sábado, 3 de março de 2018

Grande Obra


A Grande Obra (do latim Magnum Opus), em Thelema, é o processo da consecução do Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião e aprendimento e cumprimento da Verdadeira Vontade. O conceito se origina da Alquimia medieval, e chegou a Thelema através da Magia Hermética informada pela Qabalah.

Na Qabalah

O termo "grande obra" não existe nos textos cabalísticos clássicos como o Zohar e o Sepher Yetzirah. No entanto, o conceito aparece nos escritos de cabalistas ao longo da Renascência:

Não ore por suas próprias necessidades, pois sua oração não será aceita. Mas quando quiser orar, faça-o pela aflição da Cabeça. Pois qualquer que você esquecer, a Divina Presença também esquece.
É porque o homem é uma "porção de Deus do altíssimo". Qualquer parte que falta, também existe no Todo e o Todo sente a falta da parte., Você deve portanto orar pela necessidades do Todo. (de um discípulo de Cabalista R. Israel Baal Shem Tov)

O Cabalista Judeu Clássico é menos preocupado com a Grande Obra como uma manifestação da "Verdadeira Vontade" do que com ele ser partícipe em trazer o mundo de volta ao estado que o Criador queria. Assim acha-se a corrente dos movimentos Cabalístas Judaico tal como o Kabbalah Center em Jerusalem recrutando novos "convertidos" à Cabalah (tal como a Madonna) numa tentativa de trazer cada novo Cabalista para dentro de seu conceito de Grande Obra. Conforme mais indivíduos entram no sistema Cabalístico, mais próximo o mundo se aproxima da perfeição que foi originalmente concebida no esquema Cabalístico.

Eliphas Levi e a Golden Dawn

Eliphas Levi, o primeiro dos "magistas cerimoniais" modernos e predecessor da "Golden Dawn" definiu a Grande Obra assim:

A magnum opus é pré-eminentemente a criação do homem por ele mesmo, que é, a total e completa conquista que ele pode fazer de suas faculdades e seu futuro; é pré-eminentemente a perfeita emancipação de sua vontade.

A encarnação moderna da Golden Dawn define a Grande Obra como "um termo emprestado da magnus opus da alquimia. Refere-se ao caminho da evolução espiritual da humanidade, crescimento e iluminação, que é a meta da magia cerimonial"

A Interpretação de Crowley no Novo Aeon

Assim como na Golden Dawn, Thelemitas vê a Grande Obra, no mínimo com respeito ao magista individual, como sendo a busca pelo Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião. No entanto, Crowley nunca perdeu de vista que a Grande Obra individual contribui em última instância para a Grande Obra do Universo:

A primeira condição de associação da A.'.A.'. é que se jura identificar sua própria Grande Obra com o [trabalho] de erguer a humanidade a níveis maiores, de espiritualmente, e em qualquer outra maneira. (Magick Without Tears, cap. 9)

Era prática dos thelemitas na Abadia de Thelema em Cefalu, após "dizer 'Will' antes de comer", adicionar o questionamento: "Qual é sua Grande Obra"? (Magick Theory and Practice, cap. 13).

Cidade das Pirâmides


A Cidade das Pirâmides, dentro do sistema místico de Thelema, é o lar dos adeptos que conseguiram cruzar o grande Abismo, tendo derramado todo seu sangue na Taça ou Graal de Babalon. Ele destruiram suas identidades terrenas, tornando-se nada mais do que um punhado de areia (i.e. os aspectos remanescentes de seus Verdadeiros Eus sem o auto-sentido do "eu") e torna-se impregnado como um Bebê dentro de Babalon. Dentro, eles tomam o nome ou título de Santo ou Nemo (Latim para Não-Homem). No sistema da A.´.A.´. eles são chamados de Mestres do Templo. É um passo no caminho da purificação espiritual e um lugar de descanso para aqueles que tiveram sucesso em abrir mão de suas ligações com o mundano.

Desses adeptos, está escrito no Aethyr 14 do The Vision and the Voice de Aleister Crowley:

Esses adeptos parecem como Pirâmides — seus capuzes e robes são como Pirâmides.
E o Anjo diz: Em verdade, a Pirâmide é o Templo de Iniciação. Em verdade, também é uma tumba (que também é um phallu, que morre para transmitir vida a outros). Pensaste tu que há vida dentro dos Mestres do Templo, que se sentam encapuzados, acampados sobre o Mar? Em verdade, não existe vida neles.
Suas sandálias eram a pura luz e eles as tiraram de seus pés e as lançaram no abismo, pois este Æthyr é o solo sagrado.
Aqui nenhuma forma aparece e a visão de Deus face-a-face, que é transmutada em Athanor chamado dissolução, ou martelada numa forja de meditação, é nesse lugar, nada mais que uma blasfêmia e um escárnio.
E a Visão Beatífica não está mais e a Glória do Altíssimo não está mais. Não existe mais conhecimento. Não existe mais êxtase. Não existe mais poder. Não existe mais beleza. Pois esse é o Palácio da Compreensão, pois tu és uno com as cousas Primevas.

