segunda-feira, 23 de julho de 2018

Luciferianismo II



Lúcifer, o “Anjo” Luz que se fez Deus e que a “grata sorte” expulsou dos altares, é muito mais do que uma lenda cristã sobre anjos vaidosos e invejosos que queriam se tornar deuses.

Sua Divindade surgiu em centenas de culturas muito antes do judaísmo ortodoxo, do cristianismo (cristismo) e do islamismo iniciarem suas destrutivas doutrinas castradoras e misóginas. Culturas e religiões de massa que perpetuaram séculos de ignorância e de trevas, fomentando diferenças e alimentando guerras e destruição até nossos dias.

Não nos importa muito se há uma crença em sua existência imaterial e antropomórfica ou se a crença e o culto se destinam aos arquétipos fundamentais que Lúcifer representa, ou ainda, se alguma outra vertente filosófica, assim como a nossa, atribui a Ele outras origens ou “definições”.

Notamos que há uma série de características comuns entre as correntes assumidamente Luciferianas, desde o gnosticismo da Luz praticado por alguns adeptos do LHoodoo, até o extremismo religioso defendido por alguns expoentes visionários.

As pessoas que nos condenam sem nos conhecer, os indivíduos que nos criticam imersos em lagos turvos de ignorância e os escravos que sempre servirão, esses em suas obtusidades e fraquezas nos estranharão ainda mais, pois verão que não somos a inverdade que suas crenças pregaram durante milênios.

Pela Serpente, pelo Dragão, por Nossa Typhon, por Nossa Kali, por Nossa Luz.

Luciferianismo I



Num aspecto geral, o Luciferianismo pode ser subdividido em duas categorias, nas quais as denominações variam e não são tão significativas para sua compreensão. As modalidades são conhecidas como Deísta e Agnóstico, Tradicional ou Moderno (termos absorvidos do Satanismo), etc.

Os adeptos do Luciferianismo Deísta identificam Lúcifer como o criador do universo, um ser onipresente e onipotente. Neste caso, Lúcifer assume as características principais de uma divindade.

Os luciferianos agnósticos vêem Lúcifer como um arquétipo, ou seja, uma referência de virtudes que são visadas por seus adeptos. Esta variação é nitidamente influenciada pelo Satanismo moderno promovido por Anton LaVey, no qual não há uma divindade específica, mas cada indivíduo eleva-se a ponto de considerar-se "seu próprio Deus". Este conceito também nos remete a ideologia do Thelema, tendo como seu principal divulgador o ocultista, Aleister Crowley.

Mas em todas as variações, Lúcifer é visto como um ser que abriga em si os opostos entre Luz e Trevas, e por conseqüência, o equilíbrio entre os pólos. Este conceito é totalmente contrário a muitas religiões que possuem figuras que representam os arquétipos de bem e mal de forma distintas. A aceitação de uma única referência que é paralelamente Luz e Trevas, segundo os adeptos, é a principal diferença do Luciferianismo em relação aos outros sistemas religiosos. Dessa forma, não há um confronto entre "Deus x Diabo"; ao contrário, há uma união dessas forças que são igualmente responsáveis e necessárias para a evolução humana.

Luciferianismo - Fogo Interno


O Caminho Draconiano abraça tanto o simbolismo do dragão quanto da serpente.

No Jardim do Éden é a serpente quem revela aos primeiros humanos o caminho da autolibertação e autoconhecimento tentando-os a comer o fruto da proibida Árvore do Conhecimento. 
Este é o início do processo iniciático da Auto-Deificação espiritual.

A Serpente ao redor da Árvore da Vida é a cobra de fogo Kundalini que se desenrola e eleva-se de sua toca na base da espinha e desperta a Divindade na consciência humana. Enquanto o Dragão Exterior é a força evolucionária dentro da Natureza, o Dragão Interior é a força transgressiva dentro de nosso corpo e mente. Ela é o conceito Tântrico do potencial evolutivo existente em cada ser humano. 
Ativada por técnicas de meditação específicas, a Kundalini sobe através dos canais de energia, ativa os chakras e se eleva para o terceiro olho que se abre para enxergar através do véu da ilusão que cobre a verdadeira essência do mundo. Aqui, no estado de consciência expandida, a Serpente abre suas asas e torna-se o Dragão que ascende para o cérebro, ativando os poderes espirituais latentes, eleva a mente acima do mundo material e viaja pelas dimensões ocultas.

Chakras são vórtices de energia internos que ativados pela força da Kundalini, estimulam e expandem as faculdades psíquicas. 
A energia espiralada de Ida e Pingala entrelaçados, os dois aspectos da Serpente Kundalini (Ida é lunar e flui através do canal esquerdo, Pingala é solar e flui através do lado direito), é associada com os padrões do DNA no organismo humano.

A Serpente de Energia é a força vital que ativa cada célula através do processo purificador e transformador de transmutação evolutiva. 
Isto é refletido no Caduceu, o símbolo dos poderes transformadores da Divina Essência Draconiana, consistindo de duas serpentes ascendentes entrelaçadas em torno do eixo do mundo, canal cósmico de ascensão espiritual.

