriamente que os astronautas um dia chegarão a Yesod, não importa quantas vezes voem para a lua. Mas “onde” é um conceito útil e nosso intento cria a nossa realidade. A Árvore da Vida e os 22 caminhos dão nos um proveitoso arranjo de “ondes”, permitindo-nos manter uma separação de idéias e inter-relacionar essas idéias em um nível completo. É um tanto estranho que a proporcionalidade da Árvore não se justaponha perfeitamente no corpo humano, mas este é apenas um contratempo menor. Ao menos temos o pilar do meio e sete divisões que correspondem basicamente às posições dos chakras. Ao contruir a Árvore na Aura, é melhor começar pelo pilar do meio ou espinha dorsal. Na prática, isso ajudará a ungir os chakras com algum tipo de irritante menor, como bálsamo de tigre ou óleo de canela para fixar a posição de uma forma efetiva. é mais fácil começar com apenas algumas áreas, e ficar relaxado e familiarizado com elas antes de adicionar outras. Comece pela base da espinha e visualize esse centro como uma esfera cintilante. Quando você conseguir vêla/senti-la muito bem, vá para o Chakra Sexual e então unte-o . Veja ambos, e o caminho que os liga, na luz, e então vá para o pilar do meio até que consigar ver/sentir todos eles. Esse é um exercício importante, e se você nunca o fe antes, lhe demorará muitas outras vezes parta conseguir fazê-lo, antes de tentar as visualizações envolvidas nessas magias (k) sexuais. Quando for capaz de ver os chakras e a espinha dorsal facilmente e sem esforços, você pode tentar a Árvore em si (não espere conseguir fazer tudo isso de uma só vez).

A Árvore é mais difícil, em parte por causa do alinhamento imperfeito, mas ainda assim é possível superar isso sem maiores complicações. A complexidade da Árvore da Vida é o problema real. Você deve ser capaz de visualizar a figura inteira antes de tentar sobrepô-la ao seu corpo.

As Sephirot nos pilares laterais devem estar no mesmo plano que o chakra correspondente. Iluminamos essas sephirot como fizemos com os chakras. Quando você conseguir ver as Sephirot, acrescente os caminhos. Não é necessário marcar os caminhos ou Sephirot com sigilos, a não ser aquele(s) que você pretende utilizar. Ao trabalhar com o pilar do meio, formular a Árvore da Vida é verdadeiramente estranho e o desperdício de seus esforços. Com um pouco de prática, você conseguirá visualizar a Árvore simplemente olhando internamente.

Ao projetar energia para um caminho ou Sephira particular, o uso do sigilo é extremamente recomendado. isso, em essência, cria um portal astral. Uso sigilos planetários ou formas lineares, exceto para as Supernais. Acima do Abismo, os chakras são o suficiente. Para os caminhos, a letra hebraica correspondente é bastante eficaz. Ao projetar os caminhos, o centro do caminho é o alvo.

Esses portais astrais criam uma entrada/saída definida para outras realidades. Se deixar os outros planos adentrarem Malkuth, isso acarretará a destruição do assuntos de seu cotidiano. Esteja “lá” quando estiver “lá”, mas esteja completamente “aqui” quando estiver aqui.

O meio de viajar consiste em projetar para o chakra mais próximo abaixo do caminho desejado e então para o caminho. Isso permite a rota mais curta na Árvore. Sua energia fluirá mais facilmente através da espinha. Tentar cortar caminho através de su corpo fará com que se perca.

É possível acessar pontos que não estejam na Árvore. Isso não é recomendado até que você tenha o Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião. A razão para isso é que, ao trabalhar em qualquer plano em particular, há uma tendência de se estabelecer um desequilíbrio devido à influência daquele plano. Já é difícil o suficiente com as energias mais ordenadas dos planos Sephiroticos, mas com as outras?… A entrada-saida é através de Daath, que na aura localiza-se na nuca. Eu já vi Daath ser atribuída ao chakra da garganta- isso não foi de forma alguma o que experienciei. Em qualquer evento, seu Anjo tentará evitar a sua passagem através dela se você não tiver completado a operação do SAG. Faz o que tu queres, mas considere isso cuidadosamente…

O Disco

Os efeitos físicos desses trabalhos diferem enormemente da resposta puramente animal. Isso dá uma certa inclinação ao trabalho que pode levar a busca da sensação. Não há necessidade alguma para disfarçar gratificação sexual como arte Mágicka. No aprendizado, esse método é melhor aplicado a todas as suas atividades sexuais. Dessa forma, seu controle das energias torna-se certo e previsível. Seria absurdo fazer um ritual toda vez que voc6e fizer sexo. Não invoque a não ser que você esteja absolutamente sério. Ao projetar como prática, simplesmente erga-se até o chakra e caia de volta. Ainda assim, você receberá percepções dos planos que São válidas e significativas. Isso tudo leva a uma percepção diferente do que o sexo é; uma percepção que talvez seja mais honesta e expansiva do que nossa cultura ensina. Ainda assim, o trabalho pode ser profanado pela atitude de quem o executa. O Gozo é o estado natural da harmonia. Entre o Pomposo e o Libertino há um estado de inocência.