A Cidade existe sob a Noite de Pan (or N.O.X.) dentro da Sephirah de Binah na Árvore da Vida.

No Confessions (p. 620-621), Aleister Crowley descreve sua visão de entrada na Cidade das Pirâmides:

Eu fui imediatamente manchado de escuridão. Meu Anjo sussurrou as palavras secretas por meio onde se partilha os Mistérios dos Mestres do Templo. Agora meus olhos vêem (o que primeiro pareceram formas de pedras) os Mestres, velados em imóvel magestade, envolto em silêncio. Cada um era exatamente como o outro. Então o Anjo lançou-me entendimento aonde minha aspiração conduziu: todos os poderes, todos os êxtases, terminado nisso - eu entendi. Ele então me disse que agora meu nome era Nemo, sentado entre os outras formas silenciosas na Cidade das Pirâmides sob a Noite de Pan; aquelas outras partes de mim que deixei para sempre abaixo do abismo devem servir como um veículo para as energias que foram criadas pelo meu ato. Minha mente e corpo, privado de ego que eles tinham até agora obedecido, estavam agora livres para se manifestar de acordo com suas naturezas no mundo, para devotarem-se a ajudar a humanidade em sua evolução. No meu caso, eu fui lançado na Esfera de Júpiter. Minha parte moral era ajudar a humanidade pelo trabalho Jupiteriano, tal como governo, ensino, criação, exortando os homens a aspirarem se tornarem mais nobres, mais sagrados, mais trabalhadores, mais nobres e mais generosos.

A próxima fase de iniciação — na A.'.A.'. o grau de Magus — é ter o Grande Fogo queimando a poeira de seus corpos em uma Cinza branca.

References
Crowley, Aleister. (1998). The Vision & the Voice : the Equinox, IV(2). York Beach, Me. : Samuel Weiser.
___. (1979). The Confessions of Aleister Crowley. London;Boston : Routledge & Kegan Paul.

Choronzon



Choronzon (também conhecido como 'Coronzon' ou pelo número '333') é um demônio originado dos escritos do século XVI dos ocultistas Edward Kelley e John Dee no sistema de magia enoquiano. No século XX ele tornou-se um elemento importante no sistema thelêmico, fundado por Aleister Crowley, onde Choronzon é o habitante do Abismo, acreditando-se que seja o último grande obstáculo no caminho do Iniciado. Thelemitas acreditam que caso ele seja encontrado com a preparação necessária, então sua função será a de "destruir" o Ego, o que permite ao adepto mover-se além do Abismo chegando à Cidade das Pirâmides.

Variações no nome

Incluindo a forma a qual Crowley escreve, parecem haver três alternativas. Meric Casaubon afirma que o nome é Coronzon (sem o 'h') em seu ‘True and Faithful Relation…’. No entanto, essa é uma variação da palavra escrita nos próprios diários de Dr. John Dee. Uma terceira maneira de se escrever, Coronzom, é listada no dicionário de enoquiano de Laycock, citando um manuscrito original (Cotton XLVI Pt. I, fol. 91a) como sendo a fonte da variante.

Choronzon de acordo com Crowley

Conhecido também como o Demônio da Dispersão, Choronzon é descrito por Crowley como uma personificação temporária das forças delirantes e inconsistentes que ocupam o Abismo. Neste sistema, é dada forma a Choronzon em evocação apenas de modo que ele possa ser dominado.

Crowley afirma que ele e Victor Benjamin Neuburg evocaram Choronzon no deserto do Saara. No relato de Crowley, não está claro se Choronzon foi evocado em um triângulo salomônico vazio enquanto Crowley sentava em outro lugar, ou se o próprio Crowley foi o meio no qual o demônio foi evocado. Quase todos os escritores com exceção de Lawrence Sutin interpretam a passagem como tendo sido a segunda opção. No relato, Choronzon é descrito como uma forma mutante, que é tida variavelmente como um relato de uma metamorfose real, uma impressão subjetiva de Neuburg, ou uma invenção da parte de Crowley.

O relato descreve o demônio jogando areia sobre o triângulo de modo que o quebrasse, em seguida atacando Neuburg 'na forma de um selvagem nu', fazendo com que Choronzon voltasse com a ponta de uma adaga. A descrição de Crowley do evento foi criticada como sendo inconfiável, já que as páginas originais impotantes estão arrancadas do caderno no qual isso foi escrito. Isso, juntamente com outras inconsistências no manuscrito, levou a expeculação de que o evento foi muito floreado de modo que suportasse o próprio sistema de crença de Crowley. Além disso, de acordo com o livro The Magic of my Youth de Arthur Calder-Marshall, Neuburg deu um relato completamente diferente do evento, afirmando que ele e Crowley evocaram o espírito de um operário egípcio.

