segunda-feira, 13 de julho de 2020

The Order of Phosphorus


A The Order of Phosphorus (TOPH) é um corpo iniciático da tradição Luciferiana apresentada nos trabalhos de Michael W. Ford e adeptos associados. A Tradição Luciferiana é baseada em muitos textos chave que definem a filosofia e corpus específico da prática magicka conhecida comumente como ‘Caminho do Adversário’, ‘Corrente Adversária’ e ‘Magicka Luciferiana’. A tradição por si deriva de inúmeras tradições de feitiçaria e artes especializadas, voltadas a sabedoria e ao poder dentro do Caminho Luciferiano.
O Adversário é primeiramente um símbolo ou “máscara deífica” de inúmeras, mas ainda únicas, manifestações; representadas pelas energias inerentes ao corpo e a natureza interna do indivíduo. A TOPH utiliza um sistema conectado e estruturado para realmente aplicar a filosofia Luciferiana e mergulhar o adepto nas trevas e ascende-lo como um único Portador da Luz, moldando o caminho que você deseja trilhar em sua vida. Bruxaria Luciferiana e Magica do Adversário são as ferramentas que o Iniciado utiliza em seu único caminho para manifestar a curto e longo prazo seus desejos e objetivos.
O Corpus de conhecimento Magico é transmitido ao iniciado de forma desafiadora que deve ser completamente experimentado antes da iniciação formal começar. O iniciado adquire o conhecimento, intuição e poder para se tornar o centro de seu mundo; responsável pelo seu sucesso e realização. A transmissão magica da Corrente do Adversário é unica e vivenciada pelo iniciado pela iluminação alquímica dos poderes infernais e empíreos. O iniciado cria e reconhece o poder do inconsciente, mente primitiva e entende que ela é ‘Leviathan’, a serpente quebrada e espiralada das águas do caos.
Este é o centro da fundação que guia seus desejos negros, paixões e instintos predatórios; simbolizados pelo círculo do ‘self’, conforme seu despertar ocorre. Neste círculo de Leviathan, a União Infernal da linhagem de Samael e Lilith dá ignição a sua consciência demoníaca na forja do ‘self’; como os Arcontes de nossa tradição Luciferiana, as fagulhas dão ignição a Chama Negra encarnada no que pode ser conhecido como Baphomet, a Besta ou Caim, o simbólico véu dos mistérios do feiticeiro idealizado.
Os iniciados da TOPH são um corpo autônomo de indivíduos que buscam conhecimento e poder de acordo com suas preferencias, dentro de várias estruturas e disciplinas magicas. Isso inclui atividades, covens, lojas e práticas solitárias.
Os objetivos primários da TOPH, no presente momento, são compreendidos como a fundação de um caminho de instrução magica para o indivíduo aplicando a filosofia Luciferiana como definida no livro ‘Sabedoria de Eosphorus’, chamando individualmente para a Corrente Adversária através da feitiçaria da tradição da Bruxaria Luciferiana. Existem muitas e variadas fundações dentro dos grimórios primários ‘Adversarial Light – Magick of Nephilim’, ‘Bible of the Adversary’, ‘Dragon of Two Flames’ e ‘Drauga – Ahrimanian Yatuki Dinoih’. Cada corrente iniciática sendo diferente e devendo ser explorada baseada no grau de atração natural do feiticeiro; dentro da estrutura básica encontrada no Gradebook 0°.
De acordo com o espírito de mudança da Tradição Luciferiana, iniciados formulam frequentemente manifestações da Tradição Luciferiana; todas como caminhos de auto-aprimoramento e evolução contínua voltada a Verdadeira Vontade (Daemon) e manifestação do espírito para benefício do Adepto e da TOPH.

Dimensão Perdida do Sexo


“O que está em cima é como o que está embaixo…” assim diz o grande axioma de Hermes que forma a premissa central dos ensinamentos da Magia (e do Hermetismo, por ocasião). As grandes forças do Universo estão refletidas no organismo no qual temos nosso ser, portanto, os Mistérios tanto são fisiológicos como espirituais e o simbolismo dos Mistérios reflete ambos sistemas de Gnosis.
Através da história encontramos pistas deste arcano tântrico, um dos mais conhecidos ícones do Tantrismo era a Missa do Espírito Santo, que formava o santuário simbólico da Alquimia Sexual. Aqui o pão era o corpo; o vinho, as secreções sagradas e a pomba que descendia simbolizava Vênus, o planeta do erotismo. Ícones mais antigos deram pistas de sua origem tântrica, o Jardim do Éden era a sagrada Yoni (vagina), a montanha era o Lingam (falo), os rios eram as secreções sexuais e por aí vai. Num estudo moderno de magia sexual, o uso de tal simbolismo não é mais necessário, embora às vezes tenha mérito artístico.
A base da magia sexual moderna é estreita e precisa e é encontrada no simples dito de Hermes, que claramente ilustra como as forças do Universo não apenas fluem dentro e ao redor do humano como espécie, mas que também existe em cada organismo individual como um reflexo do Todo.

