Publicação da A∴A∴ em Classe D
Imprimātur:
N. Fra. A∴A∴ Prō Coll. Summ.
I.
V.V. 7○=4□
6○=5□ Prō Coll. Int.
I.
S.L.E.
L.L.L. Præmonstrātor
Imperātor
Cancellārius Prō Coll. Ext.
“51. Que o fracasso e a dor não desviem os adoradores. As fundações da pirâmide foram talhadas na rocha viva antes do pôr-do-sol; chorou o rei ao alvorecer porque a coroa da pirâmide ainda não havia sido extraída na terra distante?
52. Havia também um beija-flor que falou ao cerastes de chifres e rogou-lhe por veneno. E a grande cobra de Khem o Santo, a serpente Ureu da realeza, lhe respondeu e disse:
53. Eu naveguei sobre o céu de Nu no carro chamado Milhões-de-Anos, e eu não vi nenhuma criatura sobre Seb que fosse igual a mim. O veneno da minha presa é a herança do meu pai, e do pai do meu pai; e como eu a darei a ti? Vive tu e teus filhos como eu e meus pais vivemos, mesmo até cem milhões de gerações, e pode ser que a misericórdia dos Poderosos confira sobre teus filhos uma gota do veneno de antigamente.
54. Então o beija-flor se afligiu em seu espírito, e voou para as flores, e foi como se nada tivesse sido dito entre eles. No entanto em instantes uma serpente o acertou e ele morreu.
55. Mas um Íbis que meditava sobre a margem de Nilo o belo deus ouviu e escutou. E ele deixou de lado seus modos de Íbis e tornou-se como uma serpente dizendo Porventura em cem milhões de milhões de gerações dos meus filhos, eles conseguirão uma gota do veneno da presa do Exaltado.
56. E vede! antes que a lua ficasse cheia três vezes ele virou uma serpente Ureu, e o veneno da presa estava estabelecido nele e em sua semente mesmo para sempre e para sempre” – Liber LXV, Cap. V.
Um Resumo dos Passos Sobre o Caminho
1. O Probacionista. Seus deveres estão definidos no Documento A, Classe D[3]. Estando ele fora, estes são vagos e gerais. Ele recebe Liber LXI[4] e LXV[5].
[Certos Probacionistas são admitidos após seis meses ou mais ao Ritual XXVIII[6]]
No final da Probação ele passa pelo Ritual DCLXXI[7], que o estabelece como um Neófito.
2. O Neófito. Seus deveres estão definidos no Documento B, Classe D. Ele recebe o Liber VII[8].
Exame sobre Liber O[9], Caps. I.-IV., Teórico e Prático.
Exame sobre Os Quatro Poderes da Esfinge. Prático.
Quatro testes são preparados.
Além disso, ele constrói o Pentáculo mágico.
Finalmente ele passa pelo Ritual CXX[10], que o estabelece como um Zelator.
3. O Zelator. Seus deveres estão definidos no Documento C, Classe D. Ele recebe Liber CCXX[11], XXVII[12] e DCCCXIII[13].
Exame sobre Postura e Controle do Alento (veja o Equinox No. 1). Prático.
Além disso, a ele são dadas duas práticas de meditação correspondentes aos dois rituais DCLXXI e CXX.
(O exame é apenas sobre o conhecimento e alguma pouca familiaridade prática com estas meditações. Os resultados completos, se atingidos, confeririam um grau muito maior.)
Além disso, ele forja a Espada mágica.
Nenhum ritual admite ao grau de Practicus, que é conferido pela autoridade quando a tarefa de Zelator é cumprida.
4. O Practicus. Seus deveres estão definidos no Documento D, Classe D.
Instrução e Exame sobre Cabala e Liber DCCLXXVII[14].
Instrução sobre Meditação Filosófica (Gnana-Yoga).
Exame sobre algum meio de divinação: por exemplo, Geomancia, Astrologia, Tarô. Teórico.
A ele é dada uma prática de meditação sobre a Expansão da Consciência.
A ele é dada uma prática de meditação sobre a destruição de pensamentos.
Instrução e Exame sobre o Controle da Fala. Prático.
Além disso, ele molda a Taça mágica.
Nenhum ritual admite ao grau de Philosophus, que é conferido pela autoridade quando a Tarefa de Practicus é cumprida.
* Todas estas instruções serão abertamente publicadas no The Equinox no devido tempo, nos casos em que isso ainda não foi feito.
5. O Philosophus. Seus deveres estão definidos no Documento E, Classe D.
Ele pratica Devoção à Ordem.
Instrução e Exame sobre os Métodos de Meditação por Devoção (Bhakti-Yoga).
Instrução e Exame sobre a Construção e Consagração de Talismãs, e sobre Evocação. Teórico e Prático.
Exame sobre a Ascenção nos Planos (Liber O, Caps. V., VI.). Prático.