Acredita-se que Choronzon é contido em restrição pelo poder da deusa Babalon, habitante de Binah, a terceira Sephirah da Árvore a Vida. Tanto Choronzon quanto o Abismo são discutidos por Crowley em seu Confessions (cap. 66):

"O nome do Habitante no Abismo é Choronzon, mas ele não é realmente um indivíduo. O Abismo é vazio de forma; é repleto de todas as formas possíveis , cada uma igualmente vazia, cada uma deste modo maligna no único sentido da palavra - que é, sem significado mas perverso, na medida em que almeja se tornar real. Estas formas rodopiam sem sentido em acúmulos ocasionais como demônios de poeira, e em cada chance de agregação afirma ser um indivíduo e grita: "eu sou eu!" embora esteja ciente o tempo todo de que seus elementos não possuem um vínculo verdadeiro; de tal forma que a menor perturbação dissipa a ilusão assim como um cavaleiro, encontrando um demônio de poeira, faz dele uma chuva de areia caindo na terra."

Referências
Aleister Crowley. "ZAX - O Chamado do Décimo Aethyr" em A Visão e a Voz
Dee, John, edited by Meric Casaubon. A True and Faithful Relation of What Passed for Many Years Between Dr. John Dee and Some Spirits. Kessinger Publishing. ISBN 0-7661-0812-0
Rowe, Benjamin. "The Illusion of the Abyss."
Thelemapedia. Choronzon.

Corpo de Luz


O Corpo de Luz é a parte da consciência que deixa o corpo e carrega seus sentidos e consciência durante a viagem astral.

A respeito da substância do corpo da luz, pode-se supor que este é mais ou mais menos equivalente à corrente elétrica chamada por alguns de Prana, Chi, etc., que é reunida em uma forma útil semelhante ao praticante. É ao mesmo tempo uma parte integrante de você, e também algo comandado por você, bem como uma boneca, fantoche ou uma marionete

O corpo da luz, ou "laeca scin", "trabalha" em um reino distante diferente do mundo “físico” normal que é visto como a interação entre os vários elementos, o mais notável elemento da terra, é essa energia. É muito provável que o corpo de luz seja uma manipulação na parte do mágico que possui uma corrente elétrica maior responsável pela consciência e a vida nos seres humanos e outros seres vivos, e pode-se dizer talvez que esta é a "a corrente elétrica ativa e viva" na matéria e em determinadas formas existe como espíritos variantes.

Deste modo o "Reino Astral" é visto como sendo mutio diverso do mundo físico, devido à grande variedade de "quantidade" e freqüência desta força sutil dentro das várias matérias (ou corpos) do mundo físico.

Chefes Secretos


Acredita-se que os Chefes Secretos são autoridades cósmicas transcendentes responsáveis pela operação e regulagem moral do cosmos ou pela supervisão das operações de uma organização esotérica que se manifesta exteriormente na forma de uma ordem mágica ou loja. Seus nomes e descrições variaram com o tempo, depende daqueles que refletem suas experiências de contato com eles.

Uma das primeiras e influentes fontes sobre essas augustas entidades é Karl Von Eckartshausen cujo livro "A Núvem Sobre o Santuário", publicado em 1795, explicou em algum detalhe seus caráteres e motivações. Vários ocultistas declararam pertencer ou ter tido contato esses Chefes Secretos e tornaram essa relato conhecido a outros, dentre eles está H.P. Blavatsky (que os chamou de "Mestres Tibetanos"), Dion Fortune (que os chamou de "ordem esotérica"), Max Heindel (que os chamou de "Irmãos Maiores")

Na Golden Dawn
A Hermetic Order of the Golden Dawn foi fundada por aqueles que declaravam estar em comunicação com os Chefes Secretos. Um desses Chefes Secretos era Anna Sprengel. Seu nome e endereço foram decodificados dos Manuscritos Cifrados

S.L. MacGregor Mathers
Em 1892, Mathers estava convencido que tinha contatado esses Chefes Secretos e que isso confirmava sua posição como cabeça da Golden Dawn. Ele declarou isso em um manifesto, quatro anos depois, dizendo que eles eram humanos e viviam na Terra, ainda possuiam terríveis poderes superhumanos. Ele usou esse status para fundar a Segunda Ordem da Golden Dawn, bem como o ritual de Adeptus Minor.

Astrum Argentum
Chefes Secretos (ocasionalmente "Chefes Secretos da A.'.A.'.") é o termo que Aleister Crowley usou para denominar essas entidades sobrenaturais (praeter-humanas) que conduzem o progresso da humanidade para fins que geralmente estão além da compreensão do homem mortal.

Crowley obteve o primeiro conceito de Chefes Secretos vindo da Hermetic Order of the Golden Dawn, cuja operação era justificada por autoridades destes. No entanto, o ocultismo do século XIX era cheio desses tipos de "mestres secretos".

