terça-feira, 26 de setembro de 2017

Patandjáli



Patanjali (em sânscrito: पतञ्जलि , Patañjali) viveu entre 200 a.C. a 400 d.C.. O comentário de Vyasa o define como descendente de Santanu.

Existem diversas lendas sobre este autor, havendo uma que diz ser ele uma encarnação do deus serpente Ananta, ou meio homem meio serpente, ou ainda uma serpente que desejando ensinar o yoga ao mundo, caiu (pat) dos céus nas palmas das mãos abertas (anjali) de uma mulher, que por sua vez o chamou de Patanjali.

Nos documentos de Shadgurusishya pesquisados por Max Muller indicam-se cinco gerações de professores da tradição sânscrita, sendo o primeiro Shaunaka, seguido por Asvalayana, Katyayana, Patanjali e finalmente Vyasa.

Virtualmente nada se sabe sobre a vida de Patanjali, e algumas escolas acreditam que ele é totalmente ficcional.

Patañjali tem a reputação de ser o autor dos Yoga Sutra, bem como do comentário sobre a gramática do sânscrito por Pānini(Ashtadhyayi) que é conhecido Mahābhāsya ou Bhartrihari. Existem também muitos textos da Ayurveda atribuídos a ele. Mas quase todas as escolas acreditam atualmente que estes textos foram escritos por diferentes pessoas em diferentes eras.

Os Yoga Sutra

Os Yoga Sutra compilados por Patanjali provavelmente datam de 150 d.C.. É uma pequena obra, redigida em linguagem muito condensada, constituída por vários aforismos sobre a prática e a filosofia do yoga.

O Yoga é uma das seis escolas da filosofia hindu, um sistema de meditação prática, ética e metafísica.

Patanjali tem sido frequentemente chamado de fundador do Yoga por causa desta obra. Os Yoga Sutra são um tratado sobre o Raja Yoga, baseado na escola Samkhya e no Bhagavad Gita.

Esta obra não faz referência à prática de sacrifícios como condição para a prática. Ao desmistificar este dogma, Patanjali propôs as bases do yoga clássico, opondo-se ao yoga proto-histórico.

Ele baseia o seu trabalho nos Puranas, Vedas e Upanixades, sendo o mais brilhante tratado sobre as escrituras hindus.

Ele também foi o criador do Ashtanga Yoga e do Raja yoga por literalmente descobrir os oito passos do yoga. Eles são os yamas, niyamas, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi.

O Mahābhāsya

O Mahābhāsya ("grande comentário") de Patanjali sobre o célebre Ashtadhyāyi de Panini, um dos três mais famosos tratados sobre a gramática sânscrita. Foi nele que Patanjali, como linguista da ciência indiana, alcançou sua verdadeira fama. O sistema estabeleceu pormenorizadamente o shiksha ("fonéticalogia", incluindo a acentuação) e o vyakarana ("morfologia"). A sua sintaxe é memorável, mas o seu nirukta ("etimologia") é discutível, e esta etimologia naturalmente leva à explicação da semântica. Intérpretes do seu trabalho dizem que ele é um defensor de Panini e opositor das ideias de Katyayana, atacando as suas teorias muito severamente.

DeRose

Luiz Sérgio Alvares DeRose (Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1944), conhecido como DeRose, é um escritor, empresário e iogue brasileiro, conhecido como o sistematizador do Método DeROSE, uma proposta de qualidade de vida e alta performance que possui escolas em cerca de dez países do mundo. As escolas do Método DeROSE operam em um sistema de credenciamento, apesar de serem algumas vezes confundidas com uma grande franquia de ioga.

Seu trabalho já recebeu críticas de áreas da imprensa e de profissionais que realizam trabalhos relacionados à ioga. Atualmente trabalha com outro segmento por levar em consideração a inadaptabilidade da palavra ioga (Yôga) para a comunicação e notadamente chamou a atenção de executivos e atletas,como Lyoto Machida.

Segundo DeRose, seu método é pautado em uma urdidura de técnicas e conceitos, vastamente aplicados desde 1960 em vários setores da sociedade.

DeRose recebeu em 2007, através do Decreto Legislativo nº 85, de 27 de junho, o título de cidadão paulistano.