A Natureza do Orgasmo

O orgasmo tem muitas utilizações, em magia sexual a libido ou impulso sexual não é desperdiçada mas encarnada num meio ou forma previamente formulada. Isto forma a base para muitos dos usos das energias sexuais na magia. O orgasmo é usado para crear um vórtice de energia que é então encarnado num corpo específico para que um certo resultado possa ser manifestado na realidade. O resultado alcançado pode variar de necessidades pessoais e físicas até a impregnação dum símbolo para exploração de dimensões astrais mais altas.
O orgasmo, quando a ejaculação é adequadamente controlada, pode ser usado para energizar certas imagens de grande pode, estas imagens, evocadas e fixadas na mente, tomam forma e criam vida própria, sendo de uso prático em muitos aspectos da Grande Obra.
Os dois pré-requisitos desta forma de magia sexual são a fixação da mente no símbolo durante o processo e a obtenção de um orgasmo extremamente intenso pelo prolongamento da estimulação. Os dois fatores nunca podem ser postos de lado, portanto o pretenso mago deve começar sua exploração imediatamente.
A concentração de uma imagem no olho da mente pode ser alcançada por prática intensa das várias artes de concentração e visualização, enquanto que o segundo fator, o de aumentar a intensidade orgasmática, pode ser praticado através de vários exercícios encontrados nas técnicas Alfa de magia sexual. Com este assunto em mente, é importante vir a se compreender a relação entre ejaculação e orgasmo. Orgasmo é uma experiência de êxtase sexual, é normalmente atingida através da ejaculação, não sendo, entretanto, sempre assim.
Na magia sexual o orgasmo deve ser atingido com certa voracidade e isto é melhor conseguido através da retardação gradual da ejaculação durante o processo sexual, levando a um nível mais alto de clímax na ejaculação. Desta maneira, o entendimento dos magos sobre a ejaculação e orgasmo tem muito mais a ver com o clímax pleno de uma mulher do que uma simples emissão de fluidos. Esta intensidade do orgasmo pode ser facilmente desenvolvida pela mulher, talvez, até mesmo mais prontamente, pois a técnica da masturbação feminina oferece um clímax muito mais forte e de maior valor mágicko do que a simples emissão masculina.

A Criação de Crianças Astrais

Como discutido antes, todas as formas de sexo geram algum resultado. Sexo heterossexual gera crianças, astrais ou físicas. Num ato sexual onde não há produção física (um feto) então o resultado é astral. Pelo uso do sexo uma criação pode ser formulada nos planos espirituais, isto pode ser atingido tanto por uma técnica masturbatória (alfa/beta) quanto por uma técnica utilizando parceiro (gamma/epsilon). Esta criação pode tomar a forma de um elemental artificial (elementar) que é programado para atingir certas metas e dissolver-se após concluída a tarefa, ou um íncubo, que é utilizado para se explorar suas próprias realidades internas. Crianças astrais também podem ser usadas para controlar sonhos e girar ‘a teia da Ilusão’. Controle onírico é um aspecto importante da magia sexual, pois em seus ensinamentos o Tantrismo oferece uma forma única de manipulação onírica pela qual os sonhos podem ser controlados e usados para moldar a própria realidade. Esta técnica de “Sonhar de Verdade” foi primeiramente ensinada em cultos Draconianos do Egito e tornada popular nas adaptações mais modernas do ocultismo encontrado nos escritos de Dion Fortune.

Assunção de Formas de Deuses

GrantFormas de deuses (godforms) são um aspecto importante do treinamento oculto, contudo, na magia sexual seu uso assume relevância máxima. Normalmente, a faceta sexual da forma-deus é exagerada para auxiliar no processo de identificação. O verdadeiro personagem da forma-deus pode incluir uma variedade de formas humanas e animais. Duas formas específicas são de suma importância, as de Babalon e Therion.
Num nível superficial Babalon e Therion são simplesmente as máscaras sexuais feminina e masculina usadas nos ritos de natureza polarizada. Estas máscaras devem ser assumidas sempre astralmente, invocando-se os poderes de Binah e Chokmah. Quando isso ocorre com sucesso os resultados produzidos são localizados em Daath, podendo então ser transferidos para qualquer das Sephiroth mais baixas à vontade. Num rótulo mais esotérico, contudo, os papéis de Babalon e Therion têm uma utilização secreta.

“Há a pomba e há a serpente. Escolha a sua bem ! Ele, meu profeta, escolheu conhecendo a lei do forte e o grande mistério da casa de Deus.”
Liber AL vel Legis 1 : 57

O extrato acima, do Livro da lei, sugere um entendimento esotérico de Babalon e Therion. Babalon sendo a pomba e Therion, a serpente. Eles representam não as técnicas de magia hétero e homossexual, mas variações dentro de cada técnica, por assim dizer, a habilidade de trabalhar magia polarizada e apolar. O mago necessita entender ambos trabalhos e como eles podem ser usados, ele também necessita dissolver o conceito de que há uma simples divisão entre práticas heterossexuais e homossexuais. Em magia sexual há quatro possibilidades distintas ou elementos : Heterossexual, polarizado e apolar; Homossexual, polarizado e apolar. Estas possibilidades incorporam o mistério do Forte (o Templo do Mistério Quádruplo) e o Mistério da Casa de Deus (letra Beth). Eles também envolvem o segredo do Magus. Além disso, encontramos uma pista adjunta na associação animal do arcano Magus, o pássaro Íbis. O Íbis é uma ave que lava o ânus com seu próprio bico sendo então considerada na mitologia como bissexual. Portanto, o mistério do Magus é que ele é andrógino e não escolhe entre seus lados homossexual ou heterossexual mas usa as variações de ambos de acordo com a natureza do trabalho. Estas quatro possibilidades são conhecidas como os elementos tântricos.

Os Elementos Tântricos

Antes examinamos os vários ciclos na Magia Sexual, isto é, as formações O e X e a atribuição das letras gregas a estas operações. Aqui, queremos ir mais longe e esquematizar as quatro ferramentas do mago. Considerando a atribuição, a quinta ferramenta ou elemento é o Akasha e portanto é o próprio mago, que deve ser uma mistura de todas as quatro possibilidades. As quatro possibilidades como esquematizadas são vistas como :

OO – O trabalho Gamma de Magia Heterossexual.
XX – O trabalho Epsilon de Magia Homossexual

Cada uma tem dois potenciais, a plena expressão de sua própria modalidade e os elementos cruzados. A plena expressão inclui Gamma de Gamma (Magia totalmente polarizada como em ritos puramente heterossexuais) e Epsilon de Epsilon (Magia totalmente apolar como em ritos puramente homossexuais). Esta forma de magia puramente apolar é muito volátil e é mais utilizada em trabalhos Qliphóthicos e do Necronomicon.
Entre estes pólos estão dois outros potenciais, conhecidos como “Os Elementos Tântricos Cruzados” e incluem :

OX – O trabalho Gamma usando assunção de formas de deuses como se fosse trabalho Epsilon. (Por exemplo, macho e fêmea assumindo imagens de deuses do mesmo sexo).
XO – O trabalho Epsilon usando formas de deuses como fosse trabalho Gamma. (Por exemplo, dois homens assumindo imagens de deuses de sexos opostos).