Como parte do Caminho da Mão Esquerda, a Tradição Draconiana trabalha para superar a 
fraqueza e transcender limitações. 
Ela rejeita autonegação , servidão, conformidade, estagnação e todas as outras atitudes que levam à morte do Espírito. 
Ela abraça o enlevado ao proibido. 
Ela defende liberdade, individualidade, desejo, mudança e transformação, inspiração e imaginação, fúria e paixão, ambição e ferocidade, alegria de viver ativa em todos os níveis de existência.

O Dragão empurra-o para descer para as mais escuras profundezas do Abismo e para subir e alcançar as estrelas. Você verá que o Universo é imenso e sem limites.

Aprenderá que você é um ser único no coração do mundo e se aceitar o Caminho como a meta em si mesmo, você fluirá com a Corrente na bela busca por Transformação.








Luciferianismo Vênus-Lúcifer


Vênus-Lúcifer é a Divindade Suprema ou a Consciência Cósmica vasta que se expressa para aqueles que anseiam pelo acesso à realidade do espírito como uma luz brilhante, redentora, libertadora e reveladora.

Lúcifer é a luz divina que desceu ao reino humano (espaço-tempo inconsciente) para liberar e redimir a consciência e possibilitar a manifestação radiante do ser genuíno e eterno.

Lúcifer, "O Luxfero" significa aquele que traz luz à consciência. Muitos grandes iniciados no passado seguiram a luz da estrela brilhante.

Mas Vênus-Lúcifer, em sua origem primitiva, sempre foi a Deusa Iluminadora, a estrela iniciadora.

Ela reina nas sombras anunciando o Reino da Luz, o seu reinado de verdade e justiça!

A Hierarquia dos Dragões


A Hierarquia draconica consiste em quatro etapas básicas. 
Primeiro vem a Grande mãe e o grande pai Dragão que são identificados como o Grande 
Dragão da Luz e o Grande Dragão das Trevas. (caos e ordem) Seus nomes podem variar de tradição para tradição alguns os chama de Tiamat e Mardukou Lam Vis e Nalm Kor ou simplesmente de pai e mãe dragão.

Abaixo desses estão os Grandes Dragões dos elementos (terra, ar, fogo e água). 
Abaixo deles estão colocados os Dragões planetários ou de aspectos elementares. 
O passo final é os Dragões Guardiões, cujo domínio são determinadas pessoas ou coisas (casas, jardins, e tudo o que eles são 
convidados a manter). 
Desses últimos surgem os dragões com os quais você estabelece o contato mais próximo.

Eles serão teus guias, teus professores e 
se você tiver merecimento saberá nome de alguns deles. Naturalmente quando maior na hierarquia do Dragão, maior é o poder e mais distante da compreensão do praticante.

Os Dragões da Luz e as Trevas são os dois maiores, mas também as duas energias mais complicadas de trabalhar. Pois como seres de natureza primordial suas energias estão muito acima das nossas capacidades de canalização e direcionamento. 
Um trabalho mágico com eles é possível para magos e bruxos experientes e já bem 
desenvolvidos na magia dos Dragões. 
Eles podem destruir estruturas e reconstruir paradigmas inteiros.

Depois, há os Reis Dragões dos quatro elementos e direções;
Sayriss,(ar) 
Fafnir(fogo), 
Grael(terra), 
Neioyon(Água). 

Cujas competências são vastas e cuja sabedoria é grande. 
Eles estão no caminho quando você traçar o círculo, semelhante às torres ou guardiões dos círculos wicca.

Abaixo deles neste padrão estão os dragões celestiais planetários, são estes dragões que 
você chama para fins específicos de mágica como você chama um elemental específico para ajudar com tarefas específicas.

Os Dragões mais baixos na hierarquia estão menos distantes de nos e tem mais contato com os humanos, eles costumam ser mais jovens e brincalhões, enquanto os maiores na hierarquia são mais sábios e maduros.
Essas diferenças apontam os métodos para trabalhar com eles. 
O poder e a sabedoria não é uma constante entre os estágios na hierarquia, de fato são bastante variáveis, a diferença está principalmente na quantidade de coisas que o dragão tem influência.