DeRose começou a lecionar no ano de 1960 e inaugurou sua primeira escola em 1964. Publicou o seu primeiro livro em 1969, aos 25 anos de idade. Fundou a União Nacional de Yôga em 1975. Promoveu o primeiro projeto de lei pela regulamentação profissional em 1978. Organizou o primeiro Congresso Brasileiro de Yôga em 1981. Criou a Confederação Nacional de Yôga em 1988. Fundou a Primeira Universidade de Yôga do Brasil em 1994 (sem reconhecimento governamental) e o Sindicato Nacional dos profissionais de Yôga em 1997.

DeRose recebeu em 2001 e 2002 o reconhecimento do título de Mestre em Yôga (não-acadêmico) e Notório Saber em Yôga pela FATEA – Faculdades Integradas Teresa d’Ávila (SP), pela Universidade de Cruz Alta (RS), pela Universidade Estácio de Sá (MG), pelas Faculdades Integradas Coração de Jesus (SP), pela Câmara Municipal de Curitiba (PR). Nenhum dos títulos têm validade acadêmica. Em 2010, DeRose recebeu o título de Professor Doutor Honoris Causa pelo Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc).

DeRose formou mais de 5000 instrutores no Brasil, Américas e Europa, começou a lecionar aos 16 anos de idade. Com 24 anos de viagens à Índia e mais de 20 livros publicados, ensina o seu método nas Américas e Europa.

Transição para o Método DeROSE

Em 2007, DeRose deixou de trabalhar no segmento do Yôga e passou a trabalhar com o Método DeROSE, uma sistematização de técnicas e conceitos cuja proposta é a de elevar o praticante a um patamar de alta performance e a de melhorar a sua qualidade de vida.

Os seus conceitos baseiam-se na fomentação de boas relações humanas, boa alimentação, boa forma e boa qualidade de vida.

Na parte técnica, faz uso de ferramentas como a reeducação respiratória, administração do stress, técnicas que se propõe a aumentar o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração emocional e da concentração mental.

Críticas

Marcos Rojo Rodrigues, coordenador do curso de Difusão Cultural e Ioga da Universidade de São Paulo contesta a formação autodidata de DeRose e rejeita a existência de duas disciplinas distintas: yôga e ioga (criada por Caio Miranda). Segundo Rodrigues, isso está voltado à promoção pessoal da marca de escolas criada por DeRose.

Obras

DeRose: Quando é preciso ser forte.
DeRose: A Evolução para o Método DeRose.
DeRose: Tratado de Yôga, Yôga Shástra.
DeRose: Tudo o que você nunca quis saber sobre Yôga.
DeRose: Programa do Curso Básico.
DeRose: Eu me lembro...
DeRose: Encontro com o Mestre.
DeRose: Sútras - máximas de lucidez e êxtase.
DeRose: Yôga Sútra de Pátañjali, Uni-Yôga.
DeRose: Mensagens do Yôga, Uni-Yôga.
DeRose: Karma e dharma - transforme a sua vida.
DeRose: Chakras e kundaliní, Uni-Yôga.
DeRose: Meditação e Autoconhecimento, Uni-Yôga.
DeRose: Origens do Yôga Antigo, Uni-Yôga.
DeRose: Corpos do Homem e Planos do Universo, Uni-Yôga.
DeRose: Guia do Instrutor de Yôga, Uni-Yôga.
DeRose: Prontuário de Yôga Antigo.
DeRose: A regulamentação dos profissionais de Yôga, Uni-Yôga.
DeRose: Alternativas de relacionamento afetivo.
DeRose: Yôga: Mitos e Verdades, Uni-Yôga.
DeRose: A Empresa.
DeRose: A Medalha com o ÔM.
DeRose: Anjos Peludos, Egrégora.
DeRose: Prática de Yôga Elementar.
DeRose: Questionando o Yôga, Uni-Yôga
DeRose: Boas Maneiras no Yôga, Uni-Yôga
DeRose: Como Perdi 10kg em Dois Meses
DeRose: Cuando es Preciso Ser Fuerte
DeRose: Encuentro Com El Maestro, Unión International de yoga
DeRose: Faça Yôga Antes que Você Precise
DeRose: Falando Bonito
DeRose: Hiper Orgasmo.
DeRose: Mensagens.
DeRose: Método DeRose - Alta Performance.
DeRose: DeRose Method.
DeRose: Méthode DeRose.
DeRose: Método Para um Bom Relacionamento Afetivo.
DeRose: Método de Boa Alimentação.
DeRose: Método de Boas Maneiras.
DeRose: Meu Nome É Jaya.
DeRose: Origenes Del Yôga
DeRose: Pensamentos
DeRose: Viagens à Índia dos Yôgis.
DeRose: Vocabulário Comparado De Português-Brasileirês.
DeRose: Yo Recuerdo
DeRose: Yôga a Sério
DeRose: Zen Noção
DeRose: Light Exercices
DeRose: Yôga Tem Acento
DeRose: Yôga Avanzado, Editora Unión Nacional de Yôga
DeRose: Não diga a Ióga, diga o Yôga
DeRose: Como perdi 10 kilos em dois meses
DeRose: Código de Ética do Yôga
DeRose: Coisas que a vida me ensinou

