O conceito de Anima Mundi, que se traduz como "alma do mundo", pode ser rastreado até a filosofia grega antiga, especificamente no trabalho do filósofo Platão.
O conceito foi posteriormente adotado e desenvolvido por outros filósofos, como Plotino e os estóicos, e teve uma influência duradoura no pensamento e na literatura ocidentais.
A Anima Mundi é frequentemente vista como um princípio feminino, e às vezes é associada à deusa grega Sophia.
Sophia é frequentemente vista como o aspecto feminino do divino. Em algumas tradições gnósticas, Sophia é vista como a mãe do demiurgo, o ser responsável pela criação do mundo material.
A conexão entre Sophia e o Anima Mundi é que ambas são consideradas manifestações do divino no mundo. Sophia é vista como a personificação da sabedoria e a Anima Mundi é visto como a personificação da alma do mundo. Juntas são consideradas parte integrante da compreensão gnóstica do divino e sua relação com o mundo.
Na crença gnóstica, a Anima Mundi é a essência espiritual que anima toda a criação. É a ideia de que o universo está vivo e tem uma alma ou consciência, separada do plano físico, e que essa alma é a fonte de todo conhecimento espiritual.
Os gnósticos acreditavam que, ao se conectarem com a Anima Mundi, poderiam ter acesso às verdades espirituais ocultas.
O conceito de Anima Mundi, ou "Alma do Mundo", é encontrado também nos ensinamentos dos Oráculos Caldeus.
De acordo com esses textos, o Anima Mundi é uma energia espiritual divina que permeia e anima todo o universo.
Acredita-se que seja a fonte de toda a vida e consciência, e é visto como a ponte entre os reinos físico e espiritual.
A Anima Mundi também é frequentemente associado à ideia da "mente cósmica", ou a consciência coletiva de todos os seres vivos.
Nos Oráculos Caldeus, é dito que através da sintonização com o Anima Mundi, a pessoa pode alcançar uma compreensão mais profunda do universo e de seu lugar dentro dele.
É descrito como um princípio cósmico que permeia o universo e é responsável pela harmonia e ordem do universo.
Também é visto como a conexão entre os reinos material e espiritual.