Estes elementos misturados são utilizados numa variedade de trabalhos, sendo, conduto, imperativo ao mago entender estes papéis e seus usos.
No mais antigo dos mistérios, o Organismo Estelar (o corpo astral) era atribuído ao deus Set, enquanto que os corpos espirituais eram atribuídos ao deus Hórus. A batalha entre estes deuses acirrou-se e o organismo integral pareceu dividir-se em partidos opostos. Entretanto, a ligação descoberta entre os Deuses das Estrelas e os Deuses do Fogo estava na corrente Lunar ou sexual, que era governada por Thoth (o Íbis). Portanto, a Magia Sexual é o método pelo qual as várias facetas do mago podem ser exploradas, purificadas e integradas para formar uma nova identidade, estimulada pelo impulso da Vontade Verdadeira.

A Base Biológica dos Mistérios

As evidências aparecem vindas dos lugares mais estranhos. Wilhelm Reich (1897-1957) era um arquimaterialista e consorte de Sigmund Freud, que gastou a maior parte de sua juventude em estudos de psicanálise e de ciências. Contudo, sua pesquisa mais tardia concentrou-se na descoberta de ‘Bions’, células azuis de energia parafísica que eram libertadas pelo fluxo livre da libido expressa dentro do organismo. Seu trabalho teve empecilhos por parte do governo e das igrejas da época e ele morreu na prisão em 1957 condenado por charlatanismo.
Seu trabalho, porém, é altamente relevante pois dá uma base científica para as antigas teorias tântricas, especificamente as de que as secreções sexuais do organismo, tanto macho quanto fêmea, produzem uma forma especial de energia. Esta forma de energia era conhecida como Kalas no oriente e pode mudar a concentração de acordo com a situação. No não iniciado sexualmente há apenas quatorze kalas, entretanto, naqueles com libido excessiva e orientação do Eu (Self), os décimo quarto, décimo quinto e décimo sexto kalas são despertados e o ciclo total é manifestado. Em corrupções tântricas tardias estes kalas eram tidos fluírem apenas da Shakti ou Sacerdotisa, mas isto não corresponde com os Mistérios originais.
Todos iniciados no Tantra tornam-se “Irmãs da Estrela Prateada”, por assim dizer, e portanto todos iniciados têm os Kalas em atividade. O papel da “Irmã” é balancear as polaridades dentro de si mesma e preencher as condições do Livro da Lei, capítulo dois, verso vinte e quatro. Neste verso lemos sobre os Eremitas, que vivem em camas purpúreas e são acariciados por magnificentes mulheres bestiais com membros compridos e fogo nos olhos. Este verso é uma descrição codificada de uma “Irmã” em transe com os Kalas ativados, isto pode ser igualmente aplicado para ambos os sexos.
As frases-chave aqui são ‘as camas purpúreas’, isto é, iluminadas pela Sahasrara Chakra e ‘Fogo e Luz nos seus olhos’, isto é, elas estão em transe e a plena expressão de su Vontade é expressa através delas. Aqui, entendemos a base biológica da Magia Sexual, o fluxo e refluxo do universo como refletido pelos Aeons acima nas secreções do organismo e do ciclo dos Kalas abaixo.

A Yôga do Sexo

Tantra é a yôga do sexo, não requerendo, entretanto, uso de longas sessões de Asana ou posturas peculiares. Requer, porém, a disciplina do instinto sexual e sua modificação em formas utilizáveis pelo Mago em sua busca por si mesmo (Self). No Tibet, por exemplo, o Tantra é conhecido como “Prayôga” e a primeira coisa que se nota nestes mestres Yogis é sus conduta sexual, o iniciado deve cultivar sua libido e usá-la como outra de suas ferramentas mágikas. Yôga Sexual é uma das mais secretas tradições dos Yogis, mesmo no Gnosticismo era ensinada escondida sob o véu do simbolismo. Por exemplo, na terminologia Gnóstica egípcia, a Tumba era o símbolo do útero e, portanto, no pensamento original Gnóstico percebemos que a morte e ressurreição do Cristos, era, em certo nível, um mito sexual. Este mito reflete a destruição do eu inferior (ego) e a afirmação do Eu Mais Interno através do uso de Magia Sexual. É interessante notar que no livro ‘A Morte de Cristo’ de Wilhelm Reich, uma interpretação biológica similar do mito de Cristão é oferecida.
Em tempos mais recentes, a pesquisa de John Allegro (autor de “The Sacred Mushroom and The Cross”, “The Dead Sea Scrolls”, “End of The Road, etc.) foi um passo adiante e descobriu que o termo ‘Christós’ realmente referia-se ao sêmen sagrado, outra sugestão velada referindo-se aos Mistérios Sexuais Gnósticos. A Yôga do Sexo ou Magia Sexual é uma parte importante da Vontade para se fortalecer, pois oferece ao mago controle das partes instintivas de sua natureza e estas, sem dúvida, têm a chave para muito mais poder. O sexo, nos trabalhos de muitos psicólogos modernos é a conduta humana suprema, embora possamos não aceitar esta afirmação, sabemos que realizá-lo corretamente abre uma porta para um imensurável poder pessoal.