Yogini



Yogini é um termo usado para definir a praticante feminina equivalente ao masculino yogi. Ambos buscam os benefícios da união com deus pela disciplina e a prática do yoga. A complexidade intrínseca está na natureza multi-faceada das qualidades femininas de uma yogini que incorpora uma disposição para os aspectos arquetípicos da energia-feminina do divino que diferem significativamente da prática focada de um yogue masculino. A yogini é uma termologia que encontra referência em diversos textos relacionados Hinduísmo, onde seu significado literal é “sacerdotisa” ou buscadora da sabedoria, uma definição que poderia ser mais facilmente ser interpretada como “alquimista,” ou “anjo da mercê”. Uma mulher dedicada à busca do conhecimento espiritual e da introspecção mística que tem muitas faces, da devocional a séria, da impetuosa a feroz; toda estas podem abraçar sob o conceito de uma yogini. Em alguns tipos de yoga tantrico, as dez deusas da sabedoria (ou dakini) servem como modelos para a disposição e comportamento das yoginis.


A palavra usada para se referir a um praticante feminina do yoga, e no contexto da mitologia Hindu, ela pode indicar um ou mais das seguintes características:

Uma mulher ligada ou auxiliar de Durga.

Em vários cultos Tantricos, o termo se refere a uma mulher iniciada por um parceiro sexual, como parte de um ritual tantrico.

Em um contexto mais amplo e geral, uma yogini é uma mulher que possa possui poderes sobrenaturais, incluindo a habilidade de transcender o processo normal do envelhecimento através do internalização do poder reprodutivo conhecidas como urdhva-reta (refinamento ascendente da força-semente) e mesmo da morte, alcançando o divya sharira (corpo divino e imortal). Durante as batalhas de Durga com os demonios (asuras, oito yoginis são descritas terem surgido do corpo de Durga, e ajudaram-lhe na batalha. Em uns textos mais atrasados, o número de Yoginis aumentou para sessenta e quatro. Todas estas yoginis representaram as forças da natureza e da fertilidade, doença e morte, do Yoga e da mágica. Todos as yoginis são adoradas coletivamente, e cada uma é sacralizada em uma posição individual em um templo circular aberto aos céus (Sri Yantra). Um dos templos mais impressionantes das yogini é do século IX o templo das yogini de Chaunsath (sessenta e quatro yogini) é fica situado em Hirapur, Bhubaneshwar distrito de Orissa. Outros dois templos importantes das yoginis são do século X os monumentos em Khajuraho, perto de Chhattarpur e de Bheraghat, perto Jabalpur, ambos dentro Madhya Pradesh.

sábado, 23 de setembro de 2017

Expedición al Tíbet de Ernst Schäfer

La expedición al Tíbet de Ernst Schäfer, dirigida por éste naturalista alemán, tuvo lugar entre abril de 1938 y mayo de 1939 y fue una de varias realizadas en este país asiático por encargo de la organización Ahnenerbe, con el objetivo de realizar investigaciones diversas sobre la geografía, etnografía y fauna y flora del Himalaya, pero también de tipo pseudo-científico, en busca de indicios que confirmasen las teorías impulsadas por la doctrina racista nazi y otras relacionadas con la afición por el ocultismo y el esoterismo de las autoridades del Tercer Reich alemán. Este aspecto y su carácter secreto han alimentado numerosas conjeturas y teoría sobre sus detalles y fines, inspirando a autores de diversas obras literarias de tipo fantástico.

