quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Arnold Krumm-Heller - PALEOEPIGRAPHIA

 

PALEO (antigo) e EPIGRAPHIA (ciência que se dedica ao estudo das inscrições e a interpretação de sua chave). Por essa razão, nos estudos que estamos realizando, não nos interessa somente as Runas (sistema pré-histórico de escrita) mas também, os Lithos ou Pedras com suas intricadas inscrições e os
locais onde os mesmos se encontram. Em Espanha encontramos dolmens, galerias, cavernas e também escavações , como por exemplo , a COVA do CERRO DE LOS SANTOS com suas gravações rupestres onde aparecem umas sacerdotisas nórdicas –que provam, de uma maneira irrefutável que também a Espanha foi invadida por essa raça primitiva. Nessa mesma cova, base do estudo e livro aberto para qualquer investigação do gênero o mais interessante e mesmo o mais curioso que encontramos são certas ferraduras ou figuras determinadas que tem essa forma aproximada. Entretanto, o que mais desperta a atenção é que esses mesmos detalhes ou caracteres rúnicos se encontram igualmente no México, -no México pré–histórico, onde Existem aos milhares e aos quais se tem dado as mais disparatadas explicações. Teve Wirth que se contrapor a todas essas afirmações e fazer compreender que tudo aquilo não era mais que um ideograma, característico do movimento do Sol durante o inverno. Nesse particular, sabemos que o Sol, no seu movimento aparente durante o Verão forma um grande arco e outro menor no solstício do inverno e superpondose um arco ao outro, obtém-se uma espécie de ferradura labiríntica, a que acima nos referimos.
Esses mesmos labirintos ou hieróglifos, são, como o expressavam os antigos e todos primitivos de procedência nórdica (alemães, escandinavos) e nos legaram em suas inscrições rupestres.
As inscrições que se encontram na Espanha e América são idêntico ás da Finlândia e outros países do norte da Europa, sendo, para nossa estranheza, também encontrados em Cuba e na Argentina. As religiões, posteriores se encarregaram de plagiar essas gravações labirínticas e nos recordamos , a propósito, das que se encontram na parede da catedral de Chartres e na Collegiada de São Quitin e de muitas outras na Espanha, que os historiadores creem tomadas de motivos egípcios, gregos ou romanos, quando não é assim. Estudos sobre pré-história provaram que tudo isso nos vem da religião do Sol (base da religião Cristica ou Cristã) que tiveram os povo primitivos .Ainda mais. O bastão ou báculo que serve de símbolo aos bispos, já foi utilizado pelos sacerdotes do Sol, e verificamos que aquele que serviu a QUETZALCOATL não foi um báculo de Pastor, como asseguram os católicos, mas um símbolo representativo do Poder que já era conhecido nessa época, pois quando existiu esse Messias mexicano ainda não se conhecia o Cristianismo e muito menos com sua investidura católico-romano. Muitas vezes, essas figuras que mencionamos, simulando ferraduras, apresentamse unidas a pinturas de aves.
Para apreciarem devidamente o assunto recomendamos aos nossos leitores que leiam um resumo que traz a Enciclopédia Espassa, sobre o Cerro do Colorado da Argentina, onde aparece uma vae tendo por cabeça esse arco, ferradura ou curva de báculo. Leopoldo Lugones, o grande estudante e grande poeta, que fez investigações nessa caverna e que a qualifica de pré-histórica , encontrou mais de cento e cinquenta figuras do mesmo gênero, quase todas brancas, imitando guerreiros alados e alguns animais, entre eles, esse pássaro estranho que acabamos de descrever. Figuras iguais foram por nós vistas na Colômbia, Fagagativa e no México, onde elas existem em verdadeira profusão.
Conhecemos os labirintos da Grécia, sobretudo aquele que se relaciona com o Minotauro. Basta ,para isso, estudar as lendas, onde se adverte com toda clareza, que esses caminhos intricados não são mais nem significam outra coisa que descrições da marcha solar. Muito bem, o arco menor que descreve o Sol ao iniciar-se o inverno, é o A do alfabeto rúnico. É a runa A com que tudo começou no seu principio e quando Cris to disse: EU SOU O ALFA E O OMEGA (a primeira letra e a última do alfabeto grego), quis dizer que ele era o principio e o fim do ano solar. O mais curioso, porem, é que a última runa é representada por dois A unidos, pois é uma letra que simboliza o tempo é a Odil ou Vida e a central é o Olin Mexicano ou movimento. Ela também representa o segredo da quadratura do circulo e nela esta também encerrada a Magia das vogais IEOUA (JEOVA) o anjo de nosso sistema terrestre, assim denominado pelos semitas.
Temos a certeza de que muitos de nossos leitores nos escreverão ao encontrarem essas mesmas inscrições a que nos referimos, já como partes de outras ou isoladamente e observarão que as runas tem sua Cabala, sua magia especial, onde se radica a chave de todo o ocultismo.