Os Chefes Secretos estão pelo menos no grau de Magus e Magister Templi, e podem estar, ou não, na forma humana dependendo de suas próprias necessidades no momento, e são completamente desconhecidos ao restante da humanidade exceto em raras ocasiões em que estes verificam que faz parte do seu plano se revelar a uma pessoa.

Crowley declarou acreditar que as entidades Aiwass, quem lhe ditou o Livro da Lei, Ab-ul-Diz e Amalantrah que se comunicou com ele em outros trabalhos, eram todos "Chefes Secretos". No Magick Without Tears também disse suspeitar que um homem de seu conhecimento (o qual ele não conta) também era um Chefe Secreto.

A discussão inicial dos Chefes Secretos está no Magick Without Tears, capítulo 9, embora o termo apareça em muitas escrituras de Crowley. Nas suas "Confissões", Crowley freqüentemente examinou acontecimentos de sua própria vida em termos dos quais ele supôs terem sido planos dos Chefes Secretos.

Os Chefes Secretos são dotados de imensos poderes, chamados "Vibrações Ofidianas" (Ophidian Vibrations) que os possibilitam "insinuarem [a si mesmos] em quaisquer circunstâncias desejadas." (Magick Without Tears, 9:92) Estes poderes permitem aos Chefes Secretos "induzir uma garota a bordar uma tapete, ou iniciar um movimento político para culminar em uma guerra mundial; tudo em busca de algum plano sagrado além da competência ou da compreensão dos pensadores mais profundos e sutis." (Magick Without Tears, 9:92-93)

Hermetic Brotherhood of Luxor
A Hermetic Brotherhood of Luxor refere-se a um "Círculo Interno" de mestres eruditos que podiam ser contatados através da clarividência.

Na Teosofia
Os Mahatmas (literalmente, "Grandes almas") da Sociedade Teosófica foram um outro caso importante. Os "Mestres Revelados" de Johnson explora a possibilidade de que, ao invés de guias do outro mundo ou fontes fictícias de legitimidade, os Mahatmas Teosóficos eram pessoas históricas com quem Blavatsky se associava.

Maçonaria e Rosacruz
Possivelmente o exemplo mais antigo do conceito de Chefes Secretos é encontrado nos "Superiores Desconhecidos" (Superiores Incognitii) do Rito da Estrita Observância, um corpo Maçônico Templário fundado pelo Baron von Hund no meio do século XVIII. Alguns escritores (Kenneth MacKenzie, por exemplo) acreditava que os "Superiores" de Hund eram os Jesuítas. Ao mesmo tempo, entretanto, a Ordem Alemã Gold-und Rosenkreuz também se referira ao seus próprios Chefes Secretos misteriosos (Unbekannte Oberen).


Fontes

King, Francis (1978). The Magical World of Aleister Crowley.
Wilson, Colin (1987). Aleister Crowley: The Nature of the Beast. ISBN 0-85030-541-1
Crowley, Aleister. (1991). Magick Without Tears. Israel Regardie, ed. New Falcon Publications.
Crowley, Aleister. (1989). The Confessions of Aleister Crowley: An Autohagiography. Edited by John Symonds and Kenneth Grant. London: Arkana.
Godwin, Joscelyn, Christian Chanel, John P. Deveney. (1995). The Hermetic Brotherhood of Luxor: Initiatic and Historical Documents of an Order of Practical Occultism. York Beach: Weiser.
Johnston, K. Paul. (1994). The Masters Revealed: Madame Blavatsky and the Myth of the Great White Lodge. Albany: SUNY Press.
MacKenzie, Kenneth. (1877). The Royal Masonic Cyclopaedia. (reprint) Kila: Kessinger.
McIntosh, Christopher. (1997). The Rosicrucians: The History, Mythology, andn Rituals of an Esoteric Order. (3rd revised edition). York Beach: Weiser.

AUMGN Origem & Significado



Deveria ser vantajoso fazer um estudo meio detalhado da visualmente estranha palavra AUMGN, pois sua análise proporciona uma excelente ilustração dos princípios os quais o Praticus pode construir suas próprias Palavras Sagradas.

Esta palavra foi proferida pelo próprio Mestre Therion, como um meio de declarar seu próprio trabalho como A Besta, o logos do Æon. Para entender isto, precisamos fazer uma consideração preliminar da palavra a qual ela substitui e da qual ela foi desenvolvida: a palavra AUM.

A palavra AUM é o mantra sagrado Hindu o qual foi o supremo hieróglifo da Verdade, um compêndio do Conhecimento Sagrado. Muitos volumes foram escritos levando isto em consideração; mas, para nosso atual propósito, será necessário apenas explicar como isto veio para servir de representação do principal princípio filosófico dos rishis. Primeiramente, representa o curso completo do som. É pronunciada forçando a respiração de trás da garganta com a boca inteiramente aberta, através da cavidade bucal com os lábios moldados de forma a modificar o som de A para O (ou U), aos lábios fechados, quando se transforma em M.

