Publicação da A∴A∴ em Classe D
[Atenção: este é um ritual religioso que foi originalmente publicado em 1913 no contexto de um sistema de uma ordem iniciática. Nós somos expressamente contra a prática de automutilação, e sugerimos que seja utilizada uma ferramenta sem fio e que o ferimento seja mera figura de linguagem.]
O Magista, com o peito nu, fica diante de um altar sobre o qual estão seu Buril, Sino, Turíbulo e dois dos Bolos de Luz. Ele alcança o oeste além do Altar com o Sinal do Entrante, e exclama:
Salve Rá, que em tua barca navegas
Para dentro das Escuras cavernas!
Ele dá o sinal de Silêncio, e pega o Sino, e Fogo, em suas mãos.
Ao leste do Altar, estou de prontidão,
Com luz e músicka em minha mão!
Ele bate o Sino Onze vezes 3 3 3 — 5 5 5 5 5 — 3 3 3 e coloca o Fogo no Turíbulo.
O Sino toco, o Turíbulo inflamo
E o misterioso Nome chamo.
ABRAHADABRA
Ele bate o Sino Onze vezes.
Agora eu começo a rezar: Tu Criança,
Santo e imaculado é Teu nome!
Teu reino é vindo: a Tua vontade realizada.
Aqui está o Sangue; aqui está o Pão
Pela meia noite até o Sol me traga!
Me salva do Bem e do Mal!
Que Tua coroa una de todas as Dez
Mesmo aqui e agora seja minha. AMÉM.
Ele coloca o primeiro Bolo no Fogo do Turíbulo.
Enquanto este Bolo-Incenso o fogo consome,
Ouve estas adorações de Teu nome.
Ele as faz como em Liber Legis, e bate o Sino novamente Onze vezes. Então ele faz o sinal apropriado com o Buril sobre seu peito.
Vê como sangra a ferida em meu peito
Pelo sinal sacramental que foi feito!
Ele coloca o segundo Bolo na ferida.
Estanco o Sangue que a hóstia toca
Enquanto o alto sacerdote invoca!
Ele come o segundo Bolo.
Presto o Juramento e como este Pão,
Enquanto eu me inflamo em oração:
“Nenhuma culpa ou graça esperes:
Esta é a Lei: FAZE O QUE TU QUERES!”
Ele bate o Sino Onze vezes, e exclama
ABRAHADABRA.
Entrei com pesar; agora deixo
Com benção e regozijo,
Para tomar meu deleite,
Entre os que estão vivos.
Ele segue em frente.
Comentário (ΜΔ)
Este é o número especial de Hórus; é o sangue hebraico, e a multiplicação de 4 por 11, o número da Magick, explica 4 em seu melhor sentido. Mas consulte especificamente os relatos das circunstâncias do Equinócio dos Deuses no Equinox I, vii.
A palavra “Fênix” pode ser considerada como incluindo a ideia de “Pelicano”, um pássaro que nas fábulas alimenta seus jovens com o sangue de seu próprio peito. No entanto as duas ideias, embora cognatas, não são idênticas, e “Fênix” é o símbolo mais preciso.
Este capítulo é explicado no Capítulo 62.
Seria impróprio comentar mais sobre um ritual que foi aceito como oficial pela A∴A∴.