Os Chakras

O orgasmo pode ocorrer em qualquer um dos seis chakras inferiores, mas se ocorre no sétimo, então todos os chakras serão ativados através de meios sexuais, a serpente sendo levantada dos centros mais baixos (através de libido controlada) e no final resulta a união da serpente com a pomba do Sahasrara Chakra. A energia que é levantada através dos chakras é conhecida como Ojas e é absorvida dos fluidos sexuais e redirecionada para a coluna vertebral no orgasmo, sendo secretada no sêmen a energia não absorvida.
O uso de feitiçaria sexual como parte do desenvolvimento da Kundalini é um aspecto importante dos ensinamentos tântricos (corresponde-se com Delta). Dá ao mago controle sobre seu organismo e habilidade para controlar o largo espectro de estados de consciência. Como pode ser rapidamente deduzido, os sete estados de consciência podem ser relacionados aos sete chakras e portanto ao uso correto do corpo, experimentar estados alterados de consciência é possível e necessário como parte do processo de desenvolvimento.

A Luxúria e o Novo Aeon : Arcanos do Tarot

Nas chaves da Luxúria e do Novo Aeon nós temos dois segredos da Magia Sexual, outros Arcanos Tântricos do Tarot incluem ‘A Torre’ e ‘O Enforcado’. Na fórmula da Luxúria temos Babalon cavalgando a Besta (o Eu cavalgando o corpo) que tem sete cabeças (os chakras) e está tocando o ventre de Nuit. Por trás de Babalon a serpente ergue-se sugerindo o uso correto da energia sexual para ativar os chakras e estimular os estados intuitivos de consciência simbolizados por Babalon em seu aspecto Saturnino. Babalon é claramente a representação de Nuit nos mundos inferiores, o lado feminino do Eu (Self).
Acima da representação de Nuit estão dez serpentes projetadas, as sephiroth da Árvore da Vida movendo-se em plena atividade através da conjunção da Besta e de Babalon. O número desta carta é onze pelo arcano e portanto refere-se à magia em ação; pela atribuição hebraica é Teth ou nove, a serpente. Juntos, estes números tornam-se vinte, as cartas do novo aeon para o qual é a chave.
No arcano do novo aeon temos Nuit, seu corpo arqueado por amor, algo como o Graal, vertendo os Kalas para os Magos da Noite. Em seu ventre está o trono real de Hadit, o poder do Eu (Self). A união de Hadit e Babalon produz a criança conquistadora, Hórus, que é o senhor do aeon representado na frente da carta. Ele representa os vários ‘eus espirituais’ do humano fluindo pelos Aeons, fortalecidos e individualizados pela Vontade, simbolizado por Hadit. Para este arcano é atribuída a letra Shin, o fogo secreto, o fogo da luxúria divina, cuja natureza forja o Eu na glória de Nu.

Tantrismo


Os traços mais primevos de Magia Sexual são encontrados na adoração pré-histórica da Grande Mãe, cuja natureza era celebrada na mudança das estações e cuja presença era experienciada através de fenômenos naturais. Esta forma primitiva de Magia Sexual era basicamente animista e traços de seu simbolismo gerador e religioso têm sido encontrados e datados até por volta de 18 mil anos a.C. nas paredes de cavernas do Paleolítico. Exceto por estes traços precoces, os primeiros registros de adoração tântrica são encontrados numa região conhecida como a Tartária.

A Tartária

Uma ideia predominante na antropologia moderna é que a disseminação do pensamento e práticas Xamânicas e Tântricas originaram-se de uma área central de difusão. A região mais favorecida por aqueles que abraçam esta teoria é a do deserto de Gobi. Tal deserto é uma terra de lendas e magia, era conhecida pela tradição como a terra dos Tártaros ou Tartária. Embora haja pouca informação restante a respeito deste título, menciona-se sobre a terra grega de Tartarus, que existia nas areias profundas e sem sol além de Hades, para onde os Titãs haviam sido banidos por um Aeon. Em sua ‘Doutrina Secreta’ Blavatsky sugere que a Tartária era o lar da Grande Fraternidade Branca e que já havia sido um grande mar continental, no centro do qual residiam os remanescentes da raça que nos precedera e que detinha grande poder e sabedoria. Portanto, na literatura Teosófica, a Tartária é vista como o ponto de difusão para a sobrevivência de uma raça de uma época muito antiga.
Esta teoria não é apenas encontrada na literatura teosófica, de fato muitas tradições sustentam uma idéia similar e a lenda da Tartária em si mesma pode encontrar paralelos nas lendas de Thule no misticismo nórdico, a fabulosa lenda de Dilmun no pensamento sumério e a terra da Grande Fraternidade Branca, que era conhecida como Agharti Shamballa. Shamballa é o título dado à Tartária nas lendas do oriente, é dito que esta era a terra dos deuses, que ensinaram a mais antiga Gnosis aos discípulos humanos. Uma estranha lenda é também contada sobre o que aconteceu com Shamballa, é dito que uma batalha irrompeu entre os praticantes do CMD de Shamballa e os praticantes do CME de Agharti. Tal batalha teria durado vinte anos com o resultado do desperdício das terras, restando o que vemos hoje no deserto de Gobi. A sobrevivência do Tantra se deu com os Agharti indo viver no subsolo e levando consigo os segredos, durante muitos anos fundindo os mistérios do CMD e do CME e propagaram estes ensinamentos aos preparados através dos antigos e secretos Tantras. Esta propagação de ensinamentos também tomou lugar pela migração dos remanescentes destas fabulosas civilizações através de Uddiyana.