Simbolicamente, isto anuncia o curso da Natureza procedendo da criação livre e sem forma, passando pela preservação controlada e dotada de forma, até chegar ao silêncio da destruição. Os três sons são harmonizados em um; e assim a palavra representa a Trindade Hindu de Brahma, Visnu e Siva, e a operação no Universo de sua energia triúna. Ela é, assim, a fórmula de um manvantara, ou período de existência manifesta, que se alterna com um pralaya, durante o qual, a criação está latente.

Análise Cabalística

Analisado cabalisticamente, a palavra possui propriedades similares:

A é o negativo, e também a unidade que o concentra em uma forma positiva. A é o Espírito Santo, o qual concebe Deus em carne sob a Virgem, de acordo com a fórmula conhecida pelos estudantes de The Golden Bough (O Ramo Dourado). A é ainda o “Bebê no Ovo” assim gerado. A qualidade de A é, então, bissexual. Ele é o ser original – Zeus Arrhenothelus, Bacchus Diphues, ou Baphomet.
U ou V é o filho manifesto. Seu número é 6. Refere-se, portanto, à natureza dual do logos como divino e humano; o entrelaçar do triângulo certo e do triângulo inverso no Hexagrama. Ele é o primeiro número do Sol, cujo último número▫ é 666, “o número do homem”.
(Nota: O Sol sendo 6, um quadrado 6x6 contém 36 quadrados. Nós dispomos os números de 1 a 36 neste quadrado, de modo que cada linha, coluna, e diagonal somem o mesmo número. Este número é 111; o total de todos é 666.)
A letra M exibe a término deste processo. Ela é “O Enforcado” do Tarô; a formação do individual a partir do absoluto é concluída por sua morte.
Nós vemos, desta maneira, como AUM é, em qualquer sistema, a expressão de um dogma que implica catástrofe na Natureza. Ela é cognata com a fórmula do Deus Assassinado. A “ressurreição” e “ascensão” não estão implícitas nisto. São invenções mais recentes sem a base necessária; elas podem ser descritas de fato como os fantasmas de Freud, conjurados pelo medo de encarar a realidade.

Aeon


"Eon" - uma idade, vida, eternidade.

Æon é um período de cerca de 2000 anos que caracteriza a duração de um determinado ciclo regido por determinados conceitos mágicos na filosofia thelêmica. O Aeon atual é o de Hórus, iniciado em 1904, também nome de um deus gnóstico.

A Evolução da Fórmula Mágica
Uma Fórmula Mágica é uma exposição da percepção de um fato cosmológico ou de uma teoria. E pode ser tão simples quanto ao axioma: “ama teu próximo como a ti mesmo”; “comer uma maçã diariamente mantém o médico afastado”; “de grão em grão a galinha enche o papo”, etc. Pode ser também uma exposição ou grupo de símbolos revelando o mecanismo de uma lei natural: como “embaixo assim é em cima”; “Tudo é dor”; “Amor é lei, amor sob vontade”; E=MC2; IHVH; IAO; Thelema.

Pode ser uma simples palavra que inicia uma era inteira: “Tao”; “Anatta”; “INRI”; “Aum”. Uma fórmula mágica desenvolve-se de fórmulas antigas, tal como a habilidade humana de perceber a si mesma e ao crescimento do Universo. Uma mudança na consciência da raça humana necessita uma mudança na fórmula mágica. Não é que a antiga fórmula não mais funciona, mas é a nova que funciona melhor.

As obsoletas fórmulas do passado não são necessárias e completamente descartadas, mas são sempre retificadas e finalmente ajustadas para melhor harmonizar-se com a nova, expandindo-se o entendimento da lei natural e espiritual.

Usando um aparente não mágico exemplo: um carpinteiro ou um padeiro procura determinar a área de um círculo. Um grande magista lhe revela que a área do círculo pode ser determinada medindo-se o raio do círculo, então multiplicando-se este resultado por si mesmo, e então multiplicando-se o resultado pelo “sagrado número 3”. Naqueles antigos tempos esta fórmula servia rudemente para pequenos fins. Mas para maiores e mais complexos projetos (tais como templos, pirâmides, etc.) eram necessários cálculos mais precisos. Então o mundo teve que esperar pela “magia” do número (Pi). Na matemática, se torna mais fácil resolvemos um problema empregando a álgebra do que usando o sistema da aritmética. Todo estudante sabe muito bem disto. Todo estudante sabe muito bem disto.

Uma vez que esta nova descoberta tornou-se um conhecimento geral, o mundo modificou-se.

Embora este seja uma crua analogia, suponho que o Aspirante pode ser como ela se aplica à nosso contínua evolução na percepção de nós mesmos e de nosso lugar no Universo.