La expedición estaba liderada por Schäfer, quien ya había visitado la región en viajes anteriores, y compuesta por otros cuatro expertos, Karl Wienert, Bruno Beger, Ernst Krause y Edmund Geer, que partieron del puerto de Génova en abril de 1938, junto con una escolta de varios SS. Alcanzaron la capital del entonces Tíbet independiente, Lhasa, a principios de 1939. Durante sus dos meses de estancia en la ciudad prohibida, en el por entonces complejo contexto político creado por la ausencia en designar a un Dalái Lama y el choque de intereses entre China, el Imperio Británico y el Imperio Japonés, la expedición emprendió, con el recelo de Schäfer, gestiones de tipo diplomático en vistas del establecimiento de relaciones entre las autoridades tibetanas y el Tercer Reich, y en concreto sobre los detalles de un posible suministro de armas. Mientras, progresaron los numerosos trabajos de campo, documentando y recopilando muestras de la fauna y flora del Himalaya, explorando su geografía, o tomando datos sobre la población tibetana. El antropólogo de la RuSHA, una de las secciones SS, Bruno Beger, fue el encargado de supervisar las investigaciones en su vertiente racial y ocultista.

Las noticias del empeoramiento de la situación política en Europa decidieron el regreso, desbaratando los planes diplomáticos. Sin embargo, Beger había recopilado datos antropométricos de cerca de 400 personas mientras que Schäfer, experto cazador, guardó un depósito de más de 300 pieles. Entre también el extenso material documental y fotográfico recopilado, se encontraban diversos ejemplares de textos antiguos, como una edición completa de 108 volúmenes del Kangyur, y otras del Mándala, luego conservados en los archivos de la Ahnenerbe y que aparecieron en el búnker del Reichstag.

La expedición alcanzó Alemania en agosto de 1939, en vísperas del comienzo de la Segunda Guerra Mundial, siendo homenajeados por las autoridades y reconocidos por la propaganda y la prensa. Schäfer recibió el Totenkopfring, una distinción personal de Himmler, siendo promovido a la dirección del Instituto de Investigaciones para Asia Interior de la SS- Ahnenerbe, Forschungsstätte für Innerasien und Expeditionen im Ahnenerbe der SS, mientras que Beger, incorporado a la estructura militar de la SS, desempeñó funciones como experto de razas asiáticas durante la guerra. Ambos serían procesados por los aliados al final de la guerra, pero mientras Schäfer pudo alegar en su implicación, Berger fue condenado por su participación en caso de la llamada colección de cuerpos del doctor August Hirt.

Coincidiendo con la salida de los alemanes, en mayo de 1939 alcanzó el Tíbet otra expedición secreta enviada por el gobierno japonés. El amplio material fotográfico sirvió para la realización del film Geheimnis Tibet de 1943.

Ahnenerbe

La Studiengesellschaft für Geistesurgeschichte‚ Deutsches Ahnenerbe e.V.1​(traducido del alemán como "Sociedad para la Investigación y Enseñanza sobre la Herencia Ancestral Alemana"), conocida como Ahnenerbe o también SS-Ahnenerbe, fue una entidad pseudocientífica alemana constituida formalmente en 1935 por dirigentes e ideólogos del Partido Nacionalsocialista Obrero Alemán para realizar y divulgar investigaciones con fines educativos en apoyo de la ideología nazi y en particular, de sus teorías relacionadas con la raza aria en paralelo con sus investigaciones de la raza germana.

En 1940, durante la Segunda Guerra Mundial, la Ahnenerbe fue integrada en la estructura de las SS, organización fundamental del aparato de Estado del Tercer Reich, y dirigida, bajo la presidencia de Heinrich Himmler, por Walther Wüst y Wolfram von Sievers, orientando su actividad hacia expediciones arqueológicas, etnológicas y antropológicas tanto en países sudamericanos como Brasil y Argentina o países del Himalaya. Al final de la guerra, quedó disuelta y sus actividades investigadas en el marco de los juicios de Núremberg, siendo declarada organización criminal en 1946 junto con las SS. Sievers fue juzgado y condenado a la pena capital como criminal de guerra. Por su naturaleza, la Ahnenerbe y su historia son uno de los temas abordados por las controvertidas teorías sobre el ocultismo nazi.

Orígenes: 1935–1939

La Ahnenerbe se registra como fundación a partir de contribuciones el 1 de julio de 1935 por inspiración de Heinrich Himmler, Hermann Wirth y el teórico Walter Darré, con el fin, según establece el auto de acusación del proceso de Núremberg llamado de los médicos:

...realizar investigaciones sobre... la raza indogermánica del norte y divulgar sus resultados de una manera interesante al público.