O primeiro efeito a ser notado será uma maior intensidade e duração do orgasmo. Esse nível aumenta gradativamente. Você não deve esperar ficar estupefato com toda experiência. Parece haver um limite para o êxtase , mas o fator do infinito é aproximado por graus.

A mobilidade da sensação é a grande diferença em relação ao sexo puramente animal. Não há lugar na sua aura que não possa ser o sítio do orgasmo. Isso manifesta-se de formas diferentes.

Uma forma linear é frequentemente sentida da ponta dos pés até a coroa, alinhada com a espinha. Isso desenvolve-se do desprendimento da forma astral que energiza o pilar do meio. O Raio Relampejante pode ser confinado a qualquer parte da linha; no trabalho real, restrito à espinha dorsal.

Deve originar-se da base da espinha, como previamente explicado, mas deve ser direcionado para cima, para baixo, ou para ambos. A extensão do Raio Relampejante é projetada através do chakra. Em ambos os casos, ó orgasmo é sentido como uma espécie de fluxo rápido. Se liberado de uma vez só, é como uma faísca. Se liberado gradativamente, você pode vir a conseguir controlar a velocidade de modo que o orgasmo preencha a espinha e o chakra com uma sensação contínua- como a água que flui de um cano.Direcionar o orgasmo para aura carregará a aura, envolvendo o magista na energia colorida pelo chakra da qual é projetada. Dessa forma, a energia não se perde, e por esses meios o vazio de energia pode ser evitado.

Considerando-se as grandes quantidades de energia direcionadas para a sexualidade, a questão do esvaziamento energético torna-se uma preocupação bem real. Discernimento quanto à dieta e saude ajudará a manter sua energia vital. Ainda assim, é melhor que que nenhuma energia seja disperdiçada se isso puder ser evitado.

Projetar a energia além da aura, para o espaço físico, é útil como um meio de energizar um talismã ou um objeto físico. Pode também ser usado como uma doação de energia para outra pessoa. O Chakra Umbilical é adequado para objetos inanimados, o Chakra Cardíaco para pessoas.

Outro tipo de sensação é associado com o modo de invocação. O orgasmo como uma forma distinta pode ser movido para qualquer parte do corpo. Isso dá uma maior duração ao orgasmo, irradiando de um ponto distinto. Toda a sensação é contida naquela forma. Não haverá sensação de orgasmo em nenhum outro lugar. Com a prática, essa forma pode ser movida de acordo com a vontade. É possível movê-la da base da espinha, liberada como uma força projetiva e reunida novamente no Chakra Cardíaco como uma Estrela. O único motivo para fazê-lo seria o gozo da sensação, e isso é já é o suficiente.

Na sua prática real, eu recomendaria simplesmente tentar mover a energia através da espinha o mais alto possível. Ela sairá por variados chakras indistintamente; qual chakra em particular depende da altura a qual você consegue elevar a energia. Uma vez que você for capaz de elevar consistentemente a um ponto em particular ou chakra, a movimentação mais lenta de uma distinta forma de energia será mais fácil de ser realizada.

Essa disciplina, para ser bem sucedida, deve criar uma extensa percepção de Magia (k)/ Misticismo/Sexo Magia(k ) é um caminho de vida. Para que qualquer operação seja bem sucedida, deve haver uma completa harmonia entre o eu interior e exterior do magista (o self indefinido- não o ego). Enquanto tomamos nosso prazer onde, quando e com quem quisermos, a sutil diferença entre profanação e sacramento deve ser entendida. Posso apenas descrevê-la como inocência iluminada.

Trabalhar dessa forma envolve a formula da Grande Obra. Essa é a verdadeira e maior expressão de todo o nosso trabalho. A inabilidade de atingir qualquer um dos chakras mostra um defeito nas percepções do magista.

Você pode tentar adentrar os portões à força, mas diplomacia é a melhor forma. Não há Deus/a para negar-lhe nada. Energia flui pelo seu corpo, através de todos os chakras, o tempo todo. Se não fosse dessa forma, seu corpo morreria. Quando falamos de um chakra bloqueado, é a nossa própria percepção desse aspecto de nós mesmos que está bloqueada. a barreira é posta dentro de nós por nós mesmos. O trabalho envolve muito mais que uma mera canalização de energias.

O trabalho apresentado aqui é puramente uma questão de minha própria experiência. Por essa razão, há uma inclinação a se trabalhar como um casal heterossexual. Trabalhar com os métodos do VIII grau apenas é não somente válido , mas pode ser mais fácil em questão de aprendizado, especialmente nos estágios iniciais. Não vejo razão para acreditar que outros arranjos não seriam eficazes. É tudo. Agarre a essência do trabalho e molde-a de acordo com sua Vontade. Não há fim para esse trabalho, mas se você chegar a esse ponto, você não precisará de ninguém para lhe apontar o caminho adiante.