A Fórmula da Nova Era

Grandes períodos espirituais (Eras ou Aeons) são caracterizados por suas fórmulas mágicas. Isto é muito mais importante e fundamental ao entendimento da Magia em geral e da Magia Thelemica em particular, pois o nosso planeta entrou em um Novo Período, uma Nova Era, um Novo Aeon.

A Era de Aquarius-Leo, profundamente significante como é, é somente um aspecto de uma maior nova era espiritual (estes aeons mágicos não necessariamente coincidem com os períodos astrológicos, e, de acordo com Crowley, eles podem ser variáveis). Uma melhor idéia, uma mais mágica perspectiva, pode ser alcançada se, ao invés de considerarmos as eras como épocas meramente astrológicas, nós as olharmos como deuses.

Crowley reconhece nos três principais deuses do Egito: Isis, Osíris e Hórus, as fórmulas características dos últimos aeons mágicos.

O Aeon atual, o de Hórus, sucedeu o Aeon de Osíris, que por sua vez sucedeu o Aeon de Ísis. Cada aeon está caracterizado pelo nível de entendimento da natureza prevalecente da própria pessoa, isto é, do homem, e dita a variedade da expressão mágica e religiosa que domina esses períodos.

O Aeon de Isis

A fórmula da Grande Deusa: É bastante difícil determinar precisamente quando o aeon da fórmula de Ísis começou, pois suas fundações jazem na nebulosa pré-história. Entretanto, podemos, com bastante relatividade, aventurar localizar o evento como tendo sido aproximadamente 2.400 anos a. c.

Foi a Era da Grande Deusa, e em nenhum lugar foi ela tão venerada do que na cidade Sumeriana de Uruk, onde o magnífico templo de Innana (Ishtar) dominava a grande primeira cidade da civilização. Focalizar exclusivamente a Suméria, pode ser um erro grave pois, sem dúvida, o culto da Grande Deusa era Universal. Ela era adorada por incontáveis culturas sob vários nomes e formas. Seria também um erro concluir que a fórmula mágica deste período manifestou-se exclusivamente através da adoração de qualquer particular deidade feminina antropomorfisada, pois, como todo aeon, a fórmula mágica do aeon de Ísis foi fundada sobre a interpretação humana dos “fatos percebidos” da natureza, e nossos progenitores da idade Isíaca percebiam a natureza como um contínuo processo de crescimento “expontâneo”.

Nos obscuros inícios do Aeon, os seres humanos eram ignorantes da lei da causa e efeito do sexo e do nascimento. Isto é, eles não conseguiam ligar uma coisa à outra. A vida lhes parecia surgir somente da mulher. O sangue fluía inexplicavelmente de seu corpo no mesmo ciclo da lua. E quando este ciclo de fluxo sangüíneo era interrompido, seu ventre crescia por nove luas até que a nova vida nascia. Ela então continuava a nutrir esta vida com seu leite, o sangue branco de seus seios, e sem esta nutrição, dada diretamente de seu corpo, a nova vida perecia.

Nada podia equiparar-se com o poder da mulher. Dela toda vida procedia e sem ela nenhuma vida aparecia. Como a lua, ela mesma, a mulher vivia três ciclos: o ciclo da jovem, da mãe, e da velha; fertilidade, sustento e sabedoria. Uma vez a criança desmamada, a própria terra tornava-se a mãe substituta, diretamente provento a carne o sangue de animais e plantas para seu sustento. Mãe era a vida. Terra era mãe. DEUS ERA MULHER. Morte era um mistério que não podia ser resolvido e nem compreendido ou suplantado.

Esta fundamental percepção da natureza persistiu mesmo após o mistério da origem dos bebês Ter sido resolvido. O matriarcado e o canibalismo dominavam este período, mas mesmo após a ascensão dos deuses guerreiros, a fórmula essencial da Deusa continuou. Mas o aeon de Ísis sobreviveu somente enquanto a humanidade foi dominada pela percepção que a vida e o necessário nutrimento vinha da Terra e da Mulher. Uma clara percepção do universo evolui e conseguiu usurpar a fórmula de Ísis e iniciou uma nova era cultural e religiosa.

Nesta era o foco foi tirado da Terra para o Sol como fonte de toda Vida, e dos mistérios do nascimento para os mistérios da morte. Nós até agora sabíamos de onde vinham as crianças; agora nós queríamos saber onde íamos ao morrer.

O Aeon de Osiris

A Fórmula do Deus Morto: Pode ser dito que o Aeon de Osíris começou quando o homem e a mulher tornaram-se cientes do Sol, e reconheceram que a fertilidade da Terra (e consequentemente suas vidas) dependia diretamente do poder vitalizante da luz solar. O segredo da vida era agora percebido como uma associação do Sol e da Lua, e nossos ancestrais viram esta associação refletidas neles próprios: homem e mulher, phallus e kteis, pai e mãe. Quando tornou-se universalmente conhecido que sem o Sol, a Terra parecia e sem o sêmen de um homem, uma mulher permanecia infecunda, a consciência e atitude humana mudou radicalmente. A Fórmula de Ísis foi alterada; a mulher dava nascimento a vida, mas a Vida vinha do Sol. Deus agora era Pai.