Quanto mais alto, mais aspectos ele influencia. Quanto mais tempo você gasta trabalhando com dragões maior a compreensão da natureza de sua posição. 
É mais fácil trabalhar com o Dragãoguardião, que geralmente se apresenta para te guiar, do que com o tempestuoso Sairyss, Grande rei dragão do ar.



sábado, 14 de julho de 2018

Set e Kundalini

Magia sexual egípcia

Set, é uma divindade egípcia muitíssimo conhecida e cultuada. Seu culto remonta desde 5000 a.C., mas com bases mais conhecidas a partir de 3200 a.C. Em sua trajetória Set sofreu períodos de rejeição e de total culto ao longo da História Egípcia. No período pré-dinástico este não era associado a nenhuma visão negativa, e sim a uma estética positivista. Era associado as metamorfoses decorrentes no ser Humano e das expansões deste, ou seja ao rompimento dos limites e idas além do véu fronteiriço limitante de cada um.
O declínio ao culto de Set ocorreu graças a visão de culto ao Sol e a figura de Rá ter-se disseminado como uma peste negra em sórdidas ruas medievais, ao início da Quarta Dinastia até assumir uma posição de culto supremo. Desde a ascensão da ideia funerária de pirâmides-solares, Set começou a ser posto em descrédito. A última estrutura no qual analisa-se correlações funerárias dos faraós com Set foi a pirâmide de Gizé, onde um orifício no cume desta era exatamente colocado abaixo donde ocorria o ápice luminoso de Alpha Draconis - Estrela associada a Set.
Bem, quanto a parte mitológica de Set, já é sabido por todos, que este foi o destruidor de Osíris e por sua vez aquele que acarretou o nascimento de Hórus, indiretamente e diretamente, permitindo que Hórus trouxesse assim o Novo Aeon. Como dito por Crowley:"Hórus carrega em seu interior Set".
A Kundalini é a Serpente que localiza-se em seu períneo e por sua vez hei de elevar-se e acender todos os seus chacras empreendendo, desta feita, um processo de elevação da sua condição atual a uma condição de maior gama de poder e conhecimento. Pode ser associada a um catalisador se não o próprio como muitos versam. Então o processo de elevação da Kundalini seria um processo de também auto-encontro e auto-conhecimento.
Set, é sua Kundalini. Pois o Xeperu setiano pode muito bem ser correlato a elevação da Kundalini em alguns estágios do acendimento dos chacras. O conceito de Xeperu advém da Lenda dos Dois Irmãos. Este mito retrata como Set, indentificado no conto como o deus Bata, tendo em análise que na época este era uma deidade perseguida, portanto era cultuado com outro nome, sofre uma série de metamorfoses denominadas Xeperu. Set, sendo apenas um colono na Lenda, através de seu "Trabalho Árduo", "Aptidões Mágicas" e uso da "Resistência de Mundo" sofre o Xeperu e torna-se Alpha Draconis (uma Estrela Brilhantíssima na Constelação de Ursa Maior) e "Dei-Ascendido".
O processo de Elevação da Kundalini dá-se da mesma maneira, com o fim do processo transformando o indivíduo em um ser transmigrado e numa condição impreterivelmente superior que seu paupérrimo status anterior.
O primeiro passo é o do "Trabalho Árduo", que no processo de elevação da Kundalini trata-se do estágio preparatório onde o ser começa a desenroscar sua Serpente do períneo e deixá-la ativa para a escalada através do canal de Ida e Pingala permitindo assim o acendimento ou despertar dos chacras. Na preparação, à Ioga assume uma forma importantíssima, principalmente como processo de conhecimento do próprio corpo e de seu funcionamento: "Aquele que conhece os outros é sábio. Aquele que conhece à si mesmo é Iluminado" - Máxima Tao-te-King. O processo de preparação pode ser empreendido solitariamente ou em comunhão com outro Ser de extrema afinidade que tenha o "Encaixe de Vatsyayana Perfeito" ou seja seu Elo Ascenso, sua Dupla, sua Alma-Gêmea através do Ioga Tântrico.
Depois chega-se ao o estágio de psicometabolismo, onde o indivíduo após ter todo o conhecimento do corpo passa a controlá-lo através de Magick ("Aptidões Mágicas") de forma que este torna-se Senhor de si("Aquele que Vence os outros é Potente. Aquele que vence à si mesmo é Forte" - Máxima Tao-te-King)e apruma-se para a Elevação próxima.
Através das "Aptidões Mágicas" gera-se a Alquimia Sexual Real com seu Elo Ascenso ou Ioga Verdadeiro, levando o Ser a elevar à Serpente em direção dos primeiros chacras(Chacras Básicos).O processo mágico é único e adaptável à cada Ser de forma diferenciada. Por sua vez quaisquer quantidade ou miríade de Fórmulas ditas são fúteis. Pois cada Grande Obra é feita diferenciadamente e sem utilizar nenhuma outra como paradigma.
E em derradeiro, a "Resistêcia do Mundo". No último Estágio(tendo em vista que a Kundalini já acendeu os chacras menores),o mago coloca-se em oposição ao Meio Ilusório (utilizando as contradições deste a seu favor ou meramente opondo-se de forma desveladora ao mesmo) para deste modo ascender sua Kundalini aos chacras elevados( e, obviamente, "despertando-os" com este ato)
Ao fim do Processo Todo, o Chumbo tornou-se Ouro; o antigo "Meng"(Inexperiente) tornou-se "Fêng-Hêng-Li"(Plenitude-Duração-Luz ou Plenitude Durável na Luz);um ser que pronunciou a Palavra Eterna(o cerne de Xeperu):"Xeper"("Eu crio a mim mesmo")!