A Uddiyana

A Uddiyana é uma região localizada no vale Swat no norte do Afeganistão, acreditando-se ser esta a região que recebera alguns dos remanescentes de Agharti, sendo também dito que outros esconderam-se no subsolo para formar uma colônia nas profundezas da terra. Em Uddiyana o ensinamento do Tantra floresceu e foi desenvolvido numa fina arte, há rumores de que Uddiyana era governada por mulheres e que era conhecida como Stri-Rajya, o reino das mulheres. Em Uddiyana foi usada a sabedoria do Tantra com uma nova fúria religiosa, sendo a sabedoria secreta ensinada através de um sistema de iniciação em graus em conclaves fechados. Nestes conclaves eram praticadas as artes da adoração Fálica, magia, tantrismo, YabYum, ritos heterossexuais e homossexuais e uma grande variedade de outras formas de feitiçaria. Tsiuen Tsang (por volta de 650 d.C.) escreve sobre as seitas por ele encontradas em suas jornadas através destas regiões. Ele nos conta sobre um mundo estranho de monastérios regidos por mulheres, promiscuidade sexual, trabalho criativo e artes de magia. A religião Uddiyana teve uma fantástica influência na formação da filosofia tântrica, não apenas a espalhando para os reinos de Bengala e Assam, onde estas artes foram finalmente refinadas para um novo nível de sutileza, mas Uddiyana produziu uma longa lista de mestres e discípulos. Algumas das mais notáveis ‘crianças de Uddiyana’ incluem Chang Tao Ling (+ 200 d.C.), o fundador do Taoísmo moderno, Shenrab (+ 500 d.C.), sistematizador da religião tibetana Bon Po e Matsyendra (+ 800 d.C.) fundador da seita Natha.

Alquimia Sexual Chinesa

Os ensinamentos do Tantra chinês tomam a forma de Alquimia Sexual, sendo sua origem não plenamente determinada. Entretanto, a influência de dois mestres de magia, Hsuang Ti e Lao Tse, teve o profundo efeito de trazer os ensinamentos do Tantra chinês para um cânone mais organizado e refinado. Lao Tse foi o autor do Tao Teh Ching e fundador do Taoísmo, sendo este um intrincado sistema de misticismo baseado nas interações do Yin e do Yang, as duas energias cósmicas opostas primais, ainda que complementares. Estas interações do Yin e do Yang são tratadas no I Ching e formam a base do conhecimento terápico, mágiko, místico, filosófico, do controle da respiração e das secreções, extensão da saúde e outros aspectos do sistema chinês de alquimia. Embora possa ser realmente difícil retratar a Lao Tse muita de ‘sua’ filosofia, sua vida tornou-se uma lenda, sendo iluminador o estudo de seus ensinamentos. Chang Tao Ling oferece um sistema centrado no entendimento sexual da alquimia chinesa e esquematiza um programa detalhado de trabalho de fisiologia sexual, ritualística e ocultismo.

A Religião Bon do Tibet

Há rumores lendários que um dos portões da tribo remanescente de Agharti, agora vivendo dentro da terra em cavernas subterrâneas, está no Tibet. O Tibet é uma nação de mágika e ritualística, sendo a religião Bon a sobrevivente das práticas xamânicas nativas na forma externa do Budismo. Foi primeiramente sistematizada por Shenrab por volta de 300 d.C., que formou um sacerdócio tântrico e um cânone autorizado. Há dez graus distintos no Sacerdócio Bon, sendo o décimo não registrado e conhecido apenas pelos mais altos adeptos, enquanto que os outros nove são abertos para a classe de sacerdotes genéricos. Embora eles envolvam um sistema extremamente complexo de demonologia e ritual, seu poder não pode ser negado. As tradições do Bon cobrem um espectro completo de prática oculta incluindo artes divinatórias, oráculos, exorcismo, evocação, vampirismo, teorias post-mortem, como a do Bardö (o estado após a morte), tratando de 360 formas de morte e muito mais. Em 750 d.C. uma revisão da religião Bon tomou lugar sob a orientação de Padma Sambhava, o então príncipe de Uddiyana. O Bon foi reorganizado numa linha com vários sistemas de Tantra de Uddiyana e foi então formulado num sistema mais refinado de prática mágika e tântrica. O Tantrismo no Tibet é associado com muitas artes obscuras de feitiçaria e portanto afastado por muitas das seitas budistas mais ortodoxas. Contudo, mesmo os Dalai Lamas envolveram-se em muitas de suas práticas. O quinto Dalai Lama, por exemplo, que morreu em 1680 d.C. estudou profundamente os mistérios do Tantra, sendo que muitas das suas canções e poemas de amor ainda são estudados por muitos magos sexuais. Diz-se que quando ele foi questionado a respeito de seu uso de ritos sexuais, ele disse :
“ Sim, é verdade que eu tenho mulheres mas você que acha-me errado também as tem e a cópula para mim não é a mesma coisa para você.”

O Tantra na Índia

Há histórias de cultos fálicos primevos e ritos de fertilidade na Índia, entretanto, até a migração dos Uddiyana via Kashmir e Himalaia para Deccan no sul e Bengala no leste, o Tantrismo não havia realmente começado a firmar-se nas mentes e corpos do povo hindu. Em Bengala a tradição do Tantra era a mais forte, que até linhagens de reis, os Palas (760 – 1142 d.C.) e os Senas (1095 – 1119 d.C.) fundaram um grande número de escolas e universidades tântricas. Durante este período até mesmo as côrtes reais tinham seus astrólogos residentes e altos sacerdotes tântricos, apenas no fim do século treze isto foi destruído com as invasões de hordas muçulmanas.
Os mistérios tântricos, contudo, ainda sobrevivem em várias seitas secretas e semi-secretas da Índia. As duas mais importantes destas seitas tântricas budistas são a Kalachakra (Culto da Roda de Kali) e a Vajrayana (Culto do Trovão). À parte de seitas hindus, existem muitas, a tradição tântrica no hinduísmo é excepcionalmente forte e toma uma grande variedade de formas, algumas destas sendo os Shaivitas (Culto a Shiva), Shaktitas (Culto a Shakti), Sauras (Culto a Shani ou Saturno), Kaulas (Culto a Kali) e os Ganapatyas (Culto a Ganesha). Além disso, há várias derivações, por exemplo, dos Shaivitas derivam os Lakulishas, que adoram Shiva como o senhor do cajado, e os Pashupatas, que adoram Shiva como o senhor das bestas, cada uma enfatizando diferentes facetas do mesmo sistema religioso.