Esta nova “iluminação” resultou num inédito avanço na civilização. Armado com o conhecimento solar dos ciclos das estações, os agricultores da era Osiriana começaram o cultivo organizado de grãos. Cidades ergueram-se, e com estas economias e exércitos das grandes nações-estado. O Patriarcado suplantou o Matriarcado, e as deusas de incontáveis culturas tornaram-se “esposas” das novas divindades masculinas.

Mas inerente a esta fórmula estava um terrível mistério, um fator que não era uma Parte da fórmula do inocente Aeon de Ísis; uma escura realidade que se tornaria uma desgastante preocupação (ou como dizem, insana) do Aeon de Osíris: a Morte. Foi percebido como um incontável fato que o Sol, a fonte de toda vida, nascia todo dia no horizonte oriental e viajava através do céu, doando sua luz e vida sobre a Terra. Também foi observado que este grande progenitor “morria” todo dia no ocidente, mergulhando o mundo numa fria escuridão; uma escuridão que evocava instrospecção e medo. Para onde ia o Sol? Será que reapareceria no dia seguinte?

Cada noite após a “morte” do Sol, nossos antigos ancestrais osirianos caíam em um agitado sono, e dormindo viviam uma outra vida, uma estranha vida, povoada com outros homens e mulheres, e cheias de impossíveis maravilhas e horrores. Animais mortos durante a caça, parentes mortos, inimigos, e camaradas, tudo vivia outra vez neste outro mundo dos sonhos. Seria para este lugar que o Sol ia toda noite? Era esta a Terra dos Mortos?

Claro que a tenebrosa noite não durava para sempre e um “novo” Sol aparecia com confortável regularidade cada manhã para conquistar a escuridão e assegurar a continuidade da vida. Porém, mais tarde, observadores do Sol mais sofisticados experienciariam uma maior inseguridade quando observaram que períodos da luz solar (tal como o verão move-se para o inverno) resultavam no decréscimo ou cessação da fecundidade da Terra. Sem luz solar, não havia grãos. E isso era sério. O ciclo solar diário mostrava que o Sol era capaz de total desaparecimento do céu. Mas diferentemente do pequeno período de escuridão do ciclo diário. Era impossível dizer o quanto duraria uma grande noite se o Sol experienciasse uma morte anual. Subitamente toda vida deveria findar na gelada escuridão de uma eterna noite.

Infundados como estes medos eram, estavam baseados solidamente sobre uma realidade percebida, e o trauma tornou-se indelevelmente impresso sobre a psique da raça humana. Esta “realidade” por seu turno, formou a fundação da fórmula mágica do Aeon de Osíris, a Fórmula do Deus Morto.

O Sol, o Pai de toda Vida, atravessava um período triplo de nascimento (vida, morte e ressurreição). A humanidade, vendo-se também mortal, acreditava que seguindo a fórmula mágica ou religiosa do Sol, ela também poderia ser eleita para a ressurreição.

Que fórmula era esta?

Para toda parte que nossos ancestrais osirianos olhavam, eles viam o drama do Deus Morto atuando. O fazendeiro observava os efeitos fertilizantes que sangue e carne deteriorava tinham sobre o solo; e que as sementes (que vinham de plantas vivas no verão e no outono) morriam e eram enterradas durante todos os meses de inverno, e então milagrosamente ressuscitavam como novas plantas na primavera. Era uma óbvia e inevitável verdade: sem morte não havia vida.

Não morre o Sol cada noite e cada inverno para poder renascer? A semente não se oferece à Terra para poder ressurgir como uma nova planta? Não é verdade que após a ejaculação o pênis sacrifica sua potência para fertilizar o óvulo e perpetuar a raça?

Vida vinda da morte era um fato, e para assegurar que as bênçãos da vida pudesse vir da morte, nossos ancestrais osirianos acreditavam que deviam tomar uma ativa parte no grande ritual vida/morte. E para este fim iam para os topos das montanhas e lugares altos. Juntavam pedras e construíam altares e ali ofereciam sacrifícios aos deuses.

Obviamente o grande mito cultural/religioso dos Egípcios era literalmente osiriano em natureza, mas no alvorecer da Era Astrológica de Peixes (aproximadamente 260 a.C.), a fórmula do Deus morto cristalizou-se como o mito central de incontáveis culturas e civilizações. Os deuses dos grandes cultos de mistério(Orpheus, Hércules, Dionísio, Attis, Adonis, mais tarde Cristo), morriam e ressucitavam. A história de Persephone, a figura central dos Mistérios Eleusianos, que floresceram por dois mil anos, é um exemplo perfeito da evolução da Fórmula da Grande Deusa para aquela do Deus Morto.