Más tarde, en 1940, es integrada en las SS como la sección coordinadora etnológica, Ahnenerbe-Stiftung, del Instituto de investigaciones científicas militares, Institut für Wehrwissenschaftliche Zweckforschung. En su organigrama, estaba presidida por Himmler y dirigida por el rector de la universidad de Múnich, el profesor Sturmbannführer-SS Walther Wuest. Su administración en numerosos departamentos fue puesta bajo la responsabilidad del coronel Standartenführer-SS Wolfram Sievers.

Sus actividades se centraron inicialmente en los campos de la antropología y la arqueología con el objetivo de demostrar las teorías de la superioridad racial, defendidas desde los años 1910 por los extremistas de la Sociedad Thule, después adoptadas por la doctrina política de Adolf Hitler.

Expedición al Tibet

La Ahnenerbe patrocinó en 1938 el envío de una expedición al Tibet, única conocida fuera de Alemania a pesar de su carácter secreto, bajo la dirección del biólogo Ernst Schäfer, pese a los recelos de éste sobre la obsesión de Himmler por el ocultismo.

Partió en abril de 1938, llegó al Tíbet en enero siguiente. El equipo incluía a Bruno Berger, quien estudió los cráneos de unas 400 personas para intentar probar que el Tíbet era el lugar de nacimiento de una raza nórdica. Sus primeras conclusiones fueron que los tibetanos estaban en algún punto entre los mongoles y las razas europeas. Otros miembros del equipo eran Edmont Geer y Karl Vinert. Se especula con que Schäfer pudo intentar probar personalmente que el Yeti era una especie de oso y, aunque él no encontró este espécimen, sí envió más de 50 animales a Alemania para realizar un estudio adicional, así como 5000 tipos diversos de grano. El equipo también adquirió 108 páginas del texto sagrado Kangschur.

La expedición terminó formalmente en mayo de 1939, pero Schäfer no publicaría sus resultados hasta 1950, con el título: Festival of the White Gauze Scarves: A research expedition through Tibet to Lhasa, the holy city of the god realm.

Actividades en el Cáucaso

La Ahnenerbe realizó varias actividades en el Cáucaso, principalmente en la zona del monte Elbrús y las zonas de restos líticos cercanos al mismo, así como antiguos asentamientos de los alanos. Se especula con que la Ahnenerbe buscaba la conexión entre los arios y/o godos con las construcciones prehistóricas de la zona.

Se han hallado en la zona restos de los trabajos de Ahnenerbe, en el verano de 2015 se encontró un maletín con los emblemas de Ahnenerbe con un extraño cráneo no humano, se halló un anillo y un uniforme nazi y unos 200 cuerpos de soldados alemanes que habían sido sepultados por un alud. También se encontró un mapa detallado de la zona de Adigueya y hay detalles de la llamada "operación Edelweiss" de la Wehrmacht que subió al monte Elbrús, la montaña más alta de Europa. Esta expedición la realizó el 49º Cuerpo de Montaña de la Wehrmacht que acampó en Maikop, entre los ríos Psheja y Pshish se establecieron los regimientos de tanques Germania y Nordland. En el otoño de 1942 se estableció en el aeropuerto de Maikop la 3ª escuadrilla del 14º grupo de reconocimiento, que contaba con aviones bimotores de reconocimiento Fw-189 altamente equipados para realizar reconocimientos.

Antes de comenzar las hostilidades de la Segunda Guerra Mundial, el ejercito alemán ofreció colaboración a la URSS para realizar una carretera de montaña entre Pitsunda, costa del Mar Negro, hasta Ritsa, reserva natural en la que se ubica el lago Ritsa. La colaboración se debió, como luego se supo, al interés de Alemania de utilizar las aguas de un manantial en una cueva situada bajo el lago Ritsa para la fabricación de plasma sanguíneo humano ya que la Ahnenerbe había establecido que la composición de la misma era ideal para dicho fin.

1939–1945

A partir de 1939 y durante la II Guerra Mundial, la Ahnenerbe dirigida operacionalmente por Wolfram Sievers organizó, según las directrices de Himmler, el tráfico de seres humanos destinados a los experimentos de los científicos e investigadores SS asociados y su aprovisionamiento en materiales y equipamiento, aunque no supervisó la pertinencia técnica de los trabajos.