Primórdios da Magia Sexual Ocidental

Os ensinamentos do Tantra vagarosamente passaram ao ocidente, sendo os registros mais antigos os trabalhos de Edward Sellon por volta de meados do século XIX e os muitos textos escritos por John Woodroffe. Sir John era um juíz de alto escalão em Calcutá, que traduziu para o inglês a maioria dos textos originais de tantrismo pela primeira vez. Vintras (1875), Boullan (1893) e Van Haecke (1912) foram alguns dos mais velhos ocidentais a revelarem um completo sistema de magia sexual. Seu sistema era baseado no uso de ritos sexuais em conjunção com a criação de formas astrais, incluindo o que eles chamavam de ‘Humanimaux’, elementares meio animal, meio humanos. Seu sistema enfatizava a possibilidade de imortalidade através da sexualidade e usa um largo espectro de técnicas sexuais. Vintras pode ser entendido como tendo reavivado uma tradição ocidental esotérica de magia sexual, cuja origem pode ser rastreada de volta ao Gnosticismo do primeiro século da era cristã. Embora haja pouca imformação disponível parece que um sistema baseado numa síntese de conhecimento mágiko e sexual da Tartária estava sendo ensinado por várias fraternidades na região do Mar Morto. Estas fraternidades, uma das quais era conhecida como ‘os Essênios’, estavam envolvidas num sistema de magia muito parecido com os ensinados no Tibet e na Índia. Já está demonstrado que Jesus foi iniciado numa destas fraternidades e que muito do Gnosticismo original formou-se desta maneira. Certamente os trabalhos de John Allegro decifram muito do Novo Testamento através deste elemento tântrico. O problema é que os ensinamentos gnósticos de Jesus foram suprimidos e um evangelho mais social foi colocado para o público. Por sorte, contudo, o professor Ormus ( 6 d.C.) renovou o ensinamento da doutrina tântrica e permitiu sua sobrevivência até quando os Cavaleiros Templários e a Ordem de Sião tomaram esta tarefa. Outras ordens mais tardias de orientação Rosacruz e Maçônica também levaram adiante o ensinamento em segredo. O tantrismo de Randolph Paschal (1875) demonstra uma mistura de tantrismo gnóstico e tártaro. Tendo viajado bastante, desenvolveu um sistema ocidental de tantra, que mais tarde foi adaptado na estrutura maçônica da OTO original.

O Trabalho de Gurdjieff

Gurdjieff viajou através das regiões da outrora Suméria, da Mongólia e do Tibet e foi treinado pelo mestre Karagoz, um dos últimos mestres remanescentes do Tantra da Tartária. Após radicar-se em Paris, Gurdjieff desenvolveu e ensinou um sistema baseado numa síntese de dança e misticismo Sufi bem como na Gnosis Tântrica original. Seu comportamento sexual era selvagem e imprevisível, muito parecido com seu contemporâneo Aleister Crowley. Seu sistema sobrevive ainda hoje e oferece muito ao estudante de magia moderna.

Aleister Crowley e a O.T.O.

A Ordem do Templo do Oriente foi formada em 1902 por Karl Kellner, baseada no arcano tântrico esquematizado nos trabalhos de Randolph Paschal. A estrutura da ordem utilizava um sistema de dez graus, os seis primeiros sendo maçônicos, com o conhecimento sexual sendo revelado apenas nos quatro graus restantes e mesmo neles, numa forma muito mais teórica que prática. Após um breve período de existência veio a cair sob supervisão de Aleister Crowley, que inovou seus ensinamentos de um misticismo pseudo-maçônico para uma Magia do Novo Aeon. Ele também adicionou um grau extra, o décimo primeiro grau, de acordo com certos requerimentos tântricos específicos. A nova OTO como construída por Crowley marcou o ressurgimento da tradição original tântrica da Tartária.
A história da OTO após seu óbito parece extremamente confusa, deixando a impressão que ele assim o quis, sendo seus estudantes desta maneira forçados a permanecerem ‘em terra’. Embora haja várias reclamações sobre o título da OTO, não é nosso objetivo adentrar uma consideração sobre as várias reclamações de validade, ou falta dela. Após o óbito de Crowley, um vórtice astral foi criado para segurar o conhecimento da magia sexual. Este vórtice, escola ou loja é conhecido como o Santuário Soberano Astrum Argentinum. Esta loja tem muitos representantes físicos, embora qualquer um reclamando autoridade, baseado em qualquer evidência, física ou astral, deve ser duvidado. A Astrum Argentinum confirma o Tantra Tártaro bem como esquemas de vários derivativos da magia sexual como encontrados nos sistemas hindu e chinês. Esta corrente confirma os ensinamentos de Agharti e sua aparição posterior no mito de Shaitan dos Yezidis e no Tantra Draconiano do Antigo Egito.
A Magia Sexual obscura de Agharti reapareceu novamente, num sistema que une técnicas tanto simbólicas quanto físicas e que formula uma nova e pura ética baseada na beleza e majestade do Santuário Mais Interno da Vontade.