Estes cultos eram profundamente populares. Para assegurar a própria ressurreição era necessário ser um iniciado e seguir a fórmula divina de catástrofe , amor, morte e ressurreição.

Parcialmente moldada após estas escolas de mistério, o Cristianismo ortodoxo ergueu-se tonando-se a influência espiritual e política no mundo pelos últimos dois mil anos. A fórmula de sacrifício nasceu da enganosa crença que o Sol “nascia” e “morria” ao entardecer. Uma mais acurada percepção do Universo está agora sendo visitada pela humanidade. Nós sabemos que o Sol não se ergue (“nasce”) e nem decai (“morre”). Ele não “viaja” para o norte no verão e nem dirige-se para extinção, durante o inverno, no sul. (Isto porque o hemisfério norte, para o sul é exatamente contrário). O Sol permanece fulgindo por todo o tempo. A luz é contínua. A morte do Sol é meramente uma ilusão de ótica, um jogo de luz e sombra.

Os mitos do Sol e do Deus Morto foram mitos criados, em parte, para ajudar nossos ancestrais vencerem o medo da escuridão e o pavor da morte. A errônea percepção do Universo que iniciou o Aeon de Osíris mudou para sempre. A fórmula foi retificada. Não há necessidade de temer a escuridão da noite. Não há necessidade de temer a morte.

O Aeon de Hórus

A fórmula da Criança Coroada e Conquistadora: Como a criança é o produto físico e genérico se seus pais, assim também o Aeon de Hórus reconcilia e transcende as fórmulas dos Aeons anteriores. Desde a vira do século, nós temos visto a queda do colonialismo e a destruição dos últimos vestígios da patente regra dos reis da Europa. O poder temporal do Papa já era, e a ilusão do onipotente poder espiritual das igrejas se diluiu ante o poder da esperança de reavivamento.

A Fórmula do culto da mãe Terra do Aeon de Ísis (violentamente reprimida durante o Aeon de Osíris) tem sido transformada pela evolução de nossa consciência, ressurgindo como movimento de proteção ao meio ambiente (ecologia). Feminismo e a ressurgência do culto da Deusa ( no caso do cristianismo, a “adoração” a Virgem Maria. Na Umbanda, Yemanjá). Estes movimentos tem sido vistos pelas instituições osirianas estabelecidas como exemplos blasfemos de anarquia espiritual e degeneração da humanidade. E assim eles cruamente destorcem suas próprias escrituras para profetizar uma inevitável conflagração purificadora que irá restabelecer uma eterna regra Osiriana.

Enquanto uma certa quantidade de conflito seja inevitável (como acontece no começo de qualquer era), o resultado certamente não será um retorno à fórmula passada. De pé, como nós estamos, ante o limiar do Aeon de Hórus, o que observamos acontecendo no mundo é mais precisamente um estado de preparação. Mas é o natural resultado dos interesses do velho aeon resistindo ao estabelecimento do novo. É muito semelhante aos choques que as famílias experimentam quando uma criança cresce e finalmente torna-se adulto e abandona sua casa. Eventualmente os pais aceitam o inevitável e, em muitos casos, formam uma nova e suportável relação com o jovem.

Nós somos os jovens que tornaram-se recentemente auto-consciente. Nós ainda amamos nossas mães e nossos pais, mas nós sabemos que jamais seremos felizes enquanto formos uma extensão das vidas de nossos pais ou estivermos presos aos padrões de vida deles. Agora que estamos conscientes da continuidade da existência, agora que nós reconhecemos o indivíduo como a básica unidade da sociedade, nós jamais retornaremos às incompletas percepções do passado.

Para os Gnósticos

Para os gósticos, "EON" um período de tempo extremamente longo e indefinido; milhões e milhões de anos. Em Geologia um período de tempo maior que uma ERA, como o Eon Fanerozóico, ou um bilhão de anos.

Emanções de Ser a partir do desconhecido e último princípio metafísico ou Pleroma. Utiliza-se na Gnose como "categorias e/ou lugares onde os espíritos habitam" ou entidade espiritual maior criada pelo Sem-Nome e Sem-Pincípio: "o Deus que foi criado deu aos AEONS o poder da vida para que eles dependessem dele e ele os estabeleceu: O primeiro Aeon ele estabeleceu sobre o primeiro: Armedon, Nousanios, Armoze; o segundo ele estabeleceu sobre o segundo Aeon: Phaionios, Ainios, Oroeiael, o terceiro Aeon: Mellephaneus, Loios, Daveithai; o quarto sobre o quarto: Mousanios, Amethes, Eleleth." (extraído do texto Gnóstico "Trimorphic Protennoia" encontrado em Nag Hammadi)

Referências
A Evolução da Fórmula Mágica, Aleister Crowley