A ele é dada uma prática de meditação sobre os Sentidos, e os Invólucros do Self, e a Prática chamada de Mahāsatipatṭhāna.
(Consulte A Espada da Canção, “Ciência e Budismo”).
Instrução e Exame sobre o Controle da Ação.
Além disso, ele corta a Varinha Mágica.
Finalmente, o Título de Dominus Liminis é concedido a ele.
A ele são dadas práticas de meditação sobre o Controle do Pensamento, e é instruído em Raja-Yoga.
Ele recebe Liber Mysteriorum[15] e obtém perfeita compreensão das Fórmulas de Iniciação.
Ele medita sobre o variado conhecimento e poder que adquiriu, e os harmoniza perfeitamente.
Além disso, ele acende a Lâmpada Mágica.
Finalmente, o Ritual VIII[16] o admite ao grau de Adeptus Minor.
6. O Adeptus Minor. Seus deveres estão definidos no Documento G, Classe D.
Deve seguir a instrução dada na Visão do Oitavo Æthyr para a consecução do Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião.
[Nota: Em verdade essa é a única tarefa; as outras são úteis apenas como adjuvantes e preparações para a Obra Única.
Além disso, uma vez que esta tarefa tenha sido cumprida, não há mais necessidade de ajuda ou instrução humana; pois apenas por meio disto já pode ser alcançada a mais alta consecução.
De fato, todos estes graus são apenas marcos convenientes, não necessariamente significantes. Uma pessoa que tenha os alcançado todos pode ser imensuravelmente inferior a alguém que não tenha atingido nenhum deles; somente a Experiência Espiritual é considerada no Resultado; o resto é apenas Método.
No entanto, é importante possuir conhecimento e poder, contanto que sejam completamente devotados àquela Obra Única.]
«O título pode ser traduzido como “Livro dos Passos da Montanha de Abiegni”. Publicado originalmente nas páginas 3 a 8 do periódico The Equinox Vol. I Nº 3, em março de 1910.»
«O autor explica a catalogação do texto sob o número 13: “O número de Achad = Unidade, e o título possivelmente tem a intenção de demonstrar que todos os caminhos de consecução são essenciais”.»
«Os Documentos de A a G em Classe D são as Tarefas e Juramentos de cada Grau reunidos no Liber Collegii Sancti.»
«Liber LXI vel Causæ: A Lição Preliminar, incluindo a Lição de História.»
«Liber Cordis Cincti Serpente. “Um relato das relações do Aspirante com seu Sagrado Anjo Guardião”.»
«A Cerimônia dos Sete Reis Sagrados.»
«Liber Throa, a cerimônia de admissão de Neófitos da A∴A∴. Existe uma adaptação da fórmula para uso solitário, chamada de Liber Pyramidos, também classificado sob o número 671.»
«Liber Liberi vel Lapidis Lazuli. Adumbratio Kabbalæ. Ægyptiorum. “Sendo a Emancipação Voluntária de um certo Adepto Isento do seu Adeptado. Estas são as Palavras de Nascimento de um Mestre do Templo. A natureza deste livro é suficientemente explicada pelo seu título. Seus sete capítulos se referem aos sete planetas na seguinte ordem: Marte, Saturno, Júpiter, Sol, Mercúrio, Lua, Vênus”.»
«Liber O vel Manus et Sagittae.»
«Liber Cadaveris, a cerimônia de admissão de Zelators da A∴A∴, sendo uma adaptação do Ritual de Iniciação do Adeptus Minor da Rosae Rubeae et Aureae Crucis.»
«Liber AL vel Legis, O Livro da Lei. “Este livro é a fundação do Novo Æon, e assim de todo o nosso Trabalho”.»
«Liber Trigrammaton. “Sendo um livro dos Trigramas das Mutações do Tao com o Yin e o Yang. Um relato do processo cósmico: correspondente às estâncias de Dzyan em outro sistema”.»
«Liber Ararita, também classificado sub figūrā DLXX. “Este livro é uma descrição do Hexagrama e o método de reduzi-lo à Unidade, e Além”.»
«Liber Prolegomena Symbolica Ad Systemam Sceptico-Mysticæ Viæ Explicandæ, Fundamentum Hieroglyphicum Sanctissimorum Scientæ Summæ. “Uma preliminar tabela de correspondências entre diversos símbolos religiosos”.»
«Liber Mysteriorum não foi publicado.»
«O oitavo capítulo de Liber CCCCXVIII: Liber XXX Aerum vel Sæculi: A Visão e a Voz, a cerimônia de admissão de Adeptī Minor da A∴A∴ e uma fórmula para a consecução do Conhecimento e Conversação do Sagrado Anjo Guardião, sendo uma adaptação do retiro mágico do Livro da Magia Sagrada de Abramelin o Mago, escrito por Abraão o Judeu.»