Baeldraca



O Caminho Septenário é um meio para tornar-se um nexion para o acausal, um portal para a Terra dos Imortais Negros, e isso demanda uma integração consciente de todas aquelas forças/energias “dinâmicas” conhecidas por nós como os Deuses Obscuros.
O iniciado sinistro é perigoso pois ele integrou e liberou várias forças/energias de uma natureza dinâmica/sinistra. Ele é perigoso de uma maneira prática devido ao seu modo de vida, assim como de uma maneira mais sutil e esotérica também.
Obviamente, o Iniciado Sinistro é uma contraparte causal das forças/energias/Deuses Obscuros liberados, e isso o leva a certo estilo de vida, um estilo que está em harmonia com o fluxo acausal então aberto. No caso de resistência ou interrupção desse fluxo acausal, a vida do iniciado quase certamente inicia sua desintegração. Como um Vórtex de energia para o Abismo, o Iniciado sinistro pode se mostrar disruptivo para aqueles que interagem com ele, seja direta ou indiretamente. Não é segredo que os mundanos servem de material bruto para o iniciado usar e algumas vezes destruir ou transmutar para seus objetivos a curto e longo prazo. Não é incomum ver indivíduos ao seu redor enlouquecerem ou serem devorados por obsessão, doenças, e as vezes a morte.
Não há rituais de morte aqui, apenas uma maldição sem palavras.

“Com um relance posso mata-lo!’’ – Retirado da “Cerimônia do Retorno”. O9A, Livro negro de Satã- I

É por isso que é útil e necessário Presenciar as Trevas em intervalos regulares – continuar fluindo com o fluxo acausal conjurado. Quando aquela energia obscura e amorfa é liberada nas dimensões causais, ela irá produzir mudanças de acordo com sua natureza e com a Wyrd daqueles que a invocam.
O que foi semeado deve ser colhido, ou secará sob o Sol.

Eques Sinemus
Secuntra Nexion, O9A
Meio-Verão, 123 YF
Traduzido por Temujin Ras Al’Ghul
129 YF

sábado, 11 de julho de 2020

O Credo Satânico



Eu reconheço Satan, o deus do Caos enraivecido, como meu rei e pai, e me submeto a sua única lei-que é ser totalmente sem lei.

Eu acredito na verdade que é além de todas as formas e em uma palavra que destruirá a mentira: a palavra é sabedoria.

Eu acredito na batalha e a causa, que é trazer o sombrio aeon e eu estou portanto preparado para sacrificar meus inimigos e se necessário meu próprio sangue para acelerar o retorno dos Deuses Sombrios.

Eu acredito na coragem, força e poder e portanto desprezo piedade, misericórdia e covardia, o qual são as correntes do velho aeon, que mantém o fraco escravizado.

Eu acredito em disciplina e lealdade. Pois para alcançar nossa meta, que é Caos, primeiro deve reinar a ordem em nossas fileiras.

Eu acredito na fórmula do interminável aeon sombrio que é “Chao ab ordo” e olho adiante para a dissolução da prevalecente ordem cósmica.

Eu acredito na essência sem forma e poder sem fim, e eu estou portanto preparado para sacrificar tudo sobre o ensangüentado altar da liberdade.

Eu acredito no Caos, a origem e fim de todas as coisas, e declaro seu vingador e mensageiro, Satan, como o aspecto exterior que meu poder interno.

Portanto eu louvo O Senhor Sombrio com meu coração e alma e espero a guerra final, vitória e triunfo que virão.

HAIL SATAN! HAIL VITÓRIA! HAIL CAOS!

Aforismos Satânicos



1.Seja como um lobisomem, um lobo sanguinolento disfarçado de ovelha humana, pois você só será hábil para caçar livremente entre seus inimigos quando você tiver sucesso em ocultar seu verdadeiro eu.

2.Uma ação forte é mais digna que mil palavras vazias.

3.Lucifer é nosso ideal, portanto nós mesmos devemos ser os que trazem revolução, sabedoria e liberação.

4.Em um mundo de sonhadores, os despertados são deuses.

5.Uma sociedade é formada quando fracos humanos o suficiente se unem, criam leis e regras pra protegerem a si mesmos contra a ira do forte. Assim, faça dela sua meta para sempre ser o inimigo numero um da sociedade.

6.A brilhante luz de Lúcifer será sempre trevas nos olhos do cego.

7.A mentira oferece conforto ao fraco, enquanto a verdade cruel liberta e faz divino o forte.

8.Minta para outros se você desejar, mas melhor aceitar sua própria vida que começar mentindo pra si mesmo.

9.Deixe sua vontade ser a única lei e puna impiedosamente toda transgressão.

10.A elite nunca pode se degradar e se enterrar no nível da escória indigna, portanto democracia deve sempre ser combatida por todos e qualquer meios necessários.

11.Somente através do terror a elite minoritária pode se fazer escutar através da lamentação da maioria sub-humana.

12.Ele quem é o mais esclarecido espalha a sombra mais negra e é assim considerado pelo escravo como o que traz as trevas.

13.Somente sub-humanos são limitados pela moralidade ilusória e a lei do status quo. O Satanista que tem transcendido essas ilusões, é livre e além do bem e do mal.

14.Faça guerra contra a paz e lute pela guerra. Pois somente no calor da batalha os lobos serão separados das ovelhas.

15.Aprenda a se conhecer, pois somente através da identificação de suas próprias limitações você aprenderá a transcender todas as suas imperfeições. Autoconhecimento é portanto a única chave para a perfeição.

16.A semente do conhecimento somente pode germinar em solo fértil, e deve ser regada com a água de Azoth. Somente então pode a sabedoria sombria quebrar as formas e estruturas estagnantes, e fazer o Caos florir.

17.É representando e atuando como nossos Deuses Sombrios, que nós podemos avançar e se elevar até Seus tronos e tornar-se um com Suas essências.

18.Pelo entrar sem medo nas trevas do desconhecido nós encontraremos nossa própria Luz Luciferiana interna.

20.Aquelas dificuldades e obstáculos que não nos matam somente nos endurecerão, e o mais endurecido entre nós é o que tem a mais intimidade com Satã.

21.em tempos de paz somente parasitas florescem.