Crímenes en el Instituto Anatómico de Estrasburgo

Los prisioneros que sufrieron estos experimentos, considerados posteriormente como crimen contra la humanidad, procedían principalmente del campo de Natzweiler y Dachau, cuyas instalaciones y equipamiento estaban a disposición expresa de la Ahnenenrbe para las investigaciones que dirigía de manera especialmente activa el Prof. Hauptsturmfuehrer-SS August Hirt y el Dr. Sigmund Rascher, del Instituto Anatómico de la Reichsuniversität de Estrasburgo.

1946: condena

Las evidencias aportadas de la colección del profesor Hirt y los experimentos de Dachau y Struthof consiguieron que la sala tribunal militar I del juicio de Núremberg, conocido como «proceso de los doctores», condenase el 26 de octubre de 1946 a la pena de horca al coronel Wolfram Sievers por los asesinatos, brutalidades, torturas y demás actos inhumanos en los que participó esta organización. La pena fue ejecutada el 2 de junio de 1948, siendo el único miembro conocido de la Ahnenerbe que fue ajusticiado.

Experimentos

Se consideró que la Ahnenerbe procuró los recursos para que se llevaran a cabo diversos experimentos con criminales condenados y ejecutados en los campos de concentración de Dachau y Struthof-Natzweiler, como establece el documento o sentencia del juicio de los doctores.

Resistencia a altitud: dentro de cámaras de despresurización en Dachau, numerosos prisioneros sufrieron la muerte;
Inyecciones de cepas de malaria y extractos de glándulas de mosquito;
Resistencia a congelación: el 15 de agosto de 1942, Rascher emprendió estudios de congelación sometiendo a bajas temperaturas a prisioneros en Dachau en beneficio de la Luftwaffe.
Infección de heridas con gas mostaza;
Potabilización de agua marina: los prisioneros eran privados de alimento y la única bebida suministrada eran diferentes variantes de agua marina tratada químicamente;
Inoculación de ictericia;
Inoculación de tifus.

Creencia Intraterrestre

La creencia en la Tierra hueca o creencia intraterrestre es una afirmación de que dentro del planeta Tierra existen civilizaciones subterráneas muy evolucionadas (llamados «intraterrestres»).

Descripción de la creencia

Los defensores de esta creencia propugnan que existen dos aperturas, una en cada polo, que son custodiadas y mantenidas en secreto por algunos gobiernos del mundo, así como un sistema de galerías destinado a comunicar lugares distantes a través del subsuelo.

Otras versiones de la creencia afirman que en el interior de la Tierra flota un sol que da vida a una tierra interior y habitada sin noches, con clima tropical y gravedad de 6,7 g. Otras afirman que el movimiento de las placas tectónicas se debe a que la Tierra está aumentando de tamaño. En el centro de las aperturas de cada polo no habría gravedad y el mar se hundiría por una de ellas hasta salir por la otra, lo que serviría de ruta naval y migratoria hacia el interior. De modo afín a otras hipótesis o teorías conspiranoicas, se sostiene que este conocimiento está oculto debido a una gran conspiración en la que «están involucrados los dirigentes mundiales, la NASA, Google Earth» etc, que conocen perfectamente el tema pero se han confabulado para ocultarlo.

Otro argumento común entre los creyentes es que la exploración del interior de la Tierra no ha sido significativa, ya que la máxima perforación, realizada en el Pozo Superprofundo Kola en Siberia, es de 12,3 km, el 0,1 % del diámetro terrestre.

Referencias literarias

El Nuevo Testamento

El escritor cristiano Pablo de Tarso escribió:

10 para que en el nombre de Jesús se doble toda rodilla de los que están en los cielos y en la tierra, y debajo de la tierra;
11 y toda lengua confiese que Jesús, el Cristo, es el Señor, para gloria de Dios Padre.
Apóstol san Pablo, en Carta a los filipenses (2.10-11)
El escritor cristiano Juan el Evangelista escribió:

Y ninguno, ni en el cielo ni en la tierra ni debajo de la tierra, podía abrir el libro, ni aun mirarlo.
Apóstol san Juan, en Apocalipsis (5.3)
Sin embargo, hay que considerar que teológicamente, en la cultura judeocristiana la expresión "debajo de la tierra" hace referencia al lugar de los muertos o a la sepultura. Además, antiguamente, debido a la influencia griega, se creía que el infierno estaba ubicado en el interior de la Tierra.