Satanagrammaton

 

Fogo: Energia

Fogo é o Satanás. Satanás nos meios hebreus é o adversário e acusador.  Satanás representa Fogo no nível elementar de existência. Fogo é tudo aquilo consome, Fogo é a Vontade do Satanista e Mago Negro. A arma Elementar para Satanás é a Vara e a direção dele está dentro o sul. Cosmicamente representa todas as formas de Energia. Sua essência é Masculina em natureza.

Água: Tempo

Água é  Leviatã, a serpente. Leviatã significa serpente ou dragão em hebraico. Leviatã representa água no nível elementar de existência. Água é o combustível acerca de todas as formas de vida; água é a Compreensão do Satanista e Magickian Preto. A arma elementar para Leviatã é o copo ou Cálice e sua direção está no oeste. Cosmicamente representa todas as formas de Tempo. Sua essência é Feminina em Natureza.

Ar: Espaço

Ar é  Lucifer. Lucifer é a estrela d’alva e o iluminado.  Lucifer representa ar no nível elementar de existência. Ar é a respiração da vida e todos os espaços abertos de existência; ar é o raciocínio e esclarecimento do Satanista e Mago Negro. A arma elementar para ar é a espada ou punhal e sua direção está no leste. Cosmicamente representa o espaço. Sua essência é Masculina em natureza.

Terra: Massa

Terra é Belial. Belial quer dizer “sem Deus” em hebreu. Belial representa terra no nível elementar de existência. Terra é a fundação de vida, o Corpo, tudo aquilo é sólido e de assunto. Terra é o Corpo e essência física do Satanista e Mago Negro. A arma elementar de Terra é o disco ou proteção e sua direção está no norte. Cosmicamente representa a Massa no Universo. Sua essência é feminina em natureza.

O quinto aspecto ou elemento é a Chama Negra, o Fogo Vital, este é o elemento do qual condensa todos os anteriores, este elemento ou força é representada por Ra-Hoor-Khuit, a Chama Negra. Esta área interior do reino Cósmico, Mental e elementar é a causa de todas as forças  harmoniosas e contraditórias.

Os Arquétipos Cósmicos

Babalon, TAN e Nuit

Babalon é a prostituta escarlate. O arquétipo de todas as experiências possíveis de desejo e luxuria em todos os níveis; da mente e corpo, como desejar.

TAN é o aspecto cósmico de se tornar tudo aquilo que se deseje e tudo aquilo que possa ser experimentado.

Nuit é o arquétipo de todo o universo e espaço, a Deusa curvada em cima do céu. Ela representa TODAS as experiências e eventos possíveis, todos os reinos de possibilidade. Ela é um nível mais alto de Babalon e Arquétipo do princípio TAN.

A Besta, SAT e Hadit

A Besta é a núcleo da mente, a fonte de Desejo e sem experiência. A essência de consciência em um nível Humano, a chama negra dentro do homem.

SAT é o aspecto cósmico de SER e tudo aquilo pode SER, a essência da vida sem qualquer interação de experiência, a força da consciência.

Hadit é o ponto atômico, o globo alado. Hadit é o Arquétipo do Sol, uma estrela no espaço, simbólico do SER, o princípio de SÁT e um nível mais alto da Besta. O princípio cosmico para todos os desejos e  de experiências por todas as forças ou centros de Ser.

Baphomet, Pan, e Satanás: os Princípios cósmicos e arquétipos em união.

Baphomet é a manifestação e arquétipo de todas as coisas no nível cósmico, elementar e mental. A união e progenitor de todos os opostos. O ponto de Ser experimentando a existência. No Baphomet de nível elementar está a união de todos os cinco aspectos. Suas pernas são terra, suas costelas são água, suas asas são ar, sua cabeça é fogo, e de sua cabeça está em cima a chama negra do fogo vital. No Baphomet de nível Biológico representa toda a vida; as costelas de peixes e répteis, o corpo de  homem e mulher (representando ambos os sexos como um hermafrodita), as asas de um pássaro e a cabeça de uma besta. Aos lados dele estão as luas preta e branca da dualidade e das forças negativas e positivas. Baphomet é a União da força de Nuit e Hadit; Hadit se torna a pessoa com Nuit. Babalon e a besta se tornam um, e o SAT e TAN se tornam SATAN. O ponto e força do SER unindo com experiência para criar a  FORMAÇÃO. O fogo vital dentro de homem que sofre desejo e a experiência de vida. Outro nome para Baphomet é a PAN (Deus grego que representa o todo), A união de todas as coisas pelo Amor-próprio primordial. “Amor é a lei, Amor sob Vontade”

Baphomet é o grande segredo dos Maçons e Rosacruzes, o grande Hermafrodita que procria todas as coisas por união com si mesmo, a reprodução cósmica de todas as celulas, a união sexual em todos os níveis do universo, reinos cósmicos, elementares e mentais trazem.

Quadro de Correspondências Cabalísticas  

Arquétipos KaoSatânicos

0
Nada

00
Caos

000
Escuridão ilimitada

1
Baphomet / Pan / e Satanás

2
A Besta / SAT / Hadit

3
Babalon / TAN / Nuit

4
Forças harmoniosas

5
Forças contraditórias

6
A Chama Negra/Ra-Hoor-Khuit

7
Satanás

8
Leviatã

9
Lucifer

10
Belial