22.Seja impiedoso e sem misericórdia, destrua tudo e todos que ficarem no seu caminho, pois misericórdia e piedade são os estigmas do mais fraco.

23.O cumprimento de nossa vida Satânica é o modo que um Satanista morre. Pois a última vitória do forte é morrer em batalha.

24.Nossa vontade é alei e nossa lei é Caos.

Ordem Misantropica Luciferiana


OML é uma Ordem Caos-Gnostica que procura a verdadeira luz de Lúcifer através do estudo, desenvolvimento e prática de todas as formas de sombrios, gnosticos e satânicos sistemas mágicos.

Nossa meta é criar uma síntese entre as sombrias tradições de todos os antigos aeons, deste modo criando as chaves ocultas que abrirão os portais para o Infinito Aeon Sombrio que está prestes a aparecer.

OML estuda e pratica todos os mistérios do Caminho da Mão Esquerda, mas nossas oficiais e principais direções são três caminhos sombrios primários que a Ordem considera serem os mais potentes. Estes três Caminhos Sombrios são O Setianismo Draconiano, O Caos-Gnosticismo Sumeriano e A (Anti) Kabbala Kliffotica. Todos esses sistemas religiosos, filosóficos e de magia negra são, da forma como são praticados dentro da OML, Anti-Cósmicos e tem a função de trazer energias desarmonicas Caóticas ao Cosmos, deste jeito acelerando a evolução que leva a criação de volta para o Caos sem forma do qual ele descende.

OML identifica o Cosmos (o formado e estabelecido universo) como uma criação do tolo demiurgo e como a prisão onde as Chamas Negras, que são partes do Caos primeval, são mantidas aprisionadas. A Chama Negra é o pré-cósmico, espírito não criado e é o poder que queima dentro do iluminado e a força que faz eles procurarem a si mesmos de volta no Caos pandimensional, o qual é a origem de todas as coisas.

A misantropia da OML é baseada em nossas visões Gnosticas e nosso desprezo que nós sentimos contra a criação como um todo e o fraco rebanho humano que voluntariamente tem desistido de seus esforços por liberdade total, assim permitindo o demiurgo estinguir sua herança caótica, a Chama Negra, e tendo permitido a si mesmos de ser escravizados pela falsa luz. Portanto, elitismo e ideais super-humanos são uma parte essencial da filosofia da OML, o qual fortemente também permeia o trabalho esotérico da Ordem.

A meta mais importante da OML é portanto a liberação da Chama Negra interna através da transcendência das limitações de tempo e espaço limitado do Cosmos. Essa transcendência Anti-Cósmica pode somente ser alcançada através do despertar, fortificação e elevação da Chama Negra, ou Dragão Negro, que fica dormente na alma do forte. Essa elevação de potencial oculto (sombrio) pode ser alcançado somente por recebimento de Gnosis, i.e. conhecimento. Esse conhecimento/Gnosis é sinônimo para A Tocha de Lúcifer, O Fogo de Prometheus, O Presente de Samyaza, O Fogo Negro de Ahriman, O Veneno de Taninsam, O Fogo que não fumega de Typhon e a Pedra Filosofal dos Alquimistas. Pois é somente através do conhecimento e sabedoria que vem com a experiência e o contato direto com os poderes sombrios de além do Cosmos limitado, o qual nós podemos abrir os olhos do Dragão Cego e aniquilar essa prisão ilusória que prevê o ilimitado e eterno tornar-se do espirito.


É portanto nossa tarefa guiar nossos membros, por meio de trabalho esotérico, para vir em verdadeiro contato com os poderes que os Deuses Sombrios representam, desse jeito dando a eles conhecimento concreto e tangível da corrente Anti-Cósmica. Isso envolverá as vezes a exposição de si próprio, psiquicamente e fisicamente, a risco mortal para a vida e alma. Isso, em retorno, serve para fortalecer, endurecer e escurecer o espírito, desse jeito acelerando a evolução Anti-Cósmica e recebendo a Gnosis sombria.

Isso separa a OML da imitação de satanistas de hoje, que tem criado um fraco, não dinâmico, sem essência e pacifista/ateísta forma que eles chamam de satanismo. Satanismo é em sua verdadeira e primal forma a religião da elite secreta e não é para as de mente fraca, massas apáticas. É portanto Anti-Satanico tentar retratar o Caminho da Mão Esquerda como a inofensiva adoração do ego e alguma coisa que a prevalecente ordem do mundo e sociedade deveria aceitar.

OML também se desassocia dos então chamados Satanistas Cristãos que clamam adorar e crer no “anjo caído” bíblico. Nossa visão Alquimista sobre a corrente Satânica e o próprio Satan não tem nada a ver com a desilusão esquizofrênica Cristã que tem servido o propósito de assustar e escravizar a massa apática.

OML vê Satan como o poder Selvagem e Caótico que desfaz toda forma estagnada e sem essência que previne o infinito e ilimitado tornar-se do Acausal (Azoth ).

Verdadeiro Satanismo é sombrio, perigoso, fortificante, prazeiroso, sinistro, iluminador, liberador, mortal, lindo, aterrador, evolucionário, revolucionário, poderoso e elitista. OML é verdadeiro Satanismo.

Por causa de nossa corrente estratégia aeonica nós temos outra vez aberto nossas portas para o forte e o eleito cultivarem sua Sombria Chama Acausal interna, desse jeito dando a família dispersa i.e. a elite secreta, a possibilidade de afiliação na OML.

Para mais informação e contato pessoal, mande uma carta de pelo menos três paginas impressas descrevendo sua filosofia, conhecimento sobre Satanismo e mágica tão bem quanto a razão porque você quer fazer parte da Misantropiska Lúcifer Orden. Viciados em drogas e indivíduos de mente fraca não deveriam contactar a Ordem. OML não tolera fraqueza!

“Nossa vontade é a lei e nossa lei é Caos! HAIL AZERATE! ”