Literatura de Julio Verne

Julio Verne es el autor más representativo con su novela Viaje al centro de la Tierra (1864). En este libro se cuentan las aventuras de unos personajes que siguen una ruta intraterrestre, atravesando desde Islandia hasta Sicilia, y encontrándose incluso con océanos subterráneos y criaturas prehistóricas.

En otra de sus novelas, "Aventuras del Capitán Hatteras" (1866), uno de los personajes, el doctor Clawbonny, enumera las creencias de la época ―entre las que incluye la de la Tierra hueca― para luego descartarlas.

Literatura de Edgar Allan Poe

La novela de Edgar Allan Poe, La narración de Arthur Gordon Pym (1833), relata cómo el héroe y su compañero tienen un terrorífico encuentro con seres del interior de la Tierra.

Literatura de H. P. Lovecraft

La sombra más allá del tiempo (1936) de H. P. Lovecraft describe una raza antigua y subterránea que dominó la Tierra hace 150 millones de años y que, desde entonces, en el refugio de la Tierra interior, ha inventado aviones y vehículos atómicos, y domina el viaje en el tiempo y la percepción extrasensorial.

Literatura de John Uri Lloyd

Etidorhpa, or, the end of the earth: the strange history of a mysterious being and the account of a remarkable journey (‘Etidorhpa,o el final de la Tierra: la extraña historia de un ser misterioso y el relato de un extraordinario viaje’, 1895) ―de John Uri Lloyd (1849-1936)― relata un viaje al interior de la Tierra, mostrando varias especulaciones metafísicas. Trata sobre una visita casi fantasmal a un estudioso de lo oculto que viene a relatar su pasado como miembro de una logia a la que traicionó revelando sus secretos, teniendo como castigo un viaje al interior de la Tierra, abandonando su humanidad paulatinamente para ser depositario de conocimientos.

Creencias y referencias místicas y culturales

Origen de los seres intraterrestres en civilizaciones antiguas

La escritora ocultista ucraniana Helena Blavatsky creó el mito de Agharta, un país subterráneo ―en cavernas y túneles, no en una Tierra hueca con un sol interno― con capital en Shambhala,bajo el desierto de Gobi, donde vive el Rey del Mundo que controla el planeta entero desde hace siglos.

Origen en los habitantes de los continentes perdidos

El escritor Hwee-Yong Jang, en El Proyecto Gaia afirma ―sin aportar pruebas― que en el interior de la Tierra se encuentran los supervivientes de los continentes desaparecidos del océano Atlántico y del Pacífico ―como la Atlántida, Lemuria, Hiperbórea, etc.―, y que han formado una civilización mucho más desarrollada que la nuestra. También afirma que estos seres humanos se comunican con la superficie e incluso con seres de otros mundos mediante supuestas «puertas oceánicas» (como el Triángulo de las Bermudas) u otros lugares, como cimas de montañas o «lugares de poder» (Stonehenge o el Cabo de Finisterre).

Origen extraterrestre

Existen asimismo varias creencias que ponen a estos seres intraterrestres como seres originalmente venidos de otros mundos (extraterrestres) mucho antes de la aparición del ser humano, y que habrían escogido estos túneles subterráneos como lugares para vivir. Es por ello que hay quienes indican que también deberían ser estudiados por la ufología.

Germanenorden

Germanenorden o la Orden germánica, era una sociedad secreta en Alemania a inicios del siglo XX. Fundada por varios ocultistas alemanes prominentes en 1912, cuyo símbolo era una esvástica, tuvo una estructura fraternal jerárquica semejante a la masonería.

Enseñó a su iniciados las ideologías nacionalistas de la superioridad de la raza nórdica, el antisemitismo así como ciencias ocultas, y filosofías casi mágicas.

Un fragmento histórico importante de esta orden germánica fue la Thule Gesellschaft o la Sociedad de Thule, creado en agosto de 1918 bajo la iniciativa de Rudolf Glauer, que posterior cambió su nombre por el de Barón von Sebottendorff. Este grupo llevó al Deutsche Arbeiterpartei (DAP) y posteriormente al NSDAP o partido nazi.

Algunos dicen que el Deutsche Arbeiterpartei (posteriormente Partido nazi o NSDAP) cuando estuvo bajo el liderazgo de Adolf Hitler, era un frente político para la